Banner Portal
Cooperação e inovação: uma análise dos resultados do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe)
PDF

Palavras-chave

Inovação. Cooperação. Políticas públicas. Sistemas nacionais de inovação. Pappe.

Como Citar

CARRIJO, Michelle de Castro; BOTELHO, Marisa dos Reis Azevedo. Cooperação e inovação: uma análise dos resultados do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe). Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 12, n. 2, p. 417–448, 2013. DOI: 10.20396/rbi.v12i2.8649067. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649067. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O trabalho tem como objetivo principal analisar o Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe), a partir da caracterização das empresas participantes e dos resultados encontrados, por meio de variáveis de desempenho. Com base no arcabouço teórico neoschumpeteriano e no conceito de Sistema Nacional de Inovação, são analisadas as atividades inovativas das empresas e as relações de cooperação entre empresas e instituições de pesquisa, que são aspectos focalizados pelo Programa, por meio de dados primários obtidos com a aplicação de questionários às empresas. As informações coletadas possibilitam caracterizar as empresas contempladas com recursos do Pappe, assim como analisar a evolução das relações de cooperação, das atividades de inovação e de algumas variáveis de desempenho – geração de patentes, novos empregos, publicação de artigos e inserção em novos mercados. A partir desse estudo, busca-se avaliar a contribuição do Pappe no fomento à cooperação entre empresas e instituições de pesquisa e na geração de inovações.
https://doi.org/10.20396/rbi.v12i2.8649067
PDF

Referências

ALBUQUERQUE, E. M. Sistema Nacional de Inovação no Brasil: uma análise introdutória a partir de dados disponíveis sobre a ciência e a tecnologia. Revista de Economia Política, v. 16, n. 3, p. 56-72, 1996.

ALBUQUERQUE, E. M. Catching up no século XXI: construção combinada de Sistemas de Inovação e de bem-estar social. In: SICSÚ, J.; MIRANDA, P. (Orgs.). Crescimento econômico: estratégias e instituições. Rio de Janeiro: Ipea, 2009, p. 55-83.

ALBUQUERQUE, E. M.; SIMÕES, R.; BAESSA, A.; CAMPOLINA, B.; SILVA, L. A distribuição espacial da produção científica e tecnológica brasileira: uma descrição de estatísticas de produção local de patentes e artigos científicos. Revista Brasileira de Inovação, v. 1, n. 2, p. 225-251, 2002.

ANDRADE, A. Z. B. Estudo comparativo entre a subvenção econômica à inovação operada pela FINEP e programas correlatos de subsídio em países desenvolvidos. Dissertação (Mestrado). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2009.

ASHEIM, B.; GERTLER, M. S. The geography of innovation: regional innovation systems. The Oxford handbook of innovation. Oxford: Oxford University Press, 2006, p. 291-317.

BIANCHI, C.; GORDON, J. L. Descrição das empresas apoiadas pelo programa de subvenção econômica. Observatório de políticas estratégicas de produção e inovação no Brasil (Relatório de Pesquisa n. 05/2009). Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2009. Disponível em: http://www.redesist.ie.ufrj.br/p8/#.

CASSIOLATO, J. E. Interação, aprendizado e cooperação tecnológica (texto preparado para a RICYT – Red Iberoamericana de Indicadores de Ciência y Tecnología). Rio de Janeiro: IE/UFRJ, 2004.

CGEE. Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010.

COMMISSION EUROPÉENNE. Aide d’Etat n. N408/2007 – Régime d’intervention d’OSEO Innovation en faveur de la recherche, du développement et de l’innovation. 2008. Disponível em: http://www.oseo.fr/index.php/content/download/26767/458440/file/n408-07.pdf.

DUTRÉNIT, G.; ARZA, V. Channels and benefits of interactions between public research organizations and industry: comparing four Latin American countries. Science and Public Policy, 37(7), 2010, p. 541–553.

EDQUIST, C. Systems of innovation approaches: their emergence and characteristics. In: EDQUIST, C. Systems of innovation: technologies, institutions and organizations. London and Washington, 1997.

EDQUIST, C. The system of innovation approach and innovation policy: an account of the state of the art. Aalborg, Denmark: DRUID Conference, 2001.

EDQUIST, C. Systems of Innovation: perspectives and challenges. In: FARBERGER, J.; MOWERY, D. C.; NELSON, R. (Orgs.). The Oxford handbook of innovation. Oxford University Press, 2006, p. 181-208.

FINEP. Relatório de gestão da FINEP: 2003-2006. Rio de Janeiro, 2006.

ELSTON, J. A.; AUDRETSCH, D. Financing the entrepreneurial decision: an empirical approach using experimental data on risk attitudes. Small Business Economics, n. 36, 2009, p. 209-222.

FERNANDES, A. C.; SOUZA, B. C.; SILVA, A. S.; SUZIGAN, W.; CHAVES, C. V.; ALBUQUERQUE; E. Academy-industry links in Brazil: evidence about channels and benefits for firms and researchers. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p. 485-498, 2010.

FREEMAN, C. The ‘National System of Innovation’ in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, v. 19, n. 1, p. 5-24, 1995.

GESTÃO C&T ONLINE. Informação e comunicação para os sistemas estaduais e municipais de C&T. ABIPTI, n. 659, ano 8, 11-14 out. 2007. Disponível em: www.gestaoct.org.br.

IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica − Pintec 2005. Rio de Janeiro, 2007.

IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica − Pintec 2008. Rio de Janeiro, 2010.

IEDI – Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial. Incentivos para inovação: o que falta ao Brasil. Iedi, 2010.

KAUFMANN, A.; TÖDLING, F. How effective is innovation support for SMEs? An analysis of the region Upper Austria. Technovation. n. 22, p. 147-159, 2002.

LERNER, J. The government as venture capitalist: the long-run impact of the SBIR Program. National Bureau of Economic Research. 1996. Working paper, 5753. Disponível em: http://www.nber.org/papers/w5753.pdf.

LUNA, F.; MOREIRA, S.; GONÇALVES, A. Financiamento à inovação. In: DE NEGRI, J. A.; KUBOTA, L. C. (Orgs.). Políticas de incentivo à inovação tecnológica no Brasil. Brasília: Ipea, 2008, p. 229-262.

LUNDVALL, B. A. (Ed.). National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter Publishers, 1992.

MEULEMAN, M.; DE MASENEIRE, W. Do R&D subsidies affect SMEs’ access to external financing? Research Policy, n. 41, p. 580-591, 2012.

MOTA, F. B.; BRAUNSTEIN, L. A.; OLIVEIRA, R. C. Subvenção econômica à inovação: uma análise exploratória do perfil das empresas beneficiadas na área da saúde. Observatório de políticas estratégicas de produção e inovação no Brasil (Nota Técnica n. 03/2009). Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2009.

OECD. The OECD innovation strategy: innovation to strengthen growth and address global and social challenges. Paris: OCDE Publications, 2010.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: toward a taxonomy and a theory. Research Policy, n. 13, p. 343-373, 1984.

TIGRE, P. B.; CASSIOLATO, J. E.; SZAPIRO, M. H. S.; FERRAZ, J. C. Mudanças institucionais e tecnologia: impactos da liberalização sobre o sistema nacional de inovações. In: BAUMANN, R. (Org.) Brasil – uma década em transição. Rio de Janeiro: Editora Campus/CEPAL, 2000, p. 183-222.

UNESCO. O atual status da ciência em torno do mundo (Relatório UNESCO sobre Ciência), 2010.

VIEIRA, K. P. Financiamento e apoio à inovação no Brasil. Dissertação (Mestrado). Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG, 2008.

VILLASCHI, A. Anos 90 – Uma década perdida para o sistema nacional de inovação brasileiro? São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 2, p. 03-20, abr.-jun. 2005.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.