O monismo anômalo impede a causação mental?
Donald Davidson enfrenta seus críticos
Palavras-chave:
Monismo anômalo, Superveniência, Causação mental, Não reducionismoResumo
O artigo trata da discussão travada entre Donald Davidson e os defensores do materialismo redutivo (Jaegwon Kim entre outros) em torno da alegada “ineficácia causal” do mental que a doutrina da superveniência (indispensável ao “monismo anômalo”) implica. Para defender sua posição, a da eficiência causal particular (heteronômica ou não estrita) do mental, Davidson lançará mão da distinção entre “relações causais” (estabelecidas entre eventos particulares) e “explicações causais” (que, se forem suficientes, tratam de leis e, portanto, de tipos de eventos). Sem ela Davidson seria obrigado a aceitar “o princípio da exclusão causal-explanatória” introduzido por Kim (1989) e, consequentemente, abandonar o não-reducionismo característico de seu monismo anômalo e da tese da superveniência do mental em relação ao físico.
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Referências
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Kim, J. (1995). Can Supervenience and Non-Strict Laws. Save Anomolous Monism?, Heil, J. & Mele, A. (eds.) Mental Causation, (Oxford, Clarendon Press).
Ludlow P. & N. Martin (eds.) (1998). Externalism and Self-Knowledge. (Stanford, CSLI Publications).
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