Banner Portal
Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma
PDF

Palavras-chave

Teorias econômicas da firma. Paradigmas tecnológicos. Evolucionismo. Tecnologias da informação e comunicação.

Como Citar

TIGRE, Paulo Bastos. Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 187–223, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v4i1.8648911. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648911. Acesso em: 5 dez. 2024.

Resumo

Este artigo analisa a evolução das teorias da firma à luz das mudanças tecnológicas ocorridas em três paradigmas: (i) a Revolução Industrial britânica, que dominou a economia mundial durante todo o século XIX e foi a base de observação para a elaboração da teoria neoclássica; (ii) o paradigma Fordista, que efetivamente deu origem à economia industrial; e (iii) o paradigma das Tecnologias da Informação, cuja construção teórica está baseada, principalmente nas correntes evolucionistas e neo-institucionalistas. A análise da evolução das teorias da firma e sua relação com paradigmas organizacionais distintos mostra que não existe um corpo teórico único e coerente, pois as teorias estão condicionadas por diferentes filiações metodológico-teóricas, enfocam aspectos distintos (produção ou transação) e baseiam-se em contextos institucionais, históricos e setoriais diversos. Conclui que o processo de mudanças tecnológicas e institucionais exige que a teoria evolua continuamente, adotando aportes interdisciplinares e recorrendo mais sistematicamente a pesquisa empírica.
https://doi.org/10.20396/rbi.v4i1.8648911
PDF

Referências

Abernathy,W.; Utterback, J., “A Dynamic Model of Process and Product Innovation”, Omega, in International Journal of Management Science, 3 (6), p.639-656, 1975.

Aoki, M., Information, Incentives and Bargaining in the Japanese Economy, Cambridge University Press, 1988.

Aoki, M., “Towards and Economic Theory of the Japanese Firm”, in Journal of Economic Literature, mar., v.26, 1, 1990.

Ayres, R., The Next Industrial Revolution: Reviving Industry Through Innovation, Cambridge, Mass.: Ballinger Publishing Company, 1984.

Baumol, W., Business Behaviour, Value and Growth, Nova York: Macmillan, 1959.

Chamberlain, E.H., The Theory of Monopolístic Competition, Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1933.

Chandler, A., Strategy and Structure: chapters in the history of the American Industrial Enterprise, in the MIT Press, 1962.

Chandler, A., The Visible Hand. The Managerial Revolution in American Business, Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1977.

Chandler, A., Scale and Scope: The Dynamics of Industrial Capitalism, Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1990.

Coase, R.H., “The Nature of the Firm”, in Williamson, O.; Winter, S., The Nature of the Firm: Origins, Evolution and Development, Oxford University Press, 1937, 1993.

Coriat, B.; Weinstein, O., Les nouvelles theories de l’entreprise, Les Livres de Poche, Librairie Générale Française, 1995.

Coutinho, L., Apresentação, in Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano, São Paulo: Abril Cultural, coleção Os Economistas, 1983.

Demsetz, H., “The Theory of the Firm Revisited”, in Williamson, O.; Winter, S., The Nature of the Firm: Origins, Evolution and Development, Oxford University Press, 1993.

Dobb, M., Capitalist Enterprise and Social Progress, Londres: George Routledge and Sons, Ltd., 1925.

Dosi, G., “Technical paradigms and technological trajectories – a suggested interpretation of the determinants and directions of technical change”, in Research Policy, v.11, n.3, 1982.

Dosi, G., “Perspective on Evolutionary Theory”, in Science and Public Policy, dez., v.18, p.353-361, 1991.

Freeman, C. (1974), The Economics of Industrial Innovation, Cambridge, MA.: The MIT Press, 3ª ed., 1997.

Freeman, C., Technology Policy and Economic Performance: lesson from Japan, Londres: Frances, 1987.

Freeman, C., “The Economics of Technical Change: A critical survey article for the Cambridge Journal of Economics, jan. (mimeo), 1993.

Freeman, C.; Lundvall, B-Å. (orgs.), Small countries facing the technological revolution, Londres: Pinter, 1988.

Freeman, C.; Perez, C., “Structural crises of adjustment business cycles and investment behaviour”, in Dosi et al., (orgs.), Technical change and economic theory, Londres: Pinter, 1988.

Hayek, F., “Economics and Knowledge”, in Economica, 4, 1937.

Hilbert, M. e Katz, J. (2002). Towards a conceptual framework and public policy agenda for the Information Society in Latin América and the Caribbean. UN, CEPAL. Série Desarrollo Productivo, n.133. Disponível em: www.cepal.org/publicaciones

Hodgson, G., Economics and Institutions, Cambridge: Polity Press, 1988.

Kaldor, N., “The Equilibrium of the Firm”, in The Economic Journal, 44:60-76, 1934.

Kirzner, I. Competition and Entrepreneurship, Chicago: University of Chicago Press, 1973.

Kon, A., Economia de Serviços: Teoria e Evolução no Brasil, Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

Landes, D., The Unbound Prometheus: Technological change and industrial development in Western Europe from 1750 to present, Cambridge University Press, 1969.

Lazonick, W., “Business organization and Competitive Advantage: Capitalist Transformation in the Twentieth Century”, in Dosi, G.; Giannetti, R.; Toninelli, P. (orgs.) Technology Enterprise in a Historical Perspective, Oxford: Claredon Press Oxford, 1992.

Lundvall, B.A., “Innovation as an interactive process: from users-producers interaction to the national system of innovation”, in Dosi, G. et al. (orgs.), Technical Change and Economic Theory: Londres, Pinter Publishers, 1988.

Marris, R., The Economic Theory of Managerial Capitalism, Glencoe: Free Press, 1964.

Marshall, A. (1890), Principles of Economics: An Introductory volume, tradução brasileira: Princípios da Economia. São Paulo: Coleção Os Economistas, Abril Cultural, 1982.

Nelson, R., “Recent Evolucionary Theorizing About Economic Change”, in Journal of Economic Literature, v.XXXIII, mar., p.48-90, 1995.

Nelson, R.; Winter, S., An Evolutionary Theory of Economic Change, Cambridge: Harvard University Press, 1982.

North, D., Institutions, Institutional Change and Economic Performance, Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

Penrose, E. (1959), The Theory of the Growth of the Firm, Oxford: Basil Blackwell, 1980.

Perez, C., Technological Revolutions and Financial Capital, Edward Elgar, 2002.

Porter, M., A vantagem Competitiva das Nações, Rio de Janeiro: Editora Campus, 1993.

Possas, M., Estruturas de Mercado em Oligopólio, São Paulo: Hucitec, 1987.

Robinson, E.A., The Structure of Competitive Industry, Londres: Cambridge University Press, 1931.

Robinson, J., Economics of Imperfect Competition, Londres: Macmillan, 1933.

Rosemberg, N.; Birdzel, L., How the West Grew Rich. Nova York: Basic Books, 1986.

Schumpeter, J., Capitalism, Socialism and Democracy, Londres: George Allen & Unwin, 1942.

Schumpeter, J., History of Economic Analysis. Oxford: Oxford University Press, 1954.

Shapiro, C.; Varian, H., A Economia da Informação: como os princípios econômicos se aplicam à era da Internet, Rio de Janeiro: Editora Campus (Título original: Information Rules, Harvard Business School Press), 1999.

Smith, A. (1776), The Wealth of Nation, Penguin Books, 1976, Nova York: Knopf, 1991.

Soete, L., “The Knowledge Economy: Policy Challenges Presentation at the Knowledge Economy Forum III, The World Bank and the Government of Hungary, Improving Competitiveness Through a Knowledge-Based Economy, Budapest, March 23-26, 2004. Disponível em www.worldbank.org/

Sraffa, P., “The law of returns under competitive conditions”, in Economic Journal, v.36., 1926.

Steindl, J. (1952), Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano, São Paulo: Coleção Os Economistas, Abril Cultural, 1983.

Sylos-Labini, P. (1964), Oligopólio e Progresso Técnico, Rio de Janeiro ou São Paulo: Forense Universitária, 1980.

Tigre, P., “Inovação e Teorias da Firma em Três Paradigmas”, in Revista de Economia Contemporânea, n.3, p.67-111, 1998.

Tofler, A., Future Shock, Londres: Collins, 1968.

Williamson, O., “Transaction Costs Economics: The Governance of Contractual Relations”, in Journal of Law and Economics, 22, p.223-261, 1979.

Winter, S., “On Coase, Competence and the Corporation”, in Williamson, O.; Winter, S., The Nature of Firm: Origins, Evolution and Development, Oxford University Press, 1993.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.