Banner Portal
O Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil: formas de articulação e implicações para o SNI em saúde
PDF

Palavras-chave

Sistema de inovação em saúde no Brasil. Complexo econômico/industrial da saúde no Brasil. Sistemas nacionais de inovação.

Como Citar

GADELHA, Carlos Augusto Grabois; VARGAS, Marco Antonio; MALDONADO, José Manuel dos Santos; BARBOSA, Pedro Ribeiro. O Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil: formas de articulação e implicações para o SNI em saúde. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 12, n. 2, p. 251–282, 2013. DOI: 10.20396/rbi.v12i2.8649062. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649062. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Esse artigo apresenta uma análise exploratória sobre os diferentes fatores que condicionam a dinâmica de produção e de inovação no conjunto de atividades que integram a produção de bens e serviços de saúde no Brasil, tendo em vista a articulação entre o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) e o sistema nacional em saúde no Brasil. A partir desta perspectiva, a saúde passa a ser vista como um espaço econômico interdependente, que configura um sistema de inovação e um sistema produtivo, congregando alto potencial de geração de conhecimentos, a existência de uma base econômica setorial de alta importância, o consumo de massas e a presença destacada do Estado na regulação e promoção das atividades e da inovação.
https://doi.org/10.20396/rbi.v12i2.8649062
PDF

Referências

ALBUQUERQUE, E.; CASSIOLATO, J. As especificidades do Sistema de Inovação do Setor Saúde. Revista de Economia Política, v. 22, n. 4 (88), p. 134-151, out.-dez. 2002.

ALBUQUERQUE, E. As especificidades do Sistema de Inovação do Setor Saúde: uma resenha da literatura como introdução a uma discussão sobre o caso brasileiro. Belo Horizonte: Federação de Sociedades de Biologia Experimental, 2000 (Estudos FeSBE, 1).

ALBUQUERQUE, E. M.; SOUZA, S. A. G.; BAESSA, A. R. Pesquisa e inovação em saúde: uma discussão a partir da literatura sobre economia da tecnologia. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n.2, p. 277-294, 2004.

CONASS − Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Ciência e tecnologia em saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Capítulo 1. Ciência e tecnologia em saúde – livro 4. Brasília, 2007 (Coleção Progestores. Para Entender a Gestão do SUS).

CSDH − Commission on Social Determinants of Health. Closing the Gap in a generation: health equity through action on the social determinants of health. Final report. World Health Organization (WHO), 2008.

EDQUIST, C. Systems of Innovation: technologies, institutions and organizations. London, Washington: Pinter, 1997.

ENSP/FIOCRUZ/FIOTEC – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca / Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde. Projeto Carga de Doença no Brasil. Rio de Janeiro, 1999.

FREEMAN, C. Technology and economic performance: lessons from Japan. London: Pinter Publishers, 1987.

FREEMAN, C. The national system of innovation in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, v. 19, n. 1, p. 5-24, 1995.

FREEMAN, C.; SOETE, L. The economics of industrial innovation. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1997.

GADELHA, C. A. G. Biotecnologia em saúde: um estudo da mudança tecnológica na indústria farmacêutica e das perspectivas de seu desenvolvimento no Brasil. Dissertação (Mestrado). Campinas, Instituto de Economia da Unicamp, 1990.

GADELHA, C. A. G. Estudo da competitividade de cadeias integradas no Brasil: impactos das zonas livres de comércio (Cadeia: Complexo da Saúde). Campinas: IE/Neit/Unicamp/MCT-Finep/MDIC, 2002 (Nota técnica final).

GADELHA, C. A. G. O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 8, n. 2, p. 521-535, 2003.

GADELHA, C. A. G. O complexo industrial da saúde: desafios para uma política de inovação e desenvolvimento. In: BUSS, P. M.; TEMPORÃO, J. G.; CARVALHEIRO, J. R. (Orgs.). Vacinas, soros e imunizações no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

GADELHA, C. A. G. Desenvolvimento, complexo industrial da saúde e política industrial. Revista de Saúde Pública, v.40, n. esp., p. 11-23, 2006.

GADELHA, C. A. G. Complexo econômico-industrial da saúde: produtos e insumos estratégicos para as políticas e programas de saúde. Sistema Único de Saúde, cap. 4. Ciência e tecnologia em saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários − Conass, 2007.

GADELHA, C. A. G.; MALDONADO, J. A indústria farmacêutica no contexto do complexo industrial e do sistema de inovação em saúde. Trabalho elaborado para o Projeto BRICS, REDESIST/IE/UFRJ, 2007. Mimeografado.

GADELHA, C. A. G. O papel da inovação na indústria farmacêutica: uma janela de oportunidade

no âmbito do complexo industrial da saúde. In: BUSS, P. M.; CARVALHEIRO, J. R.; CASAS, C. P. R. (Orgs.). Medicamentos no Brasil: inovação e acesso. 1 ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008, p. 41-59.

GADELHA, C. A. G.; MALDONADO, J.; VARGAS, M. A. Estudo setorial sobre a indústria farmacêutica. Nota técnica. Uma Agenda de Competitividade para a Indústria Paulista. São Paulo, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, 2008.

GADELHA, C. A. G.; QUENTAL, C.; FIALHO, B. C. Saúde e inovação: uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 1, p. 47-59, jan.-fev. 2003.

GELIJNS, A. C.; ROSEMBERG, N. The changing nature of medical technology development. In: ROSEMBERG, N.; GELIJNS, A. C; DAWKINS, H. Sources of medical technology: universities and industry. Washington, D.C.: National Academy Press, 1995.

GIOVANELLA, L.; LOBATO, L.; ESCOREL, S.; NORONHA, J. (Orgs.). Políticas e sistemas de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz/Cebes, 2008.

GLOBAL FORUM FOR HEALTH RESEARCH. Monitoring financial flow for health research: the changing landscape of health research for development. Eds. Andrés de Francisco and Stephen Matlin. Geneva, 2008.

GIS/ENSP-VPPIS/FIOCRUZ. Grupo de Pesquisa sobre “Complexo Industrial e Inovação em Saúde”/Escola Nacional de Saúde Pública/Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz. Sistema de acompanhamento e análise do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Rio de Janeiro, 2010

GUIMARÃES, J. A. A pesquisa médica e biomédica no Brasil: comparação com o desempenho científico brasileiro e mundial. Ciência e Saúde Coletiva, v. 9, n. 2, p. 303-327, 2004.

GUIMARÃES, R. G. Bases para uma política nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 9, n. 2, p. 375-387, 2004.

IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Economia da saúde: uma perspectiva macroeconômica 2000-2005. Rio de Janeiro: Coordenação de Contas Nacionais/Diretoria de Pesquisas/IBGE/MPOG, 2008 (Série Estudos e Pesquisas: informações econômicas, n. 9).

IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica. Rio de Janeiro: IBGE / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2007a.

IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, IBGE / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2007b.

IMS Health. 2008. Página web: http://www.imshealth.com.

IPEA − Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Terceira idade e esperança de vida: o Brasil no cenário internacional. Comunicado da Presidência no 8. Brasília, 2008. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/comunicado_presidencia/08_09_18_ Expectativa-VidaSaudavel_NPresi_8_comunicado%20presidencia_1.pdf.

LUNDVALL, B. Introduction. In: LUNDVALL, B (Ed.). National Systems of Innovation. Toward a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter, 1992.

MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Technological regimes and sectoral patterns of innovative activities. Industrial and Corporate Change, v. 6, p. 83-117, 1997.

MCKEE, M.; HEALY, J. The role of the hospital in a changing environment. Bulletin of the World Health Organization, v. 78, n. 6, p. 803-810, 2000.

MCT − Ministério da Ciência e Tecnologia. Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento nacional. Plano de Ação 2007-2010 (PAC da Inovação). Brasília, 2007. Disponível em: http://www.mct.gov.br.

MCT − Ministério da Ciência e Tecnologia. Indicadores de Ciência e Tecnologia. 2008. Disponível em: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/2075.html. Acesso em: 19 dez. 2008.

MENDES, E. V. Os grandes desafios do SUS. Salvador: Instituto de Saúde Coletiva (UFBA), Casa da Qualidade Editora, 2001.

NELSON, R. R. National Innovations Systems. A comparative analysis. New York, Oxford: Oxford University Press, 1993.

OECD − Organization for Economic Co-Operation and Development.. Health at a Glance 2007. OECD Indicators. 2007.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, n. 13, 1984.

PHRMA – Pharmaceutical Research and Manufactures of America. Pharmaceutical industry profile. Washington, DC: PhRMA, April 2011.

QUEIROZ, S.; GONZÁLES, A. J. V. Mudanças recentes na estrutura produtiva da indústria farmacêutica. Brasil: radiografia da saúde. Campinas: Unicamp/IE, 2001.

QUENTAL, C. M.; GADELHA, C. A. G.; FIALHO, B. C. Brazilian health innovation system. In: THIRD TRIPLE HELIX INTERNATIONAL CONGRESS. Annais... Rio de Janeiro, 2000. CD-ROM.

SALTMAN, R. B.; FIGUERAS, J.; SAKERLLARIDES, C (Eds.). Critical challenges for health care reform. Buckingham: Open University Press, 1998.

SCHRAMM, J. M. A.; OLIVEIRA, A. F.; LEITE, I. C.; VALENTE, J.; PORTELA, M. C.; CAMPOS, M. R. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, p. 897-908, 2004.

VIANA, A. L.; ELIAS, P. Saúde e desenvolvimento. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12 (supl.), p. 1765-1777, 2007.

VICTORA, C. G.; BARRETO, M. L.; DO CARMO LEAL, M.; MONTEIRO, C. A.; SCHMIDT, M. I.; PAIM, J.; BASTOS, F. I.; ALMEIDA, C.; BAHIA, L.; TRAVASSOS, C.; REICHENHEIM, M.; BARROS, F. C.; THE LANCET BRAZIL SERIES WORKING GROUP. Health conditions and health-policy innovations in Brazil: the way forward. Lancet, v. 377, n. 9.782, p. 2042-53, 2011

WHO. Europe HFA, Database, January 2009. Disponível em: http://www.euro.who.int/hfadb. Acesso em: 14 fev. 2009.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.