Banner Portal
A relação entre os canais de transferência de conhecimento das Universidades/IPPS e o desempenho inovativo das firmas no Brasil
PDF

Palavras-chave

Interação Universidade-Empresa. Canais de transmissão de conhecimento. Inovação. Probit Bivariado.

Como Citar

CASTRO, Priscila Gomes de; TEIXEIRA, André Luiz da Silva; LIMA, João Eustáquio de. A relação entre os canais de transferência de conhecimento das Universidades/IPPS e o desempenho inovativo das firmas no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 13, n. 2, p. 345–370, 2014. DOI: 10.20396/rbi.v13i2.8649082. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649082. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

O presente artigo objetiva estudar a interação universidade-empresa no Brasil, focando na relação entre os canais de transferência de conhecimento das universidades e IPPs (Institutos Públicos de Pesquisa) e o desempenho inovativo das firmas. Para tanto, utilizaram-se dados de 314 empresas respondentes de um survey conduzido no Brasil, relacionado à interação universidade-empresa. A partir da estimação de um modelo probit bivariado, percebeu-se que, no geral, alguns canais de transmissão de conhecimento de universidades e IPPs apresentam relação positiva com o desempenho inovativo das firmas no Brasil. Nas categorias de canais, aqueles ligados às atividades informais e ao licenciamento tiveram relação direta com a probabilidade de inovação de produto, enquanto apenas os canais ligados às atividades informais mostraram uma relação positiva com a probabilidade de inovação de processo.

https://doi.org/10.20396/rbi.v13i2.8649082
PDF

Referências

ALBUQUERQUE, E. National systems of innovation and non-OCED countries: notes about a rudimentary and tentative “tipology”. Brazilian Journal of Political Economy, v. 19, n. 4 (76), p. 35-52, 1999.

BURCHARTH, A. L. A. What drives the formation of technological cooperation between university and industry in less developed innovation systems? Evidence from Brazil. Revista Brasileira de Inovação, v. 10, n. 1, p. 101-128, 2011.

CACCIAMALI, M. C.; TATEI, F.; BATISTA, N. F. Impactos do Programa Bolsa Família federal sobre o trabalho infantil e a frequência escolar. Revista de Economia Contemporânea, v. 14, n. 2, p. 269-301, 2010.

CANTWELL, J. Introduction: transnational corporations and innovatory activities. In: DUNNING, J. H. (Ed.). Transnational corporations and innovatory activities. London: Routledge, v. 17, p. 1-32, 1994.

COHEN, W.; NELSON, R; WALSH, J. Links and impacts: the influence of public R&D on industrial research. Management Science, v. 48, n. 1, p. 1-23, 2002.

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Diretório dos grupos de pesquisa no Brasil: censos a partir de 2000 e base corrente. Disponível em: http://dgp.cnpq.br/censos/. Acesso em: 01 ago. 2012.

DALMARCO, G.; ZAWISLAK, P. A.; KARAWEJCZYK, T. C. Fluxo de conhecimento na interação universidade-empresa: uma abordagem complementar. In: XXXVI Encontro da ANPAD. Anais...Rio de Janeiro, 2012.

EOM, B.Y.; LEE, K. Modes of knowledge transfer form PROs and firm performance: the case of Korea. Seoul Journal of Economics, v. 22, n. 4, p. 500-528, 2009.

EUN, J. H. China’s horizontal university-industry linkages: where from and where to. Seoul Journal of Economics, v. 22, n. 4, p. 445-466, 2009.

FREEMAN, C. The “national system of innovation” in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, v. 19, p. 5-24, 1995.

GREENE, W. H. Econometric analysis. 5 ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice Hall, 2003.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Inovação Tecnológica: 2008. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://www.pintec.ibge.gov.br/. Acesso em: 30 ago. 2013.

JOSEPH, K. J.; ABRAHAM, V. University-industry interactions and innovation in India: patterns, determinants, and effects in select industries. Seoul Journal of Economics, v. 22, n. 4, p. 467-498, 2009.

KANNEBLEY JR., S.; PORTO, G. S.; PAZELLO, E. T. Inovação na indústria brasileira: uma análise exploratória a partir da PINTEC. Revista Brasileira de Inovação, v.3 , n. 1, jan./jun. 2004.

KLEVORICK, A.; LEVIN, R.; NELSON, R.; WINTER, S. On the sources and significance of inter-industry differences in technological opportunities. Research Policy, v. 24, n. 2, p. 185-205, 1995.

LEVIN, R.; KLEVORICK, A.; NESLON, R; WINTER, S. Appropriating the returns from industrial research and development. Brooking Papers on Economic Activity, n. 3, Special Issue on Microeconomics, p. 783-831, 1987.

LUNDVALL, B. A. National systems of innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Printer Publishers, 1992.

MEYER-KRAHMER, F.; SCHMOCH, U. Science-based technologies: university-industry interactions in four fields. Research Policy, v. 27, n. 8, p. 835-852, 1998.

MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estratégia nacional de ciência, tecnologia e inovação, 2012-2015: balanço das atividades estruturantes. MCTI, 2012. Disponível em: www.mct.gov.br. Acesso em: 26 nov. 2012.

MONJON, S.; WAELBROECK, P. Assessing spillovers from universities to firms: evidence from French firm-level data. International Journal of Industrial Organization, v. 21, n. 9, p. 1255-70, 2003.

MOWERY, D. C.; SAMPAT, B. Universities in national innova tion systems. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D. C.; NELSON, R. R. (Eds.). The Oxford Handbook of Innovation. New York: Oxford University Press, 2004, p. 209-239.

NARIN, F.; HAMILTON, K. S.; OLIVASTRO, D. The increasing linkage between US technology and public science. Research Policy, v. 26, n. 3, p. 317-330, 1997.

NELSON, R.; ROSENBERG, N. Technical innovation and national systems In: NELSON, R. (Ed.). National Innovation Systems: a comparative analysis. New York: Oxford University Press, 1993, p. 3-21.

NELSON, R.; WINTER, S. An evolutionary theory of economic change. Massachusetts: The Belknap Press of Harvard University Press, 1982.

OECD – Organization for Economic Co-operation and Development. OECD science, technology and industry scoreboard. OECD, 2003. Disponível em: www.oecd.org. Acesso em: maio 2012.

OECD – Organization for Economic Co-operation and Development. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3 ed. 1997. Disponível em: http://www.finep.gov.br/ Acesso em: 27 nov. 2012.

PORTO, G. S.; KANNEBLEY JR., S.; SELAN, B.; BARONI, J. P. M. T. Rede de interações universidade-empresa no Brasil: uma análise de redes sociais. Revista de Economia (UFPR), v. 37, n. especial, p. 49-82, 2011.

PÓVOA, L. M. C.; RAPINI, M. S. Technology transfer from universities and public research institutes to firms in Brazil: what is transferred and how the transfer is made. Science and Public Policy, v. 37, n. 2, p. 147-159, 2010.

RAPINI. M. Interação universidade-empresa no Brasil: evidências do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil. Estudos Econômicos, v. 37, n. 2, p. 212-233, 2007.

RAPINI, M.; ALBUQUERQUE, E.; CHAVES, C.; SILVA, L.; SOUZA, S.; RIGHI, H.; CRUZ, W. University–industry interactions in an immature system of innovation: evidence from Minas Gerais, Brazil. Science and Public Policy, v. 36, n. 5, p. 373-386, 2009.

SCHARTINGER, D.; SHIBANY, A.; GASSLER, H. Interactive relations between universities and firms: empirical evidence for Austria. Journal of Technology Transfer, v. 26, p. 255-268, 2001.

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. A interação entre universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, 2008. (Texto para discussão, 329).

TESSARINI, M. S.; SUZIGAN, W. O perfil das interações de universidades e empresas no Brasil a partir de alguns segmentos da indústria. In: II CONFERÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO (CODE). Anais... Brasília-DF, 2011. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/. Acesso em: 10 set. 2012.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.