Banner Portal
As Interações entre o Setor Saúde e a Saúde Mental a Partir das Estatísticas de Ciência e Tecnologia
PDF

Palavras-chave

Economia e saúde. Economia e saúde mental. Análise de cluster. Sistema de inovação em saúde.

Como Citar

CHAVES, Catari Vilela. As Interações entre o Setor Saúde e a Saúde Mental a Partir das Estatísticas de Ciência e Tecnologia. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 5, n. 2, p. 341–372, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v5i2.8648933. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648933. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A partir da literatura de economia da tecnologia, este artigo enfoca a dimensão setorial do Sistema Nacional de Inovação (NSI, na sigla em inglês) com ênfase no setor saúde e sua conexão com a saúde mental. Com base nos indicadores tradicionais de Ciência e Tecnologia C&T (artigos e patentes, respectivamente) aplica-se o método de clusters hierárquicos para investigar as características e distribuições dos países. Identifica-se uma descontinuidade científico-tecnológica entre o grupo de países mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos com relação ao setor saúde, indicando peculiaridades desse setor e possíveis problemas específicos para catching up. O Brasil apresenta produção científica e tecnológica em saúde, mas apenas produção científica em saúde mental. Espera-se que o País aproveite seu potencial científico e avance no sentido de incentivar o setor produtivo na área.
https://doi.org/10.20396/rbi.v5i2.8648933
PDF

Referências

Albuquerque, E.M., Apresentação do artigo “The National System of Innovation in Historical Perspective”, Revista Brasileira de Inovação, v.3, n.1, p.9-13, jan./jun., Rio de Janeiro, 2004.

Albuquerque, E.M.; Cassiolato, J.E., “As especificidades do sistema de inovação do setor saúde”, Revista de Economia Política, v.88, n.4, p.134-151, out./dez., São Paulo, 2002.

Albuquerque, E.M., J.E., As especificidades do sistema de inovação do setor saúde: uma resenha da literatura como introdução a uma discussão sobre o caso brasileiro, São Paulo: FeSBE (Estudos FeSBE I) (www.fesbe.org.br), 2000.

Arrow, K., “Uncertainty and the Welfare Economic of Medical Care, in Arrow, K. (org.) Essays in theory of risk-bearing, p.177-211, Amsterdam; Londres: North Holland, 1971.

Bernardes, A., Albuquerque, E., “Cross-over, thresholds and interactions between science and technology: lessons for less-developed countries”, Research Policy, v.32, n.5, p.865-885, Amsterdam, 2003.

Chaves, C.V., “As interações entre o setor saúde e a saúde mental a partir das estatísticas de ciência e tecnologia”, 139 f., Tese (Doutorado em Economia): Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.

Everitt, B., Cluster analysis, 136p., Nova York: Halstet, 1986.

Freeman, C., “The ‘National System of Innovation’ in historical perspective”, Cambridge Journal of Economics, v.19, n.1, 1995.

Gelijns, A.C., “Comparing the Development of Drugs, Devices, and Clinical Procedures: appendix A”, in Gelijns, A. C. (org.) Modern methods of clinical investigation, p.147-201, Washington: National Academy, 1990. (Medical innovation at the crossroads; 1)

Griliches, Z., “Patent Statistics as Economic Indicators: a survey”, Journal of Economic Literature, v.28, dez., 1990.

Hicks, D.; Katz, J., "Hospitals: the hidden research system", Science and Public Policy, v.23, n.5, p.297-304, out., 1996.

IBGE – Pesquisa industrial – inovação tecnológica 2000: análise dos resultados. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

Kaufman, L.; Rousseeuw, P.J., Finding groups in data: an introduction to cluster analysis, 342 p., Nova York: John Wiley, 1990.

Klevorick, A.K.; Levin, R.C.; Nelson, R.R.; Winter, S.G., “On the Sources and Significance of Inter-industry Differences in Technological Opportunities”, Research Policy, v.24, n.2, p.85-205, mar., Amsterdam, 1995.

Nelson, R.R., “On the Uneven Evolution of Human Know-how”, Research Policy, Amsterdam, v.32, n.6, p.909-922, 2003.

Observatoire des Sciences et des Techniques. Indicateurs de sciences et de technologies, 2004. Disponível em: http://www.obsost.fr/services/a_propos_ost/base_donnees/nomenclatures.mhtml

Observatoire des Sciences et des Techniques. Indicateurs de sciences et de technologies, Science & Technologie: indicateurs 2000, Paris: Econômica, 2000.

Rosenberg, N., “How Exogenous is Sience?”, in Rosenberg, N. (org.) Inside the Black Box: technology and economics, p.41-159, Cambridge, MA: Cambridge University, 1982.

“Why do Firms do Basic Research (with their money)?”, Research Policy, Amsterdam, v.19, n.2, p.165-174, 1990.

Sandelin, N.; Sarafoglou, N., “Language and scientific publication statistics: a note”, Language Problems & Language Planning, v.28, n.1, p.1-14, 2004. Disponível em: http://www.handels.gu.se/epc/archive/00003001/01/gunwpe0109.pdf

Schmoch, U., “Indicators and the relations between science and technology”. Scientometrics, v.38, n.1, p.103-116, 1997.

Silva, L., Padrões de interação entre ciência e tecnologia: uma investigação a partir de estatísticas de artigos e patentes, 110 f. Dissertação (Mestrado em Economia). Belo Horizonte: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, 2003.

Simões, R.F., Complexos industriais no espaço: uma análise de fuzzy cluster. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, 2003. (Texto para Discussão; 209)

United States Patents and Trademark Office, 2002, 2003. Disponível em: http://www.uspto.gov. World Bank. World development report: investing in health, Oxford: Oxford University, 1993.

World Health Organization. Investing in health research and development: report of the ad hoc committee on health research relating to future intervention options. Genebra: WHO, 1996. 278p.

World Health Organization, The world health report: mental health, new understanding, new hope. Genebra: WHO, 2001. 178p. Disponível em: http://wwwwho.int/whr2001/2001/main/en/pdf/index.htm.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.