Banner Portal
A Estruturação do Sistema de Produção e Inovação Sucroalcooleiro como Base para o Proálcool
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Álcool combustível. Etanol. Sistemas de inovação.

Cómo citar

DUNHAM, Fabrício Brollo; BOMTEMPO, José Vitor; FLECK, Denise Lima. A Estruturação do Sistema de Produção e Inovação Sucroalcooleiro como Base para o Proálcool. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 35–72, 2011. DOI: 10.20396/rbi.v10i1.8649009. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649009. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumen

O artigo mostra como o processo de estruturação do Sistema de Produção e Inovação Sucroalcooleiro – SPIS, no período anterior a 1975, pode ter sido importante para o sucesso do Programa Nacional do Álcool – Proálcool. Implementado em novembro de 1975, o Proálcool é considerado um programa de referência na substituição dos combustíveis líquidos fósseis por fontes renováveis de energia. A análise da estruturação do SPIS tomou como base o mapeamento das funções que influenciaram esse sistema, entre 1875 e 1975. O artigo identifica seis motores que transformaram o SPIS, no período anterior a 1975, e que podem explicar as diferenças entre os modelos produtivos do Nordeste do Brasil e do Estado de São Paulo, a mudança no paradigma de desenvolvimento e seleção de variedades de cana, a formação do mercado de álcool combustível no Brasil, a expansão produtiva da agroindústria sucroalcooleira de São Paulo e sua interação com a indústria de equipamentos.
https://doi.org/10.20396/rbi.v10i1.8649009
PDF (Português (Brasil))

Citas

BRASIL. Decreto n. 2.687, de 06 de novembro de 1875. Autoriza o Governo para conceder, sob certas cláusulas, ao Banco de Credito Real que se fundar segundo o plano da Lei no 1.237 de 24 de Setembro de 1864, garantia de juros e amortização de suas letras hipotecárias, e bem assim para garantir juros de 7% às companhias que se propuserem a estabelecer engenhos centrais para fabricar açúcar de cana. Rio de Janeiro, Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, Governo Imperial, 1875.

BRASIL. Decreto n. 8.357, de 24 de dezembro de 1881. Aprova o regulamento para as concessões de engenhos centrais, com garantia de juros ou fiança do Estado. Rio de Janeiro, Governo Imperial, 1881.

BRASIL. Decreto n. 10.393, de 09 de outubro de 1889. Dá regulamento para execução do decreto legislativo n. 2.687 de 6 de novembro de 1875 na parte referente à fundação de engenhos centrais para fabrico de açúcar e de álcool de cana. Rio de Janeiro, Governo Imperial, 1989.

BRASIL. Decreto n. 819, de 04 de outubro de 1890. Declara temporariamente facultativa a adoção do sistema da difusão e institui prêmios para animar o aperfeiçoamento progressivo do fabrico do açúcar no Brasil. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Rio de Janeiro, 1890.

BRASIL. Decreto no 19.717, de 20 fevereiro de 1931. Estabelece a aquisição obrigatória de álcool, na proporção de 5% (cinco por cento) da gasolina importada, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Rio de Janeiro, 1931a.

BRASIL. Portaria de 04 de agosto de 1931. Estabelece providências para a execução do decreto 19.717, de 20 de fevereiro de 1931. Ministério da Agricultura, Poder Executivo, Rio de Janeiro, 1931b.

BRASIL. Decreto-Lei n. 3.855, de 21 de novembro de 1941. Estatuto da Lavoura Canavieira. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Rio de Janeiro, 1941.

BRASIL. Decreto-Lei n. 9.827, de 10 de setembro de 1946. Dispõe sobre a produção açucareira e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Rio de Janeiro, 1946.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas – Macop. Relatório de atividades. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, junho 1891.

BRASIL. Ministério da Agricultura – MA. Relatórios de atividade. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, diversos números 1920 a 1938.

BRESCHI, S.; MALERBA, F. Sectoral systems of innovation: technological regimes, Schum Sectoral systems of innovation: technological regimes, Schumpeterian dynamics and spatial boundaries. In: EDQUIST, C. (Ed.). Systems of innovation. London: Frances Pinter, 1997.

CESNIK, R. Melhoramento da cana-de-açúcar: marco sucroalcooleiro no Brasil. 2006. Disponível em: www.comciencia.br. Acesso em: 06 ago. 2007.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PROPANGANDA – DNP. O açúcar sob o governo Getúlio Vargas. Editora Amorim e Cia, 1938.

EISENBERG, P. L. Modernização sem mudança: a indústria açucareira em Pernambuco 1840-1910. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977 (Coleção Estudos Brasileiros, v. 15).

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE CANA DE CAMPOS – EECC. Ata da reunião técnica do cinqüentenário da Estação Experimental de Campos - RJ. Publicação da Estação Experimental de Campos. Campos-RJ, 8 de novembro 1963.

GEELS, F. W. From sectoral systems of innovation to socio-technical systems: insights about dynamics and change from sociology and institutional theory. Research Policy, v. 33, p. 897-920, 2004.

HEKKERT, M. P. et al. Functions of innovation systems: a new approach for analysing technological change. Technological Forecasting and Social Change, v. 74, p. 413-432, 2007.

JÚNIOR, J. A. Criação de novas variedades no Estado de São Paulo. Piracicaba, Instituto Agronômico de Campinas, 1936 (Boletim técnico, n. 34).

NEGRI, B. Um estudo de caso da indústria nacional de equipamentos: análise do grupo Dedini (1920-1975). Dissertação (Mestrado). Campinas: IFCH, Universidade Estadual de Campinas, 1977.

OLIVER, G. S. José Vizioli e o início da modernização tecnológica da agroindústria canavieira paulista (1919-1949). Dissertação (Mestrado). Campinas: Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, 2001.

OLIVER, G. S.; SZMRECSÁNYI, T. A Estação Experimental de Piracicaba e a modernização tecnológica da agroindústria canavieira (1920-1940). Revista Brasileira de História, v. 23, n. 46, p. 37-60, 2003.

MALERBA, F. Sectoral systems of innovation: basic concepts. In: MALERBA, F. (Ed.). Sectoral Systems of Innovation. Cambridge: Cambridge University Press, 2004, p. 9-41.

MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Technological regimes and sectoral patterns of innovative activities. Industrial and Corporate Change, v. 6, p. 83-117, 1997.

MELO, J. A política do álcool-motor no Brasil. Rio de Janeiro: IAA, 1942.

NELSON, R. R.; WINTER, S. G. An evolutionary theory af economic change. Harvard U.s, 1982.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, v. 13, p. 343-373. 1984.

QUEDA, A. A intervenção do Estado e a agroindústria açucareira paulista. Dissertação (Doutorado). Piracicaba, Escola Superior de Agricultura Aloísio de Queiroz, Universidade de São Paulo, 1972.

RAMOS, P. Um estudo da evolução e da estrutura da agroindústria canavieira do Estado de São Paulo (1930-1982). Dissertação (Mestrado). São Paulo, EAESP, Fundação Getúlio Vargas, 1983.

REVISTA BRASIL AÇÚCAREIRO. Publicação do Instituo do Açúcar e do Álcool. Diversos números, 1950 a 1975.

SANTOS, M. H. Álcool: subproduto do açúcar ou combustível? Uma perspectiva histórica (1900-1975). Rio de Janeiro: Finep, 1982.

SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA – SNA. Exposição Internacional de Aparelhos a Álcool. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. out.-nov. de 1903, 1904.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.