Banner Portal
Modelo Evolucionário de Aprendizado Agrícola
PDF

Palavras-chave

Economia evolucionária. Mudança tecnológica. Inovação. Tecnologia agrícola.

Como Citar

VIEIRA FILHO, José Eustáquio Ribeiro; SILVEIRA, José Maria Ferreira da. Modelo Evolucionário de Aprendizado Agrícola. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 265–300, 2011. DOI: 10.20396/rbi.v10i2.8649017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649017. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A definição do setor agrícola como sendo dominado pelos fornecedores é uma pressuposição muito restritiva, já que define a mudança tecnológica como residual. O processo de aprendizado do agricultor no decorrer do tempo é responsável pelo aumento da produtividade e, paralelamente, pela redução dos custos de produção, dependendo da capacidade do produtor de interpretar e assimilar as novas informações, bem como da habilidade gerencial do uso do conhecimento tecnológico. Os investimentos na capacidade gerencial dos agricultores possibilitam um melhor aproveitamento do conhecimento externo. No intuito de sistematizar o encadeamento das principais ideias da dinâmica agrícola, buscou-se construir o modelo evolucionário de aprendizado. Os resultados preliminares mostraram que os produtores inovadores, em média, mantêm posições de vanguarda tecnológica. O aumento da capacidade de absorção auxilia nos ganhos produtivos e nas quedas dos custos.
https://doi.org/10.20396/rbi.v10i2.8649017
PDF

Referências

AGRIANUAL – Anuário da agricultura brasileira. São Paulo: FNP, 2004.

ALCHIAN, A. A. Uncertainty, evolution, and economic theory. Journal of Political Economy, v. 58, p. 211-221, June 1950.

ALCHIAN, A. A.; DEMSETZ, H. Production, information costs, and economic organization. The American Economic Review, v. 62, n. 5, p. 777-795, Dec. 1972.

ARTHUR, W. B. Competing technologies, increasing returns, and lock-in by historical events. The Economic Journal, v. 99, n. 394, p. 116-131, Mar. 1989.

BAUMOL, W. J. ; WOLFF, E. N. Les dynamiques de déséquilibre et le mécanisme de croissance de la productivité: les implications quant au rôle de la racionalité limitée. Revue économique, v. 46, n. 6, p. 1391-1404, nov. 1995.

BRAGAGNOLO, C.; MAFIOTTI, R. L.; SBRISSIA, G. F.; TURRA, F. E. Análise dos custos de produção da soja no Paraná: convencional x transgênica (RR). In: CONGRESSO DA SOBER, 45, 2007, Londrina. Anais... Londrina: Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 2007.

BRESCHI, S.; MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Technological regimes and schumpeterian patterns of innovation. The Economic Journal, v. 110, p. 388-410, Apr. 2000.

CERQUEIRA, H. E. da G. Economia evolucionista: um capítulo sistêmico da teoria econômica? Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, 2000 (Texto para Discussão, 150).

CHIAROMONTE, F.; DOSI, G.; ORSENIGO, L. Innovative learning and institutions in the process of development: on the microfoundation of growth regimes. In: THOMSON, R (Org.). Learning and technological change. UK: Macmillan Press, 1993, p. 117-149.

COHEN, W. M.; LEVINTHAL, D. A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, v. 35, p. 128-152, Mar. 1990.

COHEN, W. M. Innovation and learning: the two faces of R&D. The Economic Journal, v. 99, p. 569-596, Set. 1989.

DAVID, P. A. Clio and the economics of QUERTY. The American Economic Review, v. 75, n. 2, p. 332-337, May 1985.

DENISON, E. F. The unimportance of the embodied question. The American Economic Review, v. 54, n. 2, p. 90-93, Mar. 1964.

DEQUECH, D. The new institutional economics and the theory of behaviour under uncertainty. Journal of Economic Behavior and Organization, v. 59, p. 109-131, 2006.

DOPFER, K. Evolutionary economics: a theoretical framework. In: DOPFER, K. The evolutionary foundations of economics.. United Kingdom: Cambridge University Press, 2005, Cap.1, p.3-55.

DOSI, G.; EGIDI, M. Substantive and procedural uncertainty: an exploration of economic behaviours in changing environments. Journal of Evolutionary Economics, n. 1, p. 145-168, Apr. 1991.

DOSI, G. Sources, procedures, and microeconomic effects of innovation. Journal of Economic Literature, v. 26, p. 1120-1171, Set. 1988.

DOSI, G. Technical change and industrial transformation. New York: St. Martin’s Press, 1984.

DOSI, G. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy, v. 11, p. 147-162, 1982.

ERICSON, R.; PAKES, A. Markov-perfect industry dynamics: a framework for empirical work. Review of Economic Studies, v. 62, p. 53-82, 1995.

ESSELETZBICHLER, J.; RIGBY, D. L. Exploring evolutionary economic geographies. Journal of Economic Geography, v. 7, p. 549-571, June 2007.

EVENSON, R. E. GMO’s: prospects for increased crop productivity in developing countries. New Haven: Yale University, 2003 (Texto para Discussão, 878).

FORAY, D. Les modèles de competition technologique: une revue de la littérature. Revue d’Économie Industrielle, n. 48, p. 16-34, avril 1989.

GRILICHES, Z. Hybrid corn: an exploration in the economics of technological change. Econometrica, v. 25, n. 4, p. 501-522, Oct. 1957.

GROSSMAN, G. M.; HELPMAN, E. Endogenous innovation in the theory of growth. Journal of Economic Perspectives, v. 8, n. 1, p. 23-44, Dec. 1994.

IWAI, K. Schumpeterian dynamics: I – an evolutionary model of innovation and imitation. New Haven: Yale University, 1981a (Texto para Discussão, 602).

IWAI, K. Schumpeterian dynamics: II – technological progress, firm growth and “economic selection”. New Haven: Yale University, 1981b (Texto para Discussão, 603).

JORGENSON, D. W.; GRILICHES, Z. The explanation of productivity change. The Review of Economic Studies, v. 34, n. 3, p. 249-283, July 1967.

LANE, D. A. Artificial worlds and economics, part I. Journal of Evolutionary Economics, v. 3, p. 89-107, 1993a.

LANE, D. A. Artificial worlds and economics, part II. Journal of Evolutionary Economics, v. 3, p. 177-197, 1993b.

LANGLOIS, R. N.; EVERETT, M. J. What is evolutionary economics? In: MAGNUSSON, Lars. Evolutionary and neo-schumpeterian approaches to economics. Boston: Kluwer Academic Publishers, 1994, cap. 2, p. 11-47.

LLERENA, P.; OLTRA, V. Diversity of innovative strategy as a source of technological performance. Structural Change and Economic Dynamics, v. 13, p. 179-201, 2002.

MAIWALD, P. Outline of the state of the innovation theory. In: GRUPP, H. Foundations of the economics of innovation: theory, measurement and practice. United Kingdom: Edward Elgar, 1998, Cap. 2, p. 48-96.

MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Schumpeterian patterns of innovation are technology specific. Research Policy, v. 25, p. 451-478, 1996.

MANKIW, G.; ROMER, D.; WEIL, D. N. A contribution to the empirics of economic growth. Quarterly Journal of Economics, v. 107, n. 2, p.407-437, May 1992.

METCALFE, J. S. Evolutionary economics and creative destruction. 3. ed. London: Routledge, 2002.

MOWERY, D. C.; ROSENBERG, N. Trajetórias da inovação: a mudança tecnológica nos Estados Unidos da América no século XX. Tradução de Marcelo Knobel. Campinas: Unicamp, 2005.

NELSON, R. R.; WINTER, S. An evolutionary theory of economic change. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1982.

OLTRA, V. Politiques technologiques et dynamique industrielle. Tese (Doctorat ès Sciences Economiques) – Faculte dês Sciences Economiques et de Gestion, Université Louis Pasteur Strasbourg I, Strasbourg, 1997.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, v. 13, p.3 43-373, Jan. 1984.

PENROSE, E. T. Biological analogies in the theory of the firm. The American Economic Review, v. 42, n. 5, p. 804-819, Dec. 1952.

PONDÉ, J. L. de S. Processos de seleção, custos de transação e a evolução das instituições empresariais. Tese (Doutorado) – Unicamp, São Paulo, 2000.

POSSAS, M. L. Elementos para uma integração micro-macrodinâmica na teoria do desenvolvimento econômico. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.123-149, jan./jun. 2002.

SAHAL, D. Patterns of technological innovation. New York: Addison-Wesley, 1981a

SAHAL, D. Technological guideposts and innovation avenues. Research Policy, v. 14, p. 61-82, 1985.

SAHAL, D. The farm tractor and the nature of technological innovation. Research Policy, v. 10, p. 368-402, 1981b.

SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo y democracia. Buenos Aires: Claridad, 1946.

SCHUMPETER, J. A. The creative response in economic history. The Journal of Economic History, v. 7, n .2, p. 149-159, Nov. 1947.

SILVERBERG, G.; DOSI, G.; ORSENIGO, L. Innovation, diversity and diffusion: a self-organisation model. The Economic Journal, v. 98, p. 1032-1054, Dec. 1988.

SIMON, H. A. Bounded rationality. London: MIT Press, 1987.

SIMON, H. A. From substantive to procedural rationality. In: HAHN, F.; HOLLIS, M. (Orgs.). Philosophy and economic theory. London: Oxford University Press, 1979.

SOLOW, R. M. A contribution to the theory of economic growth. The Quarterly Journal of Economics, v. 70, n. 1, p. 65-94, Feb. 1956.

SOLOW, R. M. Technical change and the aggregate production function. Review of Economics and Statistics, v. 39, p. 312-320, 1957.

STOKES, D. E. O quadrante de Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica. Tradução de José Emílio Maiorino. Campinas: Unicamp, 2005.

TIROLE, J. The theory of industrial organization. Cambridge: The MIT Press, 1988.

TRIGO, E.; CHUDNOVSKY, D.; CAP, E.; LÓPEZ, A. Genetically modified crops in Argentine agriculture: an open ended story. Buenos Aires: Libros del Zorzal, 2002

VALENTE, M. Evolutionary economics and computer simulation: a model for the evolution of markets. v. 1-3. Tese (Doutorado) – University of Aalborg, Denmark, 1999.

VIEIRA FILHO, J. E. R.; CAMPOS, A. C.; FERREIRA, C. M. de C. Abordagem alternativa do crescimento agrícola: um modelo de dinâmica evolucionária. Revista Brasileira de Inovação, v. 4, n. 2, p. 425-476, jul./dez. 2005.

VIEIRA FILHO, J. E. R. Abordagem evolucionária da dinâmica do setor agrícola. Dissertação (Mestrado em Economia) – UFV, Viçosa, 2004.

WINTER, S. G. Schumpeterian competition in alternative technological regimes. Journal of Economic Behavior and Organization, v. 5, p. 287-320, June 1984.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.