Banner Portal
From automatic discourse analysis to the desire subject discourse
PDF (Português (Brasil))

Keywords

AAD-69
Psychoanalysis
Resistance.

How to Cite

SOUZA, Sérgio Augusto Freire de. From automatic discourse analysis to the desire subject discourse: psychoanalytical reflections on Michel Pêcheux’s theory of discourse. Línguas e Instrumentos Linguísticos, Campinas, SP, n. 44, p. 317–339, 2019. DOI: 10.20396/lil.v0i44.8657819. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8657819. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Discourse Analysis has its inaugural moment when Analyse automatique du discours (AAD-69) came out i 1969. From its inception, the notion of subject has been present as one of the many organizers of the epistemological processes of the theory. But the notion of subject is not any notion. A notion of contingent subject is called upon. The subject in the theory is summoned by ideology and barred by the unconscious. This article aims to follow the emergence of this notion and to map its pathway in relation to the theory development. From a descriptive place for the unconscious subject, we propose a move to a dynamic feature for this subject. At the same time ideology tries to define meanings within its scope, it also produces instinctual resistance that ultimately provokes and permits ideological disidentification. The article is divided into three parts. In the first part, we return to the theoretical constitution of Discourse Analysis, briefly revisiting its phases and constructs to understand how psychoanalysis appears in the aggiornamento of Pêcheux's theory. In a second moment, we bring to the discussion the text “There is only cause for what fails” (PÊCHEUX, 1978), in which Pêcheux rectifies previous positions and emphasizes the theoretical, political and historical value of failure, thus evidencing the link with presence of psychoanalysis in relation to the subject. Finally, we conclude by pointing to a broadening of the analysis that goes beyond recurrences and aims at the interpretation of the subject's resistance policies, based on psychoanalysis. By so thinking, discourse can be understood in its constitutive contradiction of the same and the different producing meaning and subjectivity in its double aspect, that of ideology and the unconscious.

https://doi.org/10.20396/lil.v0i44.8657819
PDF (Português (Brasil))

References

ACHARD, P. (2007). “Memória e produção discursiva do sentido”. In: ACHARD, P.; DAVALON, J.; DURAND, J-L; PÊCHEUX, M.; ORLANDI, E. Papel da Memória. 2. ed. Campinas: Pontes.

ALTHUSSER, L. (1996). “Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado [1969]”. In: ZIZEK, S. Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, p. 105-142.

ALTHUSSER, L. (1984). “Freud e Lacan”. In: ALTHUSSER, L. Freud e Lacan. Marx e Freud. Rio de Janeiro: Graal, p. 47 a 71.

ANDRÉ, J.; FUCHS, C. (1997). Ordinateurs, programmation et langues naturelles. Tours: Meme.

BARTHES, R. (1997). Lição. Lisboa: Edições 70.

CALLIGARIS, C. (2019). Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. São Paulo: Planeta do Brasil.

CONEIN, B; COURTINE, J. J.; GADET, F.; MARANDIN, J. M.; PÊCHEUX, M. (1981) Matérialités discursives. Lille: Presses Universitaires de Lille.

FREUD, S. (2019). O infamiliar [Das Unheimliche] [1919]. Belo Horizonte: Autêntica.

FREUD, S. (2013). A pulsão e seus destinos [1915]. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica.

GADET, F.; HAK, T. (org) (1997). Por uma análise automática do discurso. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp.

GADET, F.; LÉON, J.; MALDIDIER, D.; PLON, M. (1997). “Apresentação da conjuntura em linguística, em psicanálise e em informática aplicada ao estudo dos textos na França, em 1969”. In: GADET, F.; HAK, T. (org). Por uma análise automática do discurso. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp.

HAROCHE, C.; PÊCHEUX, M.; HENRY, P. (2007). “A semântica e o corte saussuriano: língua, linguagem e discurso”. In: BARONAS, Roberto L. (Org.). Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. São Carlos: Pedro & João Editores.

HELSLOOT, N.; HAK, T. (2007). Pêcheux's contribution to Discourse Analysis. FORUM: qualitative social research. Vol 8 n 2, Art 1. Berlin.

HENRY. P. (2013). A ferramenta imperfeita: língua, sujeito e discurso. 2. ed. Campinas: Editora da UNICAMP.

HERBERT, T (PÊCHEUX, M.). (1995). Observações para uma teoria geral das ideologias. Rua, 1, Campinas: Editora da Unicamp, p. 63-89.

HERBERT, T. (PÊCHEUX, M.). (2011) “Reflexões sobre a situação teórica das ciências sociais e, especialmente, da psicologia social”. In: ORLANDI, E. (Org.). Análise de discurso: Michel Pêcheux. Textos escolhidos por Eni Orlandi. Campinas: Pontes, p. 21-54.

LACAN, J. (1982). O Seminário, livro 20 –mais, ainda... . Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

LACAN, J. (1998). O seminário, livro 11 – os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

LACAN, J. (2005). O Seminário, livro 10 – a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

LACAN, J. (2005). “O simbólico, o imaginário e o real”. In: LACAN, Jacques. Nomes-do-Pai. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

MALDIDIER, D. (Org.) (1990a). La inquietude du discours: textes de Michel Pêcheux choisis e présentés par Denise Maldidier. Paris: Éditions des Cendres.

MALDIDIER, D. (1990b). “(Re)lire Michel Pêcheux aujoud’hui”. In: MALDIDIER, D.(Org.). La inquietude du discours: textes de Michel Pêcheux choisis e présentés par Denise Maldidier. Paris: Éditions des Cendres.

MARIANI, B. (2012). “Larissas: ou quando a falta do sentido faz sentido outro”. (2012). In: MARIANI, B.; ROMÃO, L. M. S.;

MEDEIROS, V.(orgs). Dois campos em (des)enlaces: discursos em Pêcheux e Lacan, Rio de Janeiro: 7Letras. MAZIÈRE, F. (2007). A análise do discurso: história e práticas. São Paulo: Parábola.

NARZETTI, C. (2012). O projeto teórico de Michel Pêcheux: de uma teoria geral das ideologias à Análise do Discurso. São Paulo: Annablume; Manaus: Fapeam.

ORLANDI, E. (1999). Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 1999.

ORLANDI, E. (1996). Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis, Vozes.

PÊCHEUX, M. (1990). O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes.

PÊCHEUX, M. (1997). “A Análise de Discurso: três épocas”. In: GADET, F.; HAK, T. (org). Por uma análise automática do discurso. 3 ed. Campinas: Ed. Unicamp, p. 61- 162.

PÊCHEUX, M. (1988). “Só há causa daquilo que falha ou o inverno político francês: início de uma retificação”. In: PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Ed. Unicamp.

PÊCHEUX, M. (1990). “Remontons de Foucault à Spinoza”. In: MALDIDIER, D. (Org.). La inquietude du discours: textes de Michel Pêcheux choisis e présentés par Denise Maldidier. Paris: Éditions des Cendres.

PÊCHEUX, M. (1988). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Editora da Unicamp.

PÊCHEUX, M. (1997). “Análise Automática do Discurso - AAD-69”. In: GADET, F.; HAK, T. (org). Por uma análise automática do discurso. 3 ed. Campinas: Ed. Unicamp, p. 61- 162.

PÊCHEUX, M.; GADET, F (2011). “A língua inatingível”. In: PÊCHEUX, M. Análise de discurso: textos escolhidos por Eni Puccinelli Orlandi. Campinas: Pontes.

PÊCHEUX M.; FUCHS, C. (1997). “A propósito da Análise Automática do Discurso: atualização e perspectivas”. In: GADET, F.; HAK, T.(org). Por uma análise automática do discurso. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp p.163-252.

SAFATLE, V. (2007). Lacan. São Paulo: Publifolha.

SOUZA, S. A. F. (2014). Análise de discurso: procedimentos metodológicos. Manaus: Census.

SOUZA, S. A. F. (2006). Conhecendo análise de discurso: linguagem, sociedade e ideologia. Manaus: Valer.

TFOUNI, L.; PROTTIS, M.; BARTIJOTTO, J. (2017). ... lá onde o amor é tecido de desejo ...: lalangue e a irrupção do equívoco na língua. Cad. Psicanál. (CPRJ), Rio de Janeiro, v. 39, n. 36, p. 141-159, jan./jun.

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Línguas e Instrumentos Linguísticos has a Creative Commons (CC license, preserving the integrity of the articles in an open access environment – to copy and reproduce the material in any means or format; adapt – remix; transform and build over the material. The journal remain with the rights to publish without restrictions.

Downloads

Download data is not yet available.