Banner Portal
Alguns apontamentos para uma história da HIL na França e no Brasil
PDF

Palavras-chave

História das ideias linguísticas
Institucionalização
Disciplinarização.

Como Citar

COSTA, Thaís de Araujo da. Alguns apontamentos para uma história da HIL na França e no Brasil. Línguas e Instrumentos Linguísticos, Campinas, SP, n. 44, p. 9–34, 2019. DOI: 10.20396/lil.v0i44.8657785. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8657785. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar algumas considerações sobre o processo de institucionalização e disciplinarização no Brasil e na França da História das Ideias Linguísticas (HIL), notadamente daquela que se desenvolve a partir da articulação com a Análise de Discurso de origem francesa (AD). Para tanto, buscar-se-á responder a três perguntas norteadoras: 1) em que consiste a articulação entre HIL e AD?; 2) como se constitui a relação entre o lugar do analista de discurso e o do historiador das ideias linguísticas; e 3) qual a diferença entre História das Ideias Linguísticas e Historiografia Linguística?

https://doi.org/10.20396/lil.v0i44.8657785
PDF

Referências

ALTMAN, C. (2012). “História, estórias e Historiografia da linguística brasileira”. In: Todas as Letras, v.14, n.1, p.14-37.

AUROUX, S. (2009). A revolução tecnológica da gramatização (1992). Trad. Eni P. Orlandi. Campinas, SP: Editora da UNICAMP. 2ª. ed.

AUROUX, S. (1988). "Pour une histoire des idées linguistiques". In: Revue de Synthese: IV' S. n.3-4, p.429-441.

BALDINI, L. et. al. (2018). “História das ideias linguísticas e análise do discurso: o corte epistemológico”. In: Fragmentum n.52. Santa Maria: Editora Programa de Pós-Graduação em Letras, UFSM, p.15-33.

COLOMBAT, B.; FOURNIER, J.M et PUECH, C. (2010). Histoire des idées sur le langage et les langues. Paris: Kliincksieck.

FERREIRA, A. C. F. (2018). “A Análise de Discurso e a constituição de uma História das Ideias Linguísticas do Brasil”. In: Fragmentum n.Especial. Santa Maria: Editora Programa de Pós-Graduação em Letras, UFSM, p.17-47.

HENRY, P. (2010). “A História não Existe?”. In: Gestos de Leitura: da História no Discurso. Campinas: Editora da Unicamp, p.23-48.

HORTA NUNES, J. (2008). “Uma articulação da análise de discurso com a história das ideias linguísticas”. In: SCHERER, Amanda E.;

PETRI, V. (Orgs.). Língua, Sujeito e História. v.18. n.37. Santa Maria, UFSM: Programa de pós-graduação em Letras, p.107-133.

KOERNER, K. (1978). “Four types of history writing in linguistics”. In: Toward a historiography of linguistics selected essays. Amsterdam: Jonh Benjamins B.V., p.55-69.

KOERNER, K. (1996). “Questões que persistem em historiografia linguística”. In: Revista Anpoll, n.2, p.45-70.

KOERNER, K. (2014). “História da linguística”. In: Revista Confluência. n.46. Rio de Janeiro, p.9-22.

KUHN, T. (1983). La strutucture des révolutions scientifiques (19621970). Paris: Flammarion.

MARIANI, B. (1998). O PCB e a imprensa: os comunistas no imaginário dos jornais (1922-1989). Rio de Janeiro: Revan; Campinas, SP: UNICAMP.

MITTMANN, S. (2010). “Heterogeneidade constitutiva, contradição histórica e sintaxe”. In: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo, v.6, n.1, p.85-101.

ORLANDI, E. (2003). “Vão surgindo sentidos”. In: Discurso Fundador. Campinas, SP: Pontes. 3ª ed.

ORLANDI, E (org.). (2001). História das idéias linguísticas: Construção do saber metalinguístico e a constituição da língua nacional. Campinas, SP: Pontes e Cáceres, MT: Unemat Editora.


ORLANDI, E. (2005). “A Análise de Discurso em suas diferentes tradições intelectuais: O Brasil”. In: I Seminário de Estudos em Análise do Discurso (SEAD). Porto Alegre, Anais. Porto Alegre: UFRGS. Disponível em: http://www.ufrgs.br/analisedodiscurso/anaisdosead/1SEAD/Confere ncias/EniOrlandi.pdf. Acesso em: 20 de junho de 2015.

ORLANDI, E.; GUIMARÃES, E. (1996). Língua e cidadania: O português no Brasil. Campinas, SP: Pontes.

ORLANDI, E.; GUIMARÃES, E. (2002). Institucionalização dos estudos da linguagem: a disciplinarização das ideias linguísticas. Campinas, SP: Pontes.

PÊCHEUX, M.; FUCHS, C. (2010). “A propósito da análise automática do discurso: atualização e perspectivas (1975)”. In: GADET, F.; HAK, T. (Org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: Editora da UNICAMP, p.163-252.

PÊCHEUX, M. (2006). Discurso: estrutura e acontecimento. Campinas, SP: Pontes.

PUECH, C. (Org.). (2006). “Histoire des idées linguistiques et Horizons de rétrospection". Vol.1. In: Histoire Epistémologie Langage, t.XXVIII 1. SCHERER, A.E.; SOUSA, L.M.A.; MEDEIROS, V.; PETRI, V. (2014). “O lugar dos estudos franceses na constituição de uma memória da Análise de Discurso no Brasil”. In: Letras, Santa Maria, v.24, n.48, p.13-28.

SWIGGERS, P. (1998). “Filologia E Lingüística: enlace, divórcio, reconciliação”. In: Filologia e Lingüística Portuguesa, n.2, p.5-18.

SWIGGERS, P. (1996). “Jean‑François Thurot”. In: STAMMERJOHANN, H. (Ed.). Lexicon grammaticorum: Who’s who in the history of world linguistics. Tübingen: Max Niemeyer Verlag, p.918‑919.

SWIGGERS, P. (2010). “História e historiografia da linguística: status, modelos e classificações”. In: Revista Eutomia, Ano III, v. 2.

ZOPPI-FONTANA, M. G.; DINIZ, L. (2008). “Declinando a língua pelas injunções do mercado: institucionalização do português língua estrangeira (PLE)”. In: Estudos Lingüísticos, São Paulo, 37 (3), p.89119.

ZOPPI-FONTANA, G. (2013). “Presentación: Análisis del discurso en Brasil: teoría y práctica”. In: Signo y Seña, n. 24, p.3-9.

A revista Línguas e Instrumentos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.