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Competitividade internacional do Brasil à luz da fragmentação da produção e das cadeias globais de valor
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Palavras-chave

Valor adicionado. Vantagem comparativa revelada. Fragmentação. Cadeias globais de valor. Brasil.

Como Citar

HERMIDA, Camila do Carmo; XAVIER, Clésio Lourenço. Competitividade internacional do Brasil à luz da fragmentação da produção e das cadeias globais de valor. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 17, n. 2, p. 345–376, 2018. DOI: 10.20396/rbi.v17i2.8649881. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649881. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo desenvolve uma análise pioneira da competitividade das exportações brasileiras no período 1995-2011, ao considerar o fenômeno das cadeias globais de valor (CGV). Calcularam-se os índices de competitividade market share e vantagem comparativa revelada (VCR) pelas vias tradicionais e por meio de medidas de valor adicionado, assim como índices de participação e posicionamento nas CGV. Para tanto, utilizou-se uma nova metodologia de decomposição matemática das exportações (KOOPMAN et al., 2014) e indicadores estimados por meio da matriz de insumo-produto global World Input Output Tables (WIOT). As análises demonstram que os índices tradicionais tendem a subestimar o desempenho de países localizados a montante nas CGV, como o Brasil, mas nas categorias “produtos primários” e “manufaturas de baixa-tecnologia” percebem-se uma superestimação dos índices tradicionais e uma queda das vantagens comparativas reveladas do país.

https://doi.org/10.20396/rbi.v17i2.8649881
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