Banner Portal
Padrões Setoriais de Inovação na Indústria Brasileira
PDF

Palavras-chave

Inovação tecnológica. Padrões setoriais. PINTEC. Brasil.

Como Citar

CAMPOS, Bruno; RUIZ, Ana Urraca. Padrões Setoriais de Inovação na Indústria Brasileira. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 8, n. 1, p. 167–210, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v8i1.8648978. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648978. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O artigo objetiva investigar aspectos da mudança tecnológica na indústria brasileira. A literatura relacionada ao estabelecimento de padrões setoriais de inovação é utilizada como referencial teórico, ao passo que análises de clusters hierárquicas e não-hierárquicas são empregadas como recursos metodológicos. A base de dados principal é a Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (PINTEC 2000), sendo analisados cinco traços da inovação tecnológica industrial: as fontes de inovação, as formas de conhecimento e aprendizagem, o foco da trajetória tecnológica, os tipos de resultados inovativos e as características de estrutura e desempenho. Os resultados apontam que a diversidade intersetorial não pode ser negligenciada quando se pretende entender o comportamento inovativo da indústria brasileira. O perfil inovativo dos setores industriais brasileiros é coerente com as proposições da literatura internacional, porém apresentam algumas especificidades.
https://doi.org/10.20396/rbi.v8i1.8648978
PDF

Referências

Albuquerque, E.M. “National System of Innovation and non-OECD countries: notes about a rudimentary and tentative ‘typology’”, Revista de Economia Política, v.19, n.4 (76), p.35-52, 1999.

Albuquerque, E.M. “Patentes e atividades inovativas: uma avaliação do caso brasileiro”, in Viotti, E.B.; Macedo, M.M. (org.), Indicadores de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, Campinas: Editora da UNICAMP, p.329-376, 2003.

Araújo, R.D. “Esforço inovador das firmas industriais rasileiras e efeitos transbordamentos”, Anais do XXXII Encontro Nacional de Economia – ANPEC, João Pessoa, 2004.

Archibugi, D.; Cesaratti, S.; Sirilli, G. “Sources of innovative activities and industrial organization in Italy”, Research Policy, v.20, p.299-313, 1991.

Arocena, R.; Sutz, J. “Knowledge, innovation and learning: systems and policies in the north and in the south”, in Cassiolato, J.E.; Lastres, H.M.M.; Maciel, M.L. (eds.), Systems of innovation and development: evidence from Brazil, Cheltenham, Northampton: Edward Elgar Publishing, p.291-310, 2003.

Arrow, K. “Economic welfare and the allocation of resources for invention”, in Mirowski, P.; Sent, E.M., Science bought and sold: essays in the economics of science, Chicago: University of Chicago Press, p.165-182, 2002 [1962].

Bastos, C.P.M.; Rebouças, M.M.; Bivar, W.S.B. “A construção da Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica – PINTEC”, in Viotti, E.B.; Macedo, M.M. (org.), Indicadores de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, Campinas: Editora da UNICAMP, p.463-532, 2003.

Britto, J.N.P. “Cooperação tecnológica e esforços inovativos na indústria brasileira: um estudo exploratório a partir da PINTEC”, Anais do XI Encontro Nacional de Economia Política da SEP, Uberlândia, 2004.

Chudnovsky, D.; López, A.; Pupato, G. “Innovation inputs and outputs in Argentine manufacturing in bad times (1998-2001)”, Anais da Conferência Internacional Sistemas de Inovação e Estratégias de Desenvolvimento para o Terceiro Milênio, Rio de Janeiro, 2003.

Cohen, W.M. “Empirical Studies of Innovative Activity.” In: Stoneman, P. (ed.). Handbook of economics of innovation and technological change, Oxford: Blackwell Publishers, p.182-264, 1995.

Dahlman, C.J.; Frischtak, C.R. “National systems supporting technical advance in industry: the Brazilian experience”, in Nelson, R.R. (ed.), National Innovation Systems: a comparative analysis, Nova York, Oxford: Oxford University Press, p.414-450, 1993.

Gonçalves, E.; Simões, R. “Padrões de esforço tecnológico da indústria brasileira: uma análise setorial a partir de técnicas multivariadas”, Economia – Revista da ANPEC, v.6, n.2, p.391-433, 2005.

IBGE. Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica 2000, Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

Jamandreu, J.; Mato, G.; Romero, L. “Tamaños de las empresas, economías de escala y concentración en la industria española”, Papeles de Economía Española, n.39, p.132-148, 1989.

Kamin, J.Y.; Bijaoui, I.; Horesh, R. “Some determinants of cost distributions in the process of technological innovation”, Research Policy, 11, p.83-94, 1981.

Kannebley Jr., S.; Porto, G.S.; Pazzelo, E.T. “Inovação na indústria brasileira: uma análise exploratória a partir da PINTEC”, Revista Brasileira de Inovação, v.3, n.1, p.87-128, 2004.

Katz, J. “Cambios estructurales y productividad en la industria latinoamericana, 1970-1996”, Revista de la CEPAL, v.71, p.65-84, 2000.

Klevorick, A.K.; Levin, R.C.; Nelson, R.R.; Winter, S.G. “On the sources and significance of inter-industry differences in technological opportunities”, Research Policy, v.24, p.185-205, 1995.

Malerba, F. “Learning by firms and incremental technical change”, The Economic Journal, v.102, p.845-859, 1992.

Malerba, F.; Orsenigo, L. “Schumpeterian patterns of innovation”, Cambridge Journal of Economics, v.19, p.47-75, 1995.

Manly, F.J.B. Multivariate statistical methods: a primer, Londres: Chapman and Hall, 1986.

Mansfield, E.; Rapoports, J. “The costs of industrial products innovations”, Management Science, 21(12), p.1.380-1.386, ago., 1975.

Meyer-Kramer, F. “Recent results in measuring innovation output”, Research Policy, v.13, p.175-182, 1984.

Molero, L. “Desarrollos actuales de la teoría del cambio tecnológico: tipologías y modelos organizativos”, Información Comercial Española, 726, p.7-26, fev., 1994.

Molero, J.; Buesa, M. “Patterns of technological change among Spanish innovative firms: the case of Madrid region”, Research Policy, v.25, p.647-663, 1996.

Nelson, R.R.; Winter, S.G. An evolutionary theory of economic change, Cambridge: Belknap Press, 1982.

Patel, P.; Pavitt, K. “Patterns of technological activity: their measurement and interpretation”, in Stoneman, P. (ed.), Handbook of economics of innovation and technological change, Oxford: Blackwell Publishers, p.15-51, 1995.

Pavitt, K. “Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory”, Research Policy, v.13, p.343-373, 1984.

Pavitt, K. “Uses and abuses of patent statistics”, in Van Raan, A.F.J. (ed.), Handbook of quantitative studies of science and technology, North Holland: Eslevier Science Publishers B.U., p.509-536, 1988.

Pavitt, K.; Robson, M.; Towsend, J. “Technological accumulation, diversification and organization in the U.K. Companies, 1945-1983”, Management Science, v.35, n.1, p.81-99, 1989.

Polanyi, K. The tacit dimension, Londres: Routlegde & Kegan Paul, 1966.

PIA. Pesquisa Industrial Anual 2000. Rio de Janeiro: ibge, v.19, n.1, 2002.

Rosenberg, N. “Science, invention, and economic growth”, Economic Journal, v.84, p.90-108, 1974.

Saviotti, P.; Metcalfe, J.S. “A theoretical approach to the construction of technological output indicators”, Research Policy, v.13, p.141-151, 1984.

Sbragia, R.; Kruglianskas, I.; Arango-Alzate, T. “Empresas inovadoras no Brasil: uma proposição de tipologia e características associadas”, FEA/USP: Série Working Papers, n.001/003, 2002. Disponível em http://www.ead.fea.usp.br/wpapers. Acesso em 18/12/2004.

Scherer, F.M. Innovation and growth – Schumpeterian perspectives, Cambridge (MA): MIT Press, 1984.

Scherer, F.M.; Ross, D. Industrial market structure and economic performance, 3ª ed., Boston: Houghton Mifflin Company, 1990.

Schmookler, J. Invention and economic growth, Cambridge (MA): Harvard University Press, 1966.

Sharma, S. Applied multivariate techniques, John Wiley & Sons Inc., 1996.

Urraca, A. “I+D y recursos alternativos a la innovación en la industria española”, Economía Industrial, n.319, p.91-104, 1998.

Urraca, A. “Patrones sectoriales de cambio técnico en la industria española”, Economía Industrial, n.332, p.99-108, 2000.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.