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O Imperial Instituto Pernambucano de Agricultura– IIPA, 1859-1871: o malogro de um projeto inovador de parceria público privado
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Memória

Como Citar

DABAT, Christine; LUNA, Victor Hugo. O Imperial Instituto Pernambucano de Agricultura– IIPA, 1859-1871: o malogro de um projeto inovador de parceria público privado. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 14, n. 1, p. 217–240, 2015. DOI: 10.20396/rbi.v14i1.8649095. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649095. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Durante o Império, a inovação na agricultura foi marcada por iniciativas do Estado central. Esta tendência, então mundial, visava promover instituições estatais ou patrocinadas pelo Estado para auxiliar os produtores nos esforços de modernização de um setor ainda crucial. Nessa época, já se tinha longa experiência de globalização – de três a quatro séculos para a América –, sobretudo para produções agrícolas requerendo condições ambientais tropicais, mas destinadas a mercados na zona temperada, particularmente europeia: açúcar, café, cacau, algodão, etc. Na esteira de tradições seculares – medievais cristãs e islâmicas e, nos Tempos Modernos, das iniciativas de ordens como os Jesuítas, atentos aos desdobramentos técnicos chineses (PERES, 2009) –, as autoridades brasileiras também se esforçaram, no século XIX, em promover novas atividades e, sobretudo, melhorias nas já instaladas – entre elas a sacaricultura –, tanto em termos técnicos como de formação de quadros...

https://doi.org/10.20396/rbi.v14i1.8649095
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