Banner Portal
Conhecimento, Aprendizagem, Inovação e Proximidade Espacial: o caso do arranjo de máquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul
PDF

Palavras-chave

Processos de aprendizagem. Arranjos produtivos locais. Indústria de máquinas agrícolas.

Como Citar

TATSCH, Ana Lúcia. Conhecimento, Aprendizagem, Inovação e Proximidade Espacial: o caso do arranjo de máquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 7, n. 1, p. 63–100, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v7i1.8648958. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648958. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O presente artigo examina os padrões de interação dos agentes do arranjo de máquinas e implementos agrícolas do Rio Grande do Sul e sua influência na criação, uso e distribuição do conhecimento. Visa contribuir para a compreensão dos processos de interação e de aprendizagem em arranjos locais, bem como para o entendimento da relação desses processos com a capacidade inovativa das empresas. O estudo valeu-se de uma pesquisa de campo. As evidências empíricas demonstraram que o ambiente local se mostra relevante para o desenvolvimento dos processos de aprendizado nesse arranjo. Sua maior ou menor importância decorre das peculiaridades das empresas (fabricantes de maquinário automotriz, de implementos de tração mecânica, de implementos de menor complexidade e peças e componentes). Tais peculiaridades – quanto ao porte, à origem de capital, à complexidade tecnológica dos produtos fabricados e ao direcionamento das vendas – implicam mecanismos de aprendizado distintos, já que fontes de conhecimento são articuladas de maneira diversa.
https://doi.org/10.20396/rbi.v7i1.8648958
PDF

Referências

Amin, A.; Wilkinson, F. “Learning, proximity and industrial performance: an introduction”, Cambridge Journal of Economics, 23, p.121-125, 1999.

Ancori, B.; Bureth, A.; Cohendet, P. “The economics of knowledge: the debate about codification and tacit knowledge”, Industrial and Corporate Change, v.9, n.2, p.255-287, jun., 2000.

Arocena, R.; Sutz, J. “Interactive learning spaces and development policies in Latin America”, Paper Prepared for the Druid’s Summer Conference on the Learning Economy Rebild/Denmark, 15-17, jun., 2000. Disponível em http://www.druid.dk/.

Arrow, K. “The economic implications of learning by doing”, Review of Economic Studies, n.29, p.155-173, 1962.

Bathelt, Harald; Malmberg, Anders; Maskell, Peter. “Clusters and knowledge: local buzz, global pipelines and the process of knowledge creation”, DRUID Working Paper, p.02-12, 2002. Disponível em http://www.druid.dk/.

Cassi, L. “Information, knowledge and social networks: is a new buzzwork coming up?”, Paper to be Presented for DRUID PhD Conference, Aalborg, Dinamarca, p.16-18, jan., 2003.

Cassiolato, J.E. “The role of user-producer relations in innovation and diffussion of new technologies: lessons from Brazil”, Tese de Doutorado, Inglaterra, University of Sussex, mimeo., 1992.

Cowan, R.; David, P.A.; Foray, D. “The explicit economics of knowledge codification and tacitness”, Industrial and Corporate Change, v.9, n.2, p.211-253, jun., 2000.

Dahl, M.S.; Pedersen, C.O.R. “Knowledge flows through informal contacts in industrial clusters: myths or realities?”, DRUID Working Paper, n.03-01. Disponível em http://www.druid.dk/. Acesso em 19 de março de 2003.

David, P.A.; Foray, D. “An introduction to the economy of the knowledge society”, MERIT – Infonomics Research Memorandum, séries 2001-041, dez., 2001. Disponível em http://www.merit.unimaas.nl. Acesso em 18 de março de 2003.

Erber, F.S. “Technological development and state intervention”, Tese de Doutorado, Harmondsworth, Inglaterra, University of Sussex, 1977.

Freeman, C. “Innovation and growth”, in Dodgson, M.; Rothwell, R. (eds.), The handbook of industrial innovation, Cheltenham: Edward Elgar, p.78-93, 1996.

Freeman, C.; Soete, L. The economics of industrial innovation, Londres: Pinter, 1997.

IBGE. Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica 2000 (PINTEC), Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

Lam, Alice. “Tacit knowledge, organisational learning and innovation: a societal perspective”, DRUID Working Paper, n.98-22, out., 1998. Disponível em http://www.druid.dk/>.

Lastres, H.M.M.; Cassiolato, J.E.; Lemos, C. et al. “Globalização e inovação localizada”, in Cassiolato, J.E.; Lastres, H.M.M. (eds.), Globalização e inovação localizada, Brasília: IBICT/MCT, p.39-71, 1999.

Lastres, H.M.M.; Cassiolato, J.E.; Maciel, M.L. “Systems of innovation for development in the knowledge era”, in Cassiolato, J.E.; Lastres, H.M.M.; Maciel, M.L. (eds.), Systems of innovation and development: evidence from Brazil, Cheltenham, Reino Unido: Edward Elgar, 2003.

Lastres, H.M.M.; Ferraz, J.C. “Economia da informação, do conhecimento e do aprendizado”, in Lastres, H.M.M.; Albagli, S. (orgs.), Informação e globalização na era do conhecimento, Rio de Janeiro: Campus, p.27-57, 1999.

Lundvall, B.-Å. “Innovation as an interactive process: from user-producer interaction to the national system of innovation”, in Dosi, G. et al. (eds.), Technical change and economic theory, Londres: Pinter, p.349-369, 1988.

Lundvall, B. “The social dimension of the learning economy”, DRUID Working Paper, n.96-1, abr., 1996. Disponível em http://www.druid.dk/.

Lundvall, B. (ed.) National innovation systems: towards a theory of innovation and interactive learning, Londres: Pinter, 1992.

Lundvall, B.-Å. et al. “National systems of production, innovation and competence building”, Research Policy, n.31, p.213-231, 2002.

Malerba, F. “Learning by firms and incremental technical change”, The Economic Journal, v.102, n.413, p.845-859, jul., 1992.

Maskell, P.; Malmberg, A. “Localised learning and industrial competitiveness”, Cambridge Journal of Economics, 23, p.167-185, 1999.

Nonaka, I.; Takeuchi, H. Criação de conhecimento na empresa, Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Polanyi, M. The tacit dimension, Gloucester, Mass.: Peter Smith, 1983.

Rosenberg, N. “Lerning by using”, in Rosenberg, N., Inside de black box – Technology and economics, Cambridge University Press, p.120-140, 1982.

Teece, D.J. “As aptidões das empresas e o desenvolvimento econômico: implicações para as economias de industrialização recente”, in Kim, L.; Nelson, R. (orgs.), Tecnologia, aprendizado e inovação: as experiências das economias de industrialização recente, Campinas: Editora da UNICAMP, p.147-178, 2005.

Von Hippel, E. “The dominant role of users in the scientific instrument innovation process”, Research Policy, v.5, n.3, p.212-239, 1976.

Wibe, M.D.; Narula, R. “Interactive learning in an innovation system: the case of Norwegian software companies”, MERIT – Infonomics Research Memorando, séries 2001-040, nov., 2001. Disponível em http://www.merit.unimaas.nl.

Yoguel, G. “Desarrollo del proceso de aprendizaje de las firmas: los espacios locales y las tramas productivas”, Nota Técnica, n.34/99, Mangaratiba, dez., 1998.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.