Banner Portal
Fontes de conhecimento domésticas e estrangeiras para a inovação em redes de produção internacionalizadas: os casos das indústrias automotiva e siderúrgica
PDF (English)

Palavras-chave

Internacionalização. Redes de produção. Cadeia automotiva. Cadeia de produção siderúrgica. Argentina.

Como Citar

MORERO, Hernan Alejandro. Fontes de conhecimento domésticas e estrangeiras para a inovação em redes de produção internacionalizadas: os casos das indústrias automotiva e siderúrgica. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 14, n. 1, p. 193–216, 2015. DOI: 10.20396/rbi.v14i1.8649094. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649094. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo estuda a importância relativa de fontes de conhecimento domésticas para a inovação nas atividades de produção internacionalizadas em uma economia emergente. Duas redes de produção da Argentina, com diferentes formas de internacionalização, foram consideradas: uma delas organizada pela presença de filiais de empresas multinacionais nos núcleos da rede (indústria automotiva); e outra caracterizada pela existência de empresas locais nos núcleos da rede (caso da indústria siderúrgica). Foram utilizadas técnicas de análise fatorial múltipla e de agrupamento (clusters), aplicadas a dados de um levantamento de inovação junto a 163 empresas automotivas e siderúrgicas da Argentina, para o período 2001-2005, com o intuito de avaliar a importância relativa das fontes de conhecimento domésticas e internacionais. A principal constatação é que o melhor desempenho inovador das redes de produção organizadas em torno de empresas domésticas subestima a importância dos vínculos internacionais, em comparação com as redes organizadas em torno de subsidiárias estrangeiras.
https://doi.org/10.20396/rbi.v14i1.8649094
PDF (English)

Referências

ALBORNOZ, F.; MILESI, D.; YOGUEL, G. Knowledge circulation in vertically integrated production networks: cases of the Argentine automotive and iron and steel industries. Innovation: Management, Policy & Practice, v. 7, n. 2-3, p. 200-221, 2005.

ALBORNOZ, F.; YOGUEL, G. Competitiveness and production networks: the case of the Argentine automotive sector. Industrial and Corporate Change, v. 13, n. 4, p. 619-642, 2004.

ANLLÓ, G.; PEIRANO, F. Una mirada a los Sistemas Nacionales de Innovación en el Mercado Común del Sur (Mercosur): análisis y reflexiones a partir de los casos de Argentina y Uruguay. Buenos Aires: Cepal, 2005 (Serie Estudios y Perspectivas, 22).

BALZAT, M.; & HANUSCH, H. Recent trends in the research on national innovation systems. Journal of Evolutionary Economics, v. 14, n. 2, 197-210, 2004.

BRITTO, G.; CAMARGO, O.; KRUSS, G.; ALBUQUERQUE, E. Global interactions between firms and universities. Innovation and Development, v. 3, n. 1, p. 71-87, 2013.

CANTWELL, J. (Ed.). Transnational corporations and innovatory activities. London: Routledge, 1994.

CANTWELL, J.; MUDAMBI, R. MNE competence-creating subsidiary mandates. Strategic Management Journal, v. 26, n. 12, p. 1109-1128, 2005.

CANTWELL, J.; PISCITELLO, L. Accumulating technological competence: its changing impact on corporate diversification and internationalization. Industrial and Corporate Change, v. 9, n. 1, p. 21-51, 2000.

CARLSSON, B. Internationalization of innovation systems: a survey of the literature. Research Policy, v. 35, n. 1, p. 56-67, 2006.

CASTILLO, V.; ROJO, S.; ROTONDO, J. Dinámica del empleo y trayectorias laborales en la trama siderúrgica. Trabajo, Ocupación y Empleo, n. 5, p. 153-190, 2008.

COWAN, R.; DAVID, P.; FORAY, D. The explicit economics of knowledge codification and taciteness. Industrial and Corporate Change, v. 9, n. 2, p. 211-253, 2000.

CHUDNOVSKY, D. Science and technology policy and the National Innovation System in Argentina. CEPAL review, n. 67, p. 157-176, 1999.

DIAS, A. V. C.; PEREIRA, M. C.; BRITTO, G. Building capabilities through global innovation networks: case studies from the Brazilian automotive industry. Innovation and Development, v. 2, n. 2, p. 248-264, 2012.

DUNNING, J. H.; LUNDAN, S. M. Multinational enterprises and the global economy. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2008.

EDQUIST, C. The systems of innovation approach and innovation policy: An account of the state of the art. In: THE DRUID CONFERENCE. Aalborg, 2001.

ERNST, D. Global production networks and the changing geography of innovation systems. Implications for developing countries. Economics of Innovation and New Technology, v. 11, n. 6, p. 497-523. 2002.

FANELLI, A.; ESTÉBANEZ, M. Sistema Nacional de Innovación Argentino. Estructura, grado de desarrollo y temas pendientes. Nuevos Documentos Cedes, n. 31, p. 1-38, 2007.

FREEMAN, C. Technology policy and economic performance: lessons from Japan. London: Pinter Publishers, 1987.

FREEMAN, C. The ‘National System of Innovation’in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, v. 19, n. 1, p. 5-24, 1995.

JOHNSON, B. Institutional learning. In: LUNDVALL, B. Å. (Ed.). National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Printer Ed., 1992, p. 23-44.

KATZ, J.; BERCOVICH, N. National systems of innovation supporting technical advance in industry: the case of Argentina’. In: NELSON, R. R. (Ed.). National Innovation Systems: a comparative analysis. New York: Oxford University Press, 1993, p. 451-475.

LÓPEZ, A. Desarrollo económico y Sistema Nacional de Innovación: el caso argentino de 1860 hasta 2001. PhD Thesis. Buenos Aires, UBA, 2007.

LORENTZEN, J.; GASTROW, M. Multinational strategies, local human capital, and global innovation networks in the automotive industry: case studies from Germany and South Africa. Innovation and Development, v. 2, n. 2, p. 265-284, 2012.

LUNDVALL, B. A. National innovation systems – analytical concept and development tool. Industry and Innovation, v. 14, n. 1, p. 95-119, 2007.

LUNDVALL, B. A. (Ed.). National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Printer Ed., 1992

LUNDVALL, B. Å.; VANG, J.; JOSEPH, K.; CHAMINADE, C. Bridging innovation system research and development studies: challenges and research opportunities. In: 7th GLOBELICS CONFERENCE. Senegal, 2009.

MALERBA, F. Sectoral systems: how and why innovation differs across sectors. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D. C.; NELSON, R. R. (Eds.). The Oxford handbook of innovation. Oxford: Oxford University Press, 2004, p. 380-406.

MORERO, H. A. Internacionalización, tramas productivas y Sistema Nacional de Innovación. Journal of Technology Management & Innovation, v. 5, n.3, p. 142-161, 2010.

MORERO, H. A. El proceso de internacionalización de la trama automotriz argentina. Revista H-Industri@, n. 12, 2013a.

MORERO, H. A. Internacionalización y Sistema Nacional de Innovación argentino: una perspectiva de tramas productivas. Los casos automotriz y siderúrgico. Ph.D. Thesis. UNC, 2013b.

MORINEAU, A. Note sur la caractérisation statistique d’une classe et les valeurs-tests. Bulletin Technique Centre Statistique Informatique Appliquées, v. 2, n. 1-2, p. 20-27, 1984.

MOTTA, J.; MORERO, H. A.; LLINÁS, I. Procesos de aprendizaje y de acumulación de conocimiento en las empresas autopartistas argentinas. In: 12a RED PyMES MERCOSUR. Campinas, Brazil, 2007.

MUDAMBI, R. Location, control and innovation in knowledge-intensive industries. Journal of Economic Geography, v. 8, n. 5, p. 699-725, 2008.

NELSON, R. R. (Ed.). National Innovation Systems: a comparative analysis. Oxford: Oxford University Press, 1993.

SUAREZ, D.; DE ANGELIS, J. Análisis comparativo de los sistemas nacionales de innovación: informe final – políticas regionales de innovación en el MERCOSUR: obstáculos

y oportunidades. In: IDRC (Ed.). Resultados de investigación 2010-2019. Canadá, 2010.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.