Banner Portal
Análise da interação universidade-empresa para o desenvolvimento inovativo a partir da perspectiva teórica institucionalista-evolucionária
PDF

Palavras-chave

Interação universidade-empresa. Perspectiva institucionalista-evolucionária. Hábitos. Instituições. Tecnologia física. Tecnologia social.

Como Citar

LEMOS, Dannyela da Cunha; CARIO, Silvio Antonio Ferraz. Análise da interação universidade-empresa para o desenvolvimento inovativo a partir da perspectiva teórica institucionalista-evolucionária. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 14, n. 2, p. 361–382, 2015. DOI: 10.20396/rbi.v14i2.8649112. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649112. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a interação universidade-empresa (U-E) para o desenvolvimento inovativo em Santa Catarina, por meio da perspectiva teórica institucionalistaevolucionária. Trata-se de um estudo descritivo-explicativo de abordagem qualitativa, a partir de pesquisa de campo nas quatro maiores universidades de Santa Catarina. Para a coleta de dados foram realizadas 38 entrevistas em profundidade. Os dados foram tratados por meio da análise de conteúdo categorial, com o apoio do software de análise de dados qualitativos Atlas/ti, segundo as categorias de análise dimensão individual (hábitos), dimensão coletiva (instituições), tecnologias físicas e tecnologias sociais. Os resultados apontaram que a interação U-E em Santa Catarina encontra-se bastante condicionada à dimensão individual, de maneira que a aproximação com o setor produtivo e o estabelecimento de parcerias não se configuram de fato como uma estratégia institucional, mas refletem ações isoladas de pesquisadores, grupos de pesquisa ou departamentos.
https://doi.org/10.20396/rbi.v14i2.8649112
PDF

Referências

BERNARDES, A.; ALBUQUERQUE, E. M. Cross-over, thresholds and the interactions between science and technology: lessons for less-developed countries. Research Policy, v. 2, n. 5, p. 867–887, 2003.

BEKKERS, R.; FREITAS, I. M. B. Analysing knowledge transfer channels between universities and industry: to what degree do sectors also matter? Research Policy, v. 37, p. 1837-1853, 2008.

BOARDMAN, P. C. Government centrality to university–industry interactions: university research centers and the industry involvement of academic researchers. Research Policy, v. 38, p. 1505-1516, 2009.

CAPES. GEOCAPES: Dados estatísticos. 2012. Disponível em: http://geocapes.capes.gov.br/geocapesds/. Acesso em: 31 out. 2013.

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Censos 2002 a 2010. S/d. Disponível em: http://dgp.cnpq.br/censos/index.htm. Acesso em: 22 jun. 2013.

COHEN, W. M.; NELSON, R. R.; WALSH, J. P. Links and impacts: the influence of public research on industrial R&D. Management Science, v. 48, n. 1, p. 1-23, jan. 2002.

CONCEIÇÃO, O. A. C. Tecnologia social e instituições: uma relação conceitual simbiótica. Economia & Tecnologia, ano 5, v. 16, p. 99-108, jan./mar. 2009.

CONCEIÇÃO, O. A. C. Há compatibilidade entre a “tecnologia social” de Nelson e a “causalidade vebleniana” de Hodgson? Revista de Economia Política, v. 32, n. 1, p. 109-127, jan./mar. 2012.

DAGNINO, R. Tecnologia social: ferramenta para construir outra sociedade. Campinas- SP: Komedi, 2010. Research Policy, v. 37, p. 1-11, 2008.

DAGNINO, R. What makes an economy productive and progressive? What are the needed institutions? Pisa, Italy: Laboratory of Economics and Management, Sant’Anna School of Advanced Studies, 2006 (Working paper, 24).

NELSON, R. R.; NELSON, K. Technology, institutions, and innovation systems. Research Policy, v. 31, p. 265-272, 2002.

NELSON, R. R.; SAMPAT, B. Making sense of institutions as a factor shaping economic performance. Journal of Economic Behavior & Organization, v. 44, p. 31-54, 2001.

NORTH, D. C. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

NORTH, D. C. Institutions. Journal of Economics Perspectives, v. 5, n. 1, p. 97-112, winter, 1991.

PAVITT, K. Innovation processes. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D. C.; NELSON, R. R. The Oxford handbook of innovation. New York: Oxford University Press, 2007, p. 86-114.

PEREIRA, A. J.; DATHEIN, R. Processo de aprendizado, acumulação de conhecimento e sistemas de inovação: a “co-evolução das tecnologiasfísicas e sociais” como fonte de desenvolvimento econômico. Revista Brasileira de Inovação, v. 11, n. 1, p. 137-166, jan./jun. 2012.

PERKMANN, M.; KING, Z.; PAVELIN, S. Engaging excellence? Effects of faculty quality on university engagement with industry. Research Policy, v. 40, p. 539-552, 2011.

SAAD, M; ZAWDIE, G. Introduction to special issue: the emerging role of universities in socio-economic development through knowledge networking. Science and Public Policy, v. 38 n. 1, p. 3-6, Feb. 2011.

TARTARI, V.; BRESCHI, S. Set them free: scientists’ evaluations of the benefits and costs of university-industry research collaboration. Industrial and Corporate Change, v. 21, n. 5, p.1117-1147, 2012.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.