Banner Portal
Desempenho das Exportações da Indústria Intensiva em P&D: comparação entre o Brasil e países selecionados no período de 1994-2005
PDF

Palavras-chave

Exportações. Tecnologia. Brasil.

Como Citar

XAVIER, Clésio Lourenço; AVELLAR, Ana Paula Macedo; CUNHA, Samantha Ferreira e. Desempenho das Exportações da Indústria Intensiva em P&D: comparação entre o Brasil e países selecionados no período de 1994-2005. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 409–443, 2008. DOI: 10.20396/rbi.v7i2.8648970. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648970. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O artigo trata da inserção exportadora de produtos de alta intensidade tecnológica do Brasil entre 1994 e 2005, comparando tal inserção externa com a experiência de países desenvolvidos (EUA e Japão) e países em desenvolvimento (Coréia do Sul e México). Para tanto, o artigo utiliza a metodologia desenvolvida por Pavitt (1984) para classificar as exportações segundo as capacidades tecnológicas dos setores e respectivos encadeamentos intra e interindustrial e desempenho exportador. Os resultados encontrados apontam que os países em desenvolvimento apresentaram um crescimento das exportações da “indústria intensiva em P&D”, todavia, seu market-share ainda é muito baixo vis-à-vis a experiência das economias desenvolvidas.
https://doi.org/10.20396/rbi.v7i2.8648970
PDF

Referências

Além, A.C.D. de. “Abertura comercial e financeira no México nos anos 80 e 90: principais resultados”, Texto para Discussão, n.46, BNDES, 1996.

Amable, R.; Boyer, R. “L’Europe est-elle en retard d’un modèle technologique?”, Économie Internationale, n.56, p.61-89, 1993.

Bell, M.; Pavitt, K. “Technological accumulation and industrial growth: contrasts between developed and developing countries”, Industrial and Corporate Change, Brighton, v.2, n.2, p.157-209, 1993.

Canuto, O. “Mudança técnica e concorrência: um arcabouço evolucionista”, Texto para Discussão, n.6, Campinas, UNICAMP, 1992.

Canuto, O. Brasil e Coréia do Sul: os (des)caminhos da industrialização tardia, São Paulo: Nobel, 1994.

Canuto, O. “Competition and endogenous technological change: an evolutionary model”, Revista Brasileira de Economia, 49 (1), p.21-33, jan.-mar., 1995.

Capdvielle, M.; Cimoli, M.; Dutrenit, G. “Specialization and technology in México: a virtual pattern of development and competitiveness?”, Nota di Lavoro, n.96.09, Università cà Foscari di Veneza, 1996.

CIMOLI. “Technological gaps and institucional asymmetries in a North-Sul model with a continuum of goods”, Metroeconomica, v.39, n.3, p.245-274, 1988.

De Negri, F. “Conteúdo tecnológico do comércio exterior brasileiro: o papel das empresas estrangeiras”, Texto para Discussão, n.1.074, IPEA, mar., 2005.

Dornbusch, R.; Fischer, S.; Samuelson, P. “Comparative advantage trade and payments in a ricardian model with a continuum of goods”, American Economic Review, v.67, p.823-839, 1977.

Dosi, G. “The nature of the innovative process”, in Dosi, G. et al., Technical change and economic theory, Nova York: Printer Publisch, 1988.

Dosi, G. Technical change and industrial transformation: the theory and an application to the semicondutor industry, Londres: Macmilan Press, 1984.

Dosi, G.; Pavitt, K.; Soete, L. The economics of technological change and international trade, Brighton: Wheatshaf, 1990.

Dowrick, S. “Innovation and growth: implications of the new theory and evidence”, in Fagerberg, J.; Lundberg, L.; Hansson, P.; Melchior, A. (orgs.), Technology and international trade, Cheltenham: Edward Elgar, 1997.

Fajnzylber, F. La industrialización trunca de América Latina. México: Nueva Imagem, 1983.

Ferreira Jr., H.M. “Globalização com integração regionalizada: México (1982-1992)”, Texto para Discussão, n.27, IESP, 1995.

Freeman, C. et al. “Chemical process plant: innovation and the world market”, National Institute Economic Review, n.45, 1968.

Freeman, C. Technology policy and economic performance: lessons from Japan, Londres: Pinter, 1987

Gonçalves, R.; Baumann, R.; Prado, L.C.D.; Canuto, O. A nova economia internacional, São Paulo: Campus, 1998.

Guerrieri, P. “International trade pattern, structural change and technology in major Latin América countries”, Giornali Degli Economisti e Annali di Economia, v.LIII, n.4-6, abr.-jun., 1994.

Holland, M.; Xavier, C.L. “Dinâmica e competitividade das exportações brasileiras: uma análise de painel para o período recente”, XXXII Encontro Nacional de Economia – ANPEC, 2004.

IEDI – Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. “O Comércio Exterior Brasileiro em 2005”, mar., 2006. Disponível em http:// www.iedi.org.br. Acesso em julho de 2007.

INTRACEN – International Trade Centre. UNCTAD/WTO, 2006. Disponível em http://www.intracen.org. Acesso em outubro de 2006.

Krugman, P. “A model of innovation, technology transfer, and the world distribution of income”, Journal of Political Economy, v.87, n.2, p.253-266, 1979.

Krugman, P. “Industrial organization and international trade”, in Schmalensee, R.; Willig, R. (orgs.), Handbook of Industrial Organization, v.II, North-Holland: Elsevier Science Publishers, 1989.

Lall, S. Export performance, technological upgrading and foreign direct investment strategies in the Asian newly industrializing economies, Chile: CEPAL, 2000.

Laplane, M.F.; Sarti, F.; Hiratuka, C.; Sabbatini, R.C. “O caso brasileiro”, in Chudnovsky, D. (coord.), El boom de las inversiones extranjeras directas en el Mercosur, Buenos Aires: Siglo XXI, 2001.

Laursen, K.; Meliciani, V. “The importance of technology based inter-sectoral linkages for market share dynamics”, DRUID Working Paper, n.99-10, 1999.

Mani, S. Exports of high technology products from developing countries: is it real or a statistical artifact, INTECH, 2000. Disponível em http:// www.intech.unu.edu.

Moreno-Brid, J.C.; Rivas Valdivia, J.C.; Santamaría, J. “Mexico: Economic growth exports and industrial performance after NAFTA”, Serie Estudios y Perspectivas, 42, CEPAL, Economic Development Unit, México, 2005.

Pavitt, K. “Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory”, Research Policy, v.13, 1984.

PC-TAS – Personal Computer Trade Analysis System. International Trade Centre. UNCTAD/WTO, 1994-1998.

Posner, M.V. “International trade and technical change”, Oxford Economic Papers, 13, p.323-341, 1961.

Santos Filho, O.C.; Ferreira Jr., H.M. “Coréia do Sul e Taiwan: aspectos históricos-estruturais e de política industrial”, in Suzigan, W. et al., Reestruturação industrial e competitividade internacional, São Paulo: Fundação SEADE, 1989.

Tigre, P. “O papel da política tecnológica na promoção das exportações”, in Pinheiro, A.C. et al., Desafio das exportações, Rio de Janeiro: BNDES, 2002.

UNCTAD – United Nations Conference on Trade and Development. World investment report, 1995.

UNCTAD – United Nations Conference on Trade and Development. World investment report, 1996.

UNCTAD – United Nations Conference on Trade and Development. Trade and development report, 2002.

Vernon, R. “International investment and international trade in the product cycle”, Quarterly Journal of Economics, v.80, p.190-207, maio, 1966.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.