Banner Portal
Mudanças recentes nas relações intersetoriais: um exame das atividades de serviço e industriais
PDF

Palavras-chave

Relações intersetoriais. Atividades industriais e de serviços. Análise de redes. Matriz insumo-produto.

Como Citar

FORNARI, Vinicius Cardoso de Barros; GOMES, Rogério; HIRATUKA, Celio. Mudanças recentes nas relações intersetoriais: um exame das atividades de serviço e industriais. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 16, n. 1, p. 157–188, 2017. DOI: 10.20396/rbi.v16i1.8649143. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649143. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

Este estudo examina as mudanças ocorridas nas últimas décadas nos vínculos entre as diferentes atividades da economia, especialmente nos elos entre as industriais e de serviços. Para tanto, analisam-se os vínculos (direções) e as intensidades (valor) das relações intersetoriais na economia brasileira e de outros países em 1995 e 2010. A pesquisa está estruturada em dois pontos básicos: revisão das abordagens teóricas sobre a evolução e os vínculos entre as atividades industriais e de serviços na economia; e indicadores estimados a partir da combinação da metodologia de análise de redes (software Pajek) com dados da matriz insumo-produto (WIOD, 2014). Os resultados indicam que existe uma relação sistêmica entre a indústria e os serviços nos países que adensaram a estrutura produtiva.
https://doi.org/10.20396/rbi.v16i1.8649143
PDF

Referências

ARBACHE, J. Por que serviços? In: BARBOSA, N.; MARCONINI, N.; PINHEIRO, M. C.; CARVALHO, L. (Org.). Indústria e desenvolvimento produtivo no Brasil. São Paulo: Elsevier e FGV, 2015.

BAUMOL, W. J. The cost disease: why computers get cheaper and health care doesn’t. New Haven, CT: Yale University Press, 2012.

BAUMOL, W. J. Paradox of the services: exploding costs, persistent demand. In: TEN RAA, T.; SCHETTKAT, R. (Ed.) The growth of service industries: the paradox of exploding costs and persistent demand. Cheltenham: Edward Elgar, 2001. p. 3-28.

BAUMOL, W. J. Macroeconomics of unbalanced growth: the anatomy of urban crisis. American Economic Review, v. 57, p. 415-426, 1967.

BAUMOL, W. J.; BOWEN, W. G. Performing arts: the economic dilemma. New York: Twentieth Century Fund, 1966.

BAUMOL, W. J.; BLACKMAN, S. A. B.; WOLFF, E. N. Unbalanced growth revisited: asymptotic stagnancy and new evidence. American Economic Review, v. 75, p. 806-817, 1985.

BRESSER-PEREIRA, L. C.; MARCONI, N. Existe doença holandesa no Brasil? In: BRESSER-PEREIRA, L. C. (Org.). Doença holandesa e indústria. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

CANO, W. A desindustrialização no Brasil. Campinas: IE/Unicamp, 2012 (Texto para discussão, n. 200).

CERINA, F.; ZHU, Z.; CHESSA, A.; RICCABONI, M. World input-output network. PLoS ONE, v. 10, n. 7, 2015.

CLARK, C. The conditions of Economic Progress. London: MacMillan & Co. Ltd., [1940] 1951.

FEIJÓ, C. A.; CARVALHO, P. G. M. Desindustrialização e os dilemas do crescimento econômico recente. São Paulo: Iedi, 2007. Mimeografado.

FISHER, A. G. B. The clash of progress and security. London: MacMillan & Co. Ltd., 1935.

FUCHS, V. R. The service economy. New York and London: Colombia University Press, 1968.

GOYAL, S. Connections: an introduction to the economics of networks. Princeton and Oxford: Princeton University Press, 2007.

HAUSMANN, R. et al. The atlas of economic complexity: mapping paths to prosperity. Cambridge, MA: Mit Press, 2014.

HIRSCHMAN, A. O. Desenvolvimento por efeitos em cadeia: uma abordagem generalizada. In: SORJ, B.; CARDOSO, F. H.; FONT, M. Economia e movimentos sociais na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 31-79.

HIRSCHMAN, A. The strategy of economic development. Haven, CT: Yale University Press, 1958.

KALDOR, N. Problems of industrialization in underdeveloped countries. Ithaca: Cornell University Press, 1967.

KATOUZIAN, M. A. The development of the service sector: a new approach. Oxford Economic Papers, v. 22, n. 3, p. 362-382, 1970.

KONGSAMUT, P.; REBELO, S. E.; XIE, D. Beyond balanced growth. Review of Economic Studies, v. 68, n. 4, p. 869-882, 2001.

KUZNETS, S. Quantitative aspects of the economic growth of nations: II. Industrial distribution of national product and labour force. Economic Development and Cultural Change, v. 5, n. 4 (supplement), p. 3-111, 1957.

KUZNETS, S. Modern Economic growth: rate, structure, and spread. New Haven, CT: Yale University Press, 1966.

NASSIF, A. Há evidência de desindustrialização no Brasil? Revista de Economia Política, v. 28, n. 1, p. 72-96, jan./mar. 2008.

OCDE. Interconnected economies: benefiting from global value chains. New York and Geneva: United Nations, 2013.

PALMA, J. G. Quatro fontes de industrialização e um novo conceito de doença holandesa. In: CONFERÊNCIA DE INDUSTRIALIZAÇÃO, DESINDUSTRIALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Anais... São Paulo: Fiesp/Iedi, 2005.

PREBISCH, R. O desenvolvimento da América Latina e seus principais problemas. Revista Brasileira de Economia, ano 3, n. 3, set. 1949.

ROWTHORN, R.; RAMASWAMY, R. Growth, Trade, and Deindustrialization. IMF Staff Papers, v. 46, n. 1, p. 18-41, mar. 1999.

SAVIOTTI, P. P. Knowledge networks: structure and dynamics. In: PYKA, A.; SCHARNHORST, A. (Ed.). Innovation networks, understanding complex systems. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 2009.

SCHETTKAT, R.; YOCARINI, L. The shift to services employment: a review of the literature. Structural Change and Economic Dynamics, v. 17, n. 2, p. 127-147, 2006.

SCHWEITZER, F.; FAGIOLO, G.; SORNETTE D.; VEGA-REDONDO, F.; WHITE, D. Economic networks: what do we know and what do we need to know? Advances in Complex Systems, v. 12, n. 4/5, p. 407-422, August & October 2009.

SEMITIEL-GARCÍA, M.; NOGUERA-MÉNDEZ, P. The structure of inter-industry systems and the diffusion of innovations: the case of Spain. Technological Forecasting & Social Change, v. 79, n. 8, p. 1548-1567, 2012.

SINGH, A. Manufacturing and de-industrialization. In: EATWELL, J.; MILGATE, M.; NEWMAN, P. (Org.). The new Palgrave: a dictionary of economics. London: Macmillan. 1987. v. 3.

SUMMERS, R. Services in the international economy. In: INMAN, R. P. (Ed.). Managing the service economy. Cambridge: CUP, 1985. p. 27-48.

THIRLWALL, A. P. A natureza do crescimento econômico: um referencial alternativo para compreender o desempenho das nações. Brasília: Ipea, 2005.

TREGENNA, F. Characterising deindustrialisation: an analysis of changes in manufacturing employment and output internationally. Cambridge Journal of Economics, n. 33, p. 433-466, 2009.

WIOD. World Input-Output Database. 2014. Disponível em: http://www.wiod.org/new_site/home.htm.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.