Banner Portal
Exigências Ambientais Europeias: novos Desafios Competitivos para o Complexo Eletrônico Brasileiro
PDF

Palavras-chave

Setor eletrônico. Normas ambientais europeias.

Como Citar

ANSANELLI, Stela Luiza de Mattos. Exigências Ambientais Europeias: novos Desafios Competitivos para o Complexo Eletrônico Brasileiro. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 129–160, 2011. DOI: 10.20396/rbi.v10i1.8649012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649012. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O objetivo deste artigo é avaliar as implicações das exigências ambientais europeias para equipamentos eletroeletrônicos sobre o complexo eletrônico brasileiro. Essas determinações, que tratam da eliminação de substâncias perigosas e da gestão dos resíduos de produtos eletrônicos, têm atingido não só as empresas do setor em nível internacional, mas também o complexo eletrônico brasileiro. A maior parte das empresas do setor no Brasil está se adequando ao requisito que restringe o uso de substâncias perigosas. Os principais efeitos desse processo são o desenvolvimento de inovações tecnológicas e alterações nas relações contratuais entre as empresas do setor. As filiais estrangeiras estão mais avançadas do que as nacionais quanto ao período de ajuste às novas regras e ao desempenho tecnológico alcançado, sinalizando um alinhamento com as estratégias das matrizes. O descumprimento dessas exigências pelas empresas nacionais evita ganhos comerciais e gera indagações quanto às políticas que devem ser adotadas pelo país.
https://doi.org/10.20396/rbi.v10i1.8649012
PDF

Referências

ALMEIDA, L. T. Harmonização internacional de regulações ambientais: um estudo da petroquímica brasileira. 2001. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.

ANDERSEN, M. M. Eco-innovation indicators. In: ECO INNOVATION INDICATORS WORKSHOP, 2005, Copenhagen. Workshop background papers... Copenhagen: EEA, 2005, p. 1-28. Disponível em: http://technologies.ew.eea.europa.eu/resources/case_studies/conferences/innovation_indicator_29_09_05/ei_background.pdf. Acesso em: 13 ago. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA [ABINEE]. Disponível em: http:www.abinee.org.br. Acesso em: 03 fev. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA [ABINEE]. Panorama econômico e desempenho setorial 2007. 2007a. Disponível em: http:www.abinee.org.br. Acesso em: 03 fev. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA [ABINEE]. Comportamento da indústria eletroeletrônica 1º semestre de 2007. 2007b.

BOLFARINE, H.; BUSSAB, W. O. Elementos de amostragem. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

CHIN-YU, L.; RØINE, K. Extended producer responsibility stimulating technological changes and innovation: case study in the Norwegian electrical and electronic industry. Rapport, Trondheim, n.1, p. 1-49, 2004. Disponível em: http://ntnu.diva-portal.org/smash/record.jsf?pid=diva2:126157.

CHUDNOVSKY, D.; LOPEZ, A. TNCs and the diffusion of environmentally friendly technologies to developing countries. [s.l.]: UNCTAD/CBS, 1999 (Occasional Paper, n.9). Disponível em: http://openarchive.cbs.dk/bitstream/handle/10398/6946/chudnovsky.pdf?sequence=1. Acesso em: 23 jul. 2007.

DOSI, G. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy, Amsterdan, v. 11, n. 3, p. 147-162, 1982.

ELECTRONICS INDUSTRY YEARBOOK 2005 EDITION. Reed Electronics Group. Disponível em: http://redigitaleditions.com. Acesso em: 09 nov. 2007.

EUROPEAID. Estudo setorial eletroeletrônico. Projeto Rede de Centros Tecnológicos, Relatório Final, 2006.

EUROPEAN COMISSION [EC]. Disponível em: http:www.ec.europa.eu. Acesso em: 10 maio 2007.

GOUVEIA, F. O papel das subsidiárias brasileiras na nova configuração das corporações multinacionais: um estudo com base na indústria eletrônica. 2004. 272 p. Dissertação (Mestrado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

GUTIERREZ, R. M. V.; ALEXANDRE, P. V. M. Complexo eletrônico brasileiro e competitividade. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 18, p. 165-192, set. 2003.

HANSEN, M. W. Cross border environmental management in transnational corporations: an analytical framework. [s.l.]: UNCTAD/CBS, 1999 (Occasional Paper, n.5). Disponível em: http://openarchive.cbs.dk/bitstream/handle/10398/7010/occasional%20paper%205.pdf?sequence=1. Acesso em: 23 jul. 2007.

IMPACT of RoHS on electronic products sold in United States. INFORM: strategies for a better environment, New York, p.1-4, september 2003. Disponível em: www.informinc.org/impRohs.pdf. Acesso em: 23 de jun. 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Pesquisa Industrial Inovação Tecnológica (Pintec-2005). Rio de Janeiro: IBGE, 2007.

JIEQUIONG, Y.; WELFORD, R.; HILLS, P. Industry responses to EU WEEE and ROHS Directives: perspectives from China. Corporate Social Responsibility and Environmetal Management, Thailand, v. 13, n. 5, p. 286-299, 2006.

KEMP, R; SOETE, L. Inside the “green box”: on the economics of technological change and the environment. In: FREEMAN, C.; SOETE, L. (Eds.). New explorations in the economics or technological change. London: Pinter Publishers, 1990, p. 245-257.

KEMP, R.; ARUNDEL, A. Survey indicators for environmental innovation. IDEA: Paper series, n.8, p.1-30, 1998. Disponível em: http://www.step.no/old/Projectarea/IDEA/Idea8.pdf. Acesso em: 10 abr. 2009.

KUMAR, N. Technology generation and technology transfers in the world economy: recente trends and implications for developing countries. INTECH: discussion papers series, Netherlands, p.1-35, september 1997. Disponível em: http://www.intech.unu.edu/publications/discussion-papers/9702.pdf. Acesso em: 05 nov. 2007.

LUSTOSA, M. C. Inovação e meio ambiente no enfoque evolucionista: o caso das empresas paulistas. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPEC, 27, 1999, Belém. Anais... Belém: Anpec, 1999. Disponível em: http://www.ie.ufrj.br/gema/dcie_publicacoes.php?filtroano=1999. Acesso em: 19 mar. 2007.

LUSTOSA, M. C. J.; CÁNEPA, E. M.; YOUNG, C. E. F. Política ambiental. In: MAY, P. H., LUSTOSA, M. C.; VINHA, V. (Orgs.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, p. 135-153.

NASSIF, A. O complexo eletrônico brasileiro. In: BNDES (Org.). BNDES 50 anos: histórias setoriais. Rio de Janeiro, Dórea Books and Arts, 2003. Disponível em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro_setorial/setorial08.pdf. Acesso em: 15 ago. 2007.

NELSON, R. R.; WINTER, S. G. An evolutionary theory of economic change. Cambridge: Belknap Press of Harvard University Press, 1982.

NORTH, D. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge: University Press, 1990.

NORTH, D. Custos de transação, instituições e desempenho econômico. Tradução de Elizabete Hart. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1992.

NORTH, D. Economic performance through time. American Economic Review, Cambridge, v. 84, n.3, p. 359-368, june 1994.

NORTH, D. Institutions and the performance of economies over time. In: MENARD, C.; SHIRLEY, M. (Eds.). Handbook of new institutional economics. Dordrecht: Springer, 2005, p. 21-30.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT [OCDE]. Environmental policies: technology effects. In: OCDE. Technology and environment: towards policy integration. Paris, 1999, p 4-24. Disponível em: http://www.oecd.org/dataoecd/58/2/1898311.pdf. Acesso em: 12 ago. 2008.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT [OCDE]. Environmental benefits of foreign direct investment: a literature review. Paris: OECD, 2002. Working Party on global and structural policies. Disponível em: http://www.oecd.org/officialdocuments/displaydocumentpdf/?cote=env/epoc/gsp(2001)10/final&doclanguage=en. Acesso em: 12 ago. 2007.

PORTER, M. E.; VAN DER LINDE, C. Towards a new conception of the environment – competitiveness relationship. Journal of Economic Perspectives, Nashville, v. 9, n. 4, p. 97-118, 1995.

ROCHA, S. S. Sustentabilidade no setor de papel e celulose: uma análise comparativa entre empresas nacionais e transnacionais. 2006. 133 p. Dissertação (Mestrado em Economia) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2006.

ROMEIRO, A. R.; SALLES FILHO, S. Dinâmica de inovações sob restrição ambiental. In: ROMEIRO, A. R.; REYDON, B., P.; LEONARDI, M. L. A. (Orgs.). Economia do meio ambiente: teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas: Editora da Unicamp/IE, 1999, p. 83-122.

SÁ, M. T. V. A indústria de bens eletrônicos de consumo frente a uma nova rodada de abertura. 2004. 393 p. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

TOJO, N. Extended producer responsibility as a driver for design change: utopia or reality? 2004. 325 p. Dissertation – The International Institute for Industrial Environmental Economics, Lund University, Sweden, 2004.

UNITED KINGDOM. Department of Trade and Industry [DTI]. Full regulatory impact assessment (RIA) for the Department of Trade and Industry’s regulations transposing directive 2002/95/EC of the European Parliament and of the Council on the Restriction of the Use of certain Hazardous Substances in Electrical and Electronic Equipment (the RoHS Directive), as amended, in the United Kingdom. London, 2006. Disponível em: www.bis.gov.uk/files/file35230.doc. Acesso em: 15 maio 2007.

UNITED NATIONS CONFERATION ON TRADE AND DEVELOPMENT [UNCTAD]. Commission on Trade in Goods and Services, and Commodities Intergovernmental Expert Meeting on New and Dynamic Sectors of World Trade. Strengthening participation of developing countries in dynamic and new sectors of world trade: trends, issues and policies in the electronics sector. Geneva, 2005. Disponível em: http://www.unctad.org/en/docs/c1em28d2_en.pdf. Acesso em: 02 ago. 2009.

VELEVA, V.; SETHI, S. The electronics industry in a new regulatory climate: protecting the environment and shareholder value. Corporate Environmental Strategy: International Journal for Sustainable Business, Denver, v. 11, n. 9, p. 207-224, October 2004.

VOSSENAAR, R.; SANTUCCI, L.; RAMUNGUL, N. Environmental requirements and market access for developing countries: the case of electrical and electronic equipment. In: UNCTAD (Org.). Trade and Environment Review 2006. Geneva: UNCTAD, 2006, p. 61-91. Disponível em: http://unctad.org/en/docs/ditcted200512_en.pdf. Acesso em: 02 ago. 2009.

WILLIAMSON, O. E. Economic organization firms, markets and policy control. New York: New York University Press, 1986.

WILLIAMSON, O. E. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. New York: The Free Press, 1987.

WILLIAMSON, O. E. Transaction cost economics. In: SCHMALENSEE, R.; WILLIG, R. D. (Eds.). Handbook of industrial organization. Amsterdam: North-Holland, v.1, 1996, p. 136-182.

WORLD TRADE ORGANIZATION [WTO]. World trade report 2005: exploring the links between trade, standards and the WTO. Geneva, 2005. Disponível em: http://www.wto.org/english/res_e/booksp_e/anrep_e/world_trade_report05_e.pdf. Acesso em: 08 dez. 2007.

MASARU, Y. Public-private partnership in science and tecnology in Japan: a case of materials innovation. In: YAMADA, H. (Ed.). Science and tecnology police in Europe, the United States and Japan. Tokyo: NTT Publishing, 2006, p. 65-101.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.