Banner Portal
Fundamentos e Microfundamentos da Capacidade Dinâmica da Firma
PDF

Palavras-chave

Capacidade dinâmica. Intersubjetividade. Coordenação. Interpretação. Decisão.

Como Citar

PELAEZ, Victor; MELO, Marcelo; HOFMANN, Ruth; AQUINO, Dayani. Fundamentos e Microfundamentos da Capacidade Dinâmica da Firma. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 7, n. 1, p. 101–125, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v7i1.8648959. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648959. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O reconhecimento da firma como conjunto de recursos produtivos passíveis de serem recombinados tem sido, em uma perspectiva evolucionária, importante referência para o entendimento dos fenômenos de crescimento e competitividade empresarial. Nessa abordagem, a competitividade da firma é considerada resultado da sua capacidade de se adaptar a um ambiente incerto e cambiante. O reconhecimento desse ambiente baseia-se, por sua vez, na subjetividade da imagem que se forma na mente do empresário acerca das possibilidades e dos obstáculos de crescimento do negócio. É baseado nessa imagem, ou na sua capacidade de interpretação do ambiente, que o empresário toma decisões no sentido de coordenar os recursos capazes de concretizar as suas expectativas. O objetivo deste trabalho é discutir a interpretação e a coordenação como atividades econômicas intrinsecamente relacionais, nas quais a intersubjetividade atua como fator limitante e potencializador da racionalidade dos agentes.
https://doi.org/10.20396/rbi.v7i1.8648959
PDF

Referências

Alchian, A.; Demsetz, H. “Production, information costs, and economic organization”, American Economic Review, v.62, p.777-795, 1972.

Boulding, K. The image, Michigan: Ann Arbor, 1961.

Callon, M. “Introduction: the embeddedness of economic markets in economics”, in Callon, M. (ed.), The laws of the markets, Oxford: Blackwell Publishers, p.1-57, 1998.

Chandler, A. Strategy and structure, Cambridge: MIT Press, 1962.

Dosi, G.; Nelson, R.; Winter, S. “Introduction: the nature and dynamics of organizational capabilities”, in The nature and dynamics of organizational capabilities, Oxford: Oxford UP, p.1-22, 2002.

Fransman, M. “Information, knowledge, vision and theories of the firm”, in Dosi, G.; Teece, D.; Chytry, J. (eds.), Technology, organization and competitiveness: perspectives on industrial and corporate change, Oxford: Oxford UP, p.147-191, 1998.

Galimberti, U. Psique e tecnhe: o homem na idade da técnica, São Paulo: Paulus, 2006.

Hayek, F. “Economics and knowledge”, Economica, IV, p.33-54, 1937.

Hayek, F. The sensory order, Chicago: Chicago UP, 1976.

Henderson, B. “As origens da estratégia”, in Prahalad, C. et al., Estratégia, São Paulo: Campus, p.3-9, 1998.

Learned, E.; Christensen, C.; Andrews, K.; Gut, W. Business policy, text and cases, Homewood Illinois: Richard D. Irwin, 1965.

Loasby, B. Choice, complexity and ignorance, Cambridge: Cambridge UP, 1976.

Loasby, B. Knowledge, institutions and evolution in economics, Nova York: Routledge, 2002.

Montgomery, C.; Porter, M. “Introdução”, in Prahalad, C. et al., Estratégia, São Paulo: Campus, p.XI-XXIII, 1998.

Nelson, R.; Winter, S. Uma teoria evolucionária da mudança econômica, Campinas: Editora da UNICAMP, 2005.

Nicolau, I. O conceito de estratégia, Lisboa: ISCTE, nov., 2001. Disponível em http://213.13.125.90/portallizer/upload_ficheiros/01-01_Isabel_Nicolau.pdf. Acesso em 19 de março de 2007.

Penrose, E. The theory of the growth of the firm, Londres: Blackwell, 1959.

Penrose, E. Teoria do crescimento da firma, Campinas: Editora da UNICAMP, 2006.

Polanyi, M. The tacit dimension, New Cork: Doubleday Anchor, 1967.

Richardson, G.B. “The organisation of industry”, Economic Journal, v.82, p.883- 896, 1972.

Rizzello, S. “The microfoundations of path dependency”, in Magnusson, L.; Ottosson, J. (orgs.), Evolutionary economics and path dependence, Cheltenham: Edward Elgar, 1997.

Schumpeter, J. The theory of economic development. Cambridge: Harvard UP, 1934.

Simon, H. “Theories of decision making in economics and behavioral science”, American Economic Review, v.49, p.253-283, 1959.

Tacussel, P. “Comunidade e sociedade: a partilha intersubjetiva do sentido”, Geraes – Revista de Comunicação Social, n.49, p.3-12, 1998.

Teece, D. “Economics of scope and the scope of an enterprise”, Journal of Economic Behaviour and Organization, n.1, p.223-247, 1980.

Teece, D. “Towards an economic theory of the multiproduct firm”, Journal of Economic Behaviour and Organization, n.3, p.39-63, 1982.

Teece, D. “Profiting from technological innovation”, Research Policy, v.15, n.6, p.285-305, 1986.

Teece, D.; Pisano, G. “The dynamic capabilities of firms: an introduction”, Industrial and Corporate Change, v.3, n.3, p.537-556, 1994.

Teece, D.; Pisano, G.; Shuen, A. “Dynamic capabilities and strategic management”, Strategic Management Journal, v.18, n.7, p.509-533, 1997.

Teece, D. “Dynamic capabilities and strategic management”, in Dosi, G. et al., (orgs.), The nature and dynamics of organizational capabilities, Oxford: Oxford UP, p.334-362, 2002.

Wernerfelt, B. “A resource-based view of the firm”, Strategic Management Journal, v.5, p.171-180, abr.-jun., 1984.

Williamson, O.E. Markets and hierarchies, Nova York: The Free Press, 1975.

Williamson, O.E. The economic institutions of capitalism, Nova York: The Free Press, 1987.

Winter, S. “Understanding dynamic capabilities”, Working Paper, 2002-05, Reginald H. Jones Center, The Wharton School, University of Pensylvania, 2002.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.