Banner Portal
Competências para Inovar na Indústria Petroquímica Brasileira
PDF

Palavras-chave

Competências para inovar. Indústria petroquímica brasileira. Inovação. Visão baseada em recursos.

Como Citar

ALVES, Flávia Chaves; BOMTEMPO, José Vitor; COUTINHO, Paulo Luiz de Andrade. Competências para Inovar na Indústria Petroquímica Brasileira. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 4, n. 2, p. 301–327, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v4i2.8648915. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648915. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho analisa a capacidade inovadora da indústria petroquímica brasileira com base na noção de competências para inovar. Partindo da visão da firma baseada em recursos (VBR), as competências para inovar são examinadas por meio de um questionário que procura identificar e avaliar o nível de desenvolvimento das competências da indústria em questão. Os resultados são analisados considerando-se as competências em quatro grupos: técnicas, organizacionais, relacionais e de meios. Os resultados indicam que a indústria detém níveis aceitáveis de competências em termos técnicos, mas nos demais grupos as competências existentes não parecem ser suficientes para que as empresas, e conseqüentemente o setor industrial que elas representam, possam ser consideradas inovadoras. As deficiências parecem ser particularmente acentuadas no grupo das competências organizacionais.
https://doi.org/10.20396/rbi.v4i2.8648915
PDF

Referências

Arora, A.; Landau, R.; Rosenberg, N., Chemicals and Long-term Economic Growth: Insights from the Chemical Industry, Nova York: John Wiley, 1998.

Barney J. B., “Firm Resources and Sustained Competitive Advantage”, in Journal of Management, 17, p.99-129, 1991.

Barney J. B., Gaining and Sustaining Competitive Advantage, Addison-Wesley, 1996.

Barney J. B., “Resource-based Theories of Competitive Advantage: a ten-year retrospective on the resource-based view”, in Journal of Management, 27, p.643-650, 2001.

Barros, H., Gestão de Pesquisa e Desenvolvimento: caso da indústria brasileira de polímeros., Dissertação de Mestrado: IMA, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1998.

Bomtempo J. V., Innovation et Organisation, le Cas de l ‘Industrie des Polymères. Tese (Doutorado em Economia Industrial) – CERNA/ École des Mines de Paris, 1994.

Collis, D.; Montgomery, C., “Competing on Resources: Strategy in the 1990s”, in Harvard Business Review, jul./ago., p.118-128, 1995.

Coutinho, P., Estratégia Tecnológica e Gestão da Inovação: uma estrutura analítica voltada para os administradores, Tese de doutorado, EQ: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004.

Durand, Th., “L’alchimie de la compétence”, in Revue française de gestion, jan./fev., p.84-102, França, 2000.

Figueiredo, P., “Learning, Capability Accumulation and Firm Differences: evidence from latecomer steel”, in Industrial and Corporate Change, v.12, n.3, p.607-643, 2001.

Figueiredo, P., “Does technological learning pay off? Inter-firm differences in technological capability-accumulation paths and operational performance improvement”, in Research Policy, 31, p.73-94, 2002.

François J.-P.; Goux, D.; Guellec, D.; Kabla, I.; Templé, Ph., “Décrire les compétences pour l’innovation: une proposition d’enquête”, in Foray, D.; Mairesse, J. (orgs.), Innovations et performances, approches interdisciplinaires, Paris: Éditions EHESS, 1999.

Hair, J.; Rolph, E.; Anderson, R. L.; Tatham, W. C. B., Multivariate Data Analysis: with readings; 4ª ed., Nova Jersey: Prentice-Hall, 1995.

Hamel, G.; Prahalad, C. K., “The Core Competence of the Corporation”, in Harvard Business Review, p.79-91, 1990.

Hamel, G., Competindo pelo futuro, Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995.

Kim, L., “Building Technological Capability for Industrialization: Analytical Frameworks and Korea Experience”, in Industrial and Corporate Change, 8, 1, mar., 1999.

Leonard-Barton, D., Wellsprings of Knowledge: building and sustaining the sources of innovation, Boston: Harvard Business School Press, 1995.

McGahan, A. M.; Porter, M., “How Much does Industry Matter, Really?”, in Strategic Management Journal, 18, p.15-30, 1997.

Munier F., Taille de la Firme et Innovation: approches théoriques et empiriques fondées sur le concept de compétence, Tese de Doutorado em Ciências Econômicas, Estrasburgo: Université Louis Pasteur, 1999.

Nelson, R.; Winter, S., An Evolutionary Theory of Economic Change, Cambridge: Harvard University Press, 1982.

Nonaka; I.; Takeuchi, H., The Knowledge-Creating Company, Nova York: Oxford University Press, 1995.

Pavitt, K., “Innovating Routines in the Business Firm: what corporate tasks should they be accomplishing?”, in Industrial and Corporate Change, 11 (1), p.117-133, 2002.

Penrose, E., The Theory of the Growth of the Firm, Nova York: John Wiley, 1959.

Rumelt, R. P., “How Much does Industry Matter?”, in Strategic Management Journal, 12(3), p.167-185, 1991.

Santana, L. M. de; Hasenclever, L.; Mello, J. M. C. de, “Capacitação Tecnológica e Competitividade na Petroquímica Brasileira nos Anos 1990: o caso de Camaçari – BA”, in Revista Brasileira de Inovação, v.2, n.1, jan./jun., 2003.

Teece, D., “Strategies for Capturing Financial Benefits from Technological Innovation”,in Technology and the Wealth of Nations, California: Stanford University Press, 1992.

Teece, D.; Pisano, G.; Shuen, A., “Dynamic Capabilities and Strategic Management”, in Strategic Management Journal, 18:7, p.509-533, 1997.

von Hippel E., The Sources of Innovation, Nova York: Oxford University Press, 1988.

Wernerfelt, B., “A Resource-based View of the Firm”, in Strategic Management Journal,5, 2, p.171-180, 1984.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.