Banner Portal
O impacto do motor flex no mercado brasileiro de motocicletas e na liderança da Honda
PDF

Palavras-chave

Mercado brasileiro de motocicletas. Motor flex. Avaliação de impacto. Controle sintético

Como Citar

SIGNOR, Diogo; PETTERINI, Francis Carlo. O impacto do motor flex no mercado brasileiro de motocicletas e na liderança da Honda. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 16, n. 2, p. 351–380, 2017. DOI: 10.20396/rbi.v16i2.8650115. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8650115. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

Em 2009 a Honda incorporou o motor flex em parte de suas motocicletas, o que ocorreu sob um contexto peculiar, já que a empresa poderia ter sua liderança ameaçada por novos concorrentes e o mercado estava retraído. O artigo contextualiza e analisa o impacto da inovação, estimando por controle sintético que as vendas contrafactuais da Honda seriam até 27% menores no quadriênio 2009-2012. Associado ao fato que a Honda ganhou cinco pontos percentuais em parcela de mercado, isso aponta a relevância da inovação para manter sua liderança.
https://doi.org/10.20396/rbi.v16i2.8650115
PDF

Referências

ABADIE, A.; DIAMOND, A.; HAINMUELLER, J. Synthetic control methods for comparative case studies: estimating the effect of California’s Tobacco Control Program. Journal of the American Statistical Association, v. 105, n. 490, p. 493-505, 2010.

ABADIE, A. Synth: an R Package for synthetic control methods in comparative case studies. Journal of Statistical Software, v. 42, n. 13, p. 1-17, 2011.

ABADIE, A. Comparative politics and the synthetic control method. American Journal of Political Science, v. 59, n. 2, p. 495-510, 2015.

ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. 40 anos da ABRACICLO e do polo duas rodas de Manaus. Manaus, 2016. Disponível em: http://www.abraciclo.com.br. 2016.

AMATUCCI, M.; SPERS, E. E. Institutional, technological and commercial innovations in the Brazilian ethanol and automotive industries. In: CALABRESE, G. The greening of the automotive industry. London: Palgrave Macmillan UK, 2012. p. 164-184.

ANDERSON, L. G. Ethanol fuel use in Brazil: air quality impacts. Energy & Environmental Science, v. 2, p. 1015-1037, 2009.

BOSCH, R. Bosch automotive handbook. 6. ed. Plochingen, Alemanha, 2004.

BNDES. Bioetanol de cana-de-açúcar: energia para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: BNDES, 2008.

BRILHANTE, O. M. Brazil’s Alcohol Programme: from an attempt to reduce oil dependence in the seventies to the green arguments of the nineties. Journal of Environmental Planning and Management, v. 40, n. 4, p. 435-449, 1997.

CARRASCO, V.; MELLO, J. M. P.; DUARTE, I. A década perdida: 2003-2012. Rio de Janeiro: Departamento de Economia da PUC-RIO, 2014 (Texto para discussão, n. 626).

COHEN, W. M. Fifty years of empirical studies of innovative activity and performance. Handbook of the Economics of Innovation. Elsevier, 2010. p. 129-213.

CONSONI, F. L. Da tropicalização ao projeto de veículos: um estudo das competências em Desenvolvimento de produtos nas montadoras de automóveis no Brasil. 2004. 269 f. Tese. (Doutorado em Política Científica e Tecnológica) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

DAHAB, S. S.; MULLER, H. Difusão de novos produtos: o caso do carro a álcool no Brasil. In: XIV ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA. Anais... Brasília: Anpec, 1986. p. 533-559.

DESOUZA, S. A.; PETTERINI, F. C.; MIRO, V. H. A Tributação nas vendas de automóveis no Brasil: quem paga a maior parte da conta? Revista EconomiA, v. 11, n. 3, p. 559-596, set./dez. 2010.

HIRA, A.; OLIVEIRA, L. G. No substitute for oil? How Brazil developed its ethanol industry. Energy Policy, v. 37, n. 6, p. 2450-2456, 2009.

IMBENS, G. W.; WOOLDRIDGE, J. M. Recent developments in the econometrics of program evaluation. Journal of Economic Literature, v. 47, n. 1, p. 5-86, 2009.

LIMA, P. C. R. Os carros flex-fuel no Brasil. Consultoria Legislativa, Nota Técnica (sem número) da área de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos, 2009.

MACIEIRA, F. D. Motocicleta: a evolução das máquinas que conquistaram o mundo. São Paulo: Editora Alaúde, 2009.

MAIRESSE, J.; MOHNEN, P. Using innovation surveys for econometric analysis. Handbook of the Economics of Innovation. Elsevier, 2010. p. 1129-1155.

MELLO, A. M.; MARX, R. Innovative capacity maintenance by automakers in a product development outsourcing scenario: the case of VW in Brazil. International Journal of Automotive Technology and Management, v. 7, n. 2/3, p. 200-215, 2007.

MELO, E. L.; VALLE, I.; FALCÃO, C. M. Novas formas de organização da produção e do trabalho: formação de redes de produção na Honda. Novos Cadernos NAEA, v. 11, n. 2, p. 139-154, 2008.

MELO, A.; SAMPAIO, Y. Impactos dos preços da gasolina e do etanol sobre a demanda de etanol no Brasil. Revista de Economia Contemporânea, v. 18, n. 1, p. 56-83, 2014.

MORAES, M. L.; BACCHI, M. R. Etanol: do início às fases atuais de produção. Revista de Política Agrícola, v. 23, n. 4, p. 1-24, 2014.

NASCIMENTO, P. T.; JUNIOR, W. G.; YU, A. S.; NIGRO, F. E. Suppliers involvement strategies in flex fuel vehicle development. Journal of Operations and Supply Chain Management, v. 5, n. 2, p. 2-12, 2012.

NASCIMENTO, P. T.; YU, A. S.; QUINELLO, R.; RUSSO, R.; NIGRO, F. Exogenous factors in the development of flexible fuel cars as a local dominant technology. Journal of Technology Management & Innovation, v. 4, n. 4, p. 110-119, 2009.

NICHOLS, R. J. The metanol story: a sustainable fuel for the future. Journal of Scientific & Industrial Research, v. 62, n. 1, p. 97-105, 2003.

OLIVA, F. L.; SOBRAL, M. C.; DAMASCENO, F.; TEIXEIRA, H. J.; GRISI, C. C. Risks and strategies in a Brazilian innovation – flexfuel technology. Journal of Manufacturing Technology Management, v. 25, n. 6, p. 916-930, 2014.

PASCALE, R. T. The Honda effect. California Management Review, v. 38, n. 4, p. 80-91, 1996.

PERA, M. Q. Injeção eletrônica: 20 anos de Brasil. All The Cars. 2008. Disponível em: https://allthecars. wordpress.com/2008/06/02/injecao-eletronica-20-anos-de-brasil/. Acesso em: 12 ago. 2016.

POSSAS, M. L. Estruturas de mercado em oligopólios. São Paulo: Hucitec, 1990.

ROGERS, E. M.; OLAGUERA, N. S. Diffusion of innovations. 5. ed. Free Press, 2003.

RIZZI, C. A. Expansão das viagens de moto em São Paulo entre 1987 e 1997: aspectos econômicos e sociais. Revista Transporte y Territorio, n. 4, p. 118-132, 2011.

RUBIN, D. B. Causal inference using potential outcomes. Journal of the American Statistical Association, v. 100, n. 469, p. 322-331, 2005.

RUSSO, R. F. S. M.; SBRAGIA, R. Sensemaking na inovação: o caso da tecnologia flexfluel na indústria automotiva brasileira. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, 16., 2010, Vitória. Anais... Vitória: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2010.

SAMANEZ, C. P.; FERREIRA, L. R.; NASCIMENTO, C. C. Avaliação da opção de troca de combustível no carro brasileiro flex: um estudo por região geográfica usando teoria de opções reais e simulação estocástica. Production, v. 24, n. 3, p. 628-643, 2014.

SERAPHIM, L. A. A motocicleta. Revista dos Transportes Públicos, ano 25, p. 209-218, 2003.

SILVA, E. R.; CARDOSO, B. C.; SANTOS, M. P. O aumento da taxa de motorização de motocicletas no Brasil. Revista Brasileira de Administração Científica, v. 2, n. 2, p. 49-63, 2011.

VAZZOLÉR, L. F.; BONACELLI, M. B.; CARNEIRO, A. M. O desenvolvimento de motores a álcool e bicombustível: concentração territorial e risco de perda das vantagens de first commer. Revista Economia & Tecnologia, v. 8, n. 2, p. 157-166, 2012.

VASCONCELLOS, E. A. O custo social da motocicleta no Brasil. Revista dos Transportes Públicos, ano 30/31, p. 127-142, 2008.

VOLPATO, O.; THEUNISSEN, F.; COLLI, G.; LIU, X. Flex fuel engine management for small motorcycles. SAE Technical, 2008 (SAE Technical paper, 01-2729). Disponível em: http://papers.sae.org/2007-01-2729/.

WILLINGER, M. Designing economic experiments for evaluation purposes. Revista Brasileira de Inovação, v. 11, número especial, p. 219-238, 2012.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.