Banner Portal
Quando a língua é paterna
PDF

Palavras-chave

Antiguidade
Latim
patria lingua
patrius sermo
nome da língua

Como Citar

AQUINO, José Edicarlos de. Quando a língua é paterna: os sentidos das expressões sermo patrius e patria lingua na Antiguidade. Línguas e Instrumentos Linguísticos, Campinas, SP, v. 23, n. 46, p. 224–247, 2020. DOI: 10.20396/lil.v23i46.8659716. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8659716. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O objetivo do presente ensaio é de analisar, no conjunto das expressões que são empregadas na Antiguidade para nomear as línguas, os sentidos construídos em torno das expressões sermo patrius e patria lingua.Procuramos demonstrar o efeito da modificação do status e do imaginário sobre a língua latina na forma como ela é nomeada. Dessa forma, chegamos à afirmação de que o status e a relação das línguas não são fixos, que seu funcionamento e, em articulação, sua nomeação podem mudar ao longo da história.

https://doi.org/10.20396/lil.v23i46.8659716
PDF

Referências

AUROUX, Sylvain. (1992). A revolução tecnológica da gramatização. Campinas: Editora da UNICAMP.

BATANY, Jean. (1982). L’amère maternité du français medieval. Langue Française, Paris, v. 54, n. 1. p. 29-39.

BENVENISTE, Émile. (1995). O vocabulário das instituições indo-europeias. Campinas: UNICAMP, v. 2.

CHANTRAINE, P. (1937). Quelques emprunts du grec au latin. Revue des Études Latines, Paris, n. 15, p. 88-91.

COLOMBAT, Bernard; FOURNIER, Jean-Marie; PUECH, Christian. (2017). Uma história das ideias linguísticas. São Paulo : Contexto.

DUBUISSON, Michel. (2004). Le pouvoir et la langue: le cas du latin classique. Cahiers de l’ILSL, n. 17, p. 33-43. ________. (1981). Utraque lingua. AC, n. 50, p. 274-286.

EINHARD. (1880). The Life of Charlemagne. Trad. Samuel Epes Turner. New York: Harper & Brothers.

GABBA, Emilio. (2000). Il latino come dialetto greco. In: Roma arcaica: storia e storiografia. Roma, Edizioni di Storia e Letteratura, p. 159-164.

GRONDEUX, Anne. (2008). La notion de langue maternelle et son apparition au Moyen Age. In: VON MOOS, Peter (Éd.). Zwischen Babel und Pfingsten / Entre Babel et Pentecôte. Zurich : Berlin : Lit Verlag, p. 339-356

ORLANDI, Eni P. (2002). Língua e conhecimento linguístico: para uma história das ideias linguísticas no Brasil. São Paulo: Cortez.

OVÍDIO. (1936). Les Métamorphoses. Trad. J. Chamonard. Paris : Librairie Garnier Frères,.

OVÍDIO. (2000). Le metamorfosi. Trad. Guido Paduano. Torino: Giulio Einaudi editore.

ROCHETTE, Bruno. (2009). Les noms de la langue en latin. Histoire Epistémologie Langage, v. 31, n. 2, p. 29-48.

TOMBEUR, Paul. (2005). Maternitas dans la tradition latine. CLIO. Histoire, femmes et sociétés, Toulouse, n. 21, p. 1-6.

VEYNE, Paul (Org.). (2009). História da vida privada: do Império Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras.

WOLFF, Philipee. (1970). Les origins linguistiques de l’Europe occidentale. Paris : Hachette.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Línguas e Instrumentos Línguísticos

Downloads

Não há dados estatísticos.