Resumo
Mariangela Joanilho apresenta uma discussão da metáfora com base em teóricos que consideram o político como proprio das práticas de linguagem: Michel Pecheux, Eni Orlandi, Jacques Ranciere, Eduardo Guimarães. A partir da analise do acontecimento enunciativo a inscrição da palavra "diálogo" no cassetete de um policial destacado para vigiar um protesto de camelos em São Paulo em 1999, a autora mostra a forma dissensual de funcionamento da metáfora, enquanto lugar de subjetividade.
Referências
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