Banner Portal
Tamanho da cidade e competitividade dos municípios de São Paulo: uma análise de estatística espacial
PDF Acesso via SciELO (English)
PDF (English)

Palavras-chave

Competitividade Municipal. Índice de Competitividade. Análise Espacial de Dados Exploratória. Inovação

Como Citar

PORTO, Paulo Costacurta de Sá; ROCHA, Francisco Marcelo Monteiro da. Tamanho da cidade e competitividade dos municípios de São Paulo: uma análise de estatística espacial. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 17, n. 1, p. 63–88, 2017. DOI: 10.20396/rbi.v16i4.8650853. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8650853. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O objetivo deste artigo é desenvolver um índice de competitividade para os 645 municípios do estado de São Paulo (ICM-SP). As cidades foram classificadas de acordo com um índice de competitividade geral e segundo cinco dimensões da competitividade. Além disso, foi realizada uma análise espacial de dados exploratória (AEDE) com os dados do ICM-SP. Os resultados mostram que cidades com níveis de competitividade semelhantes tendem a se situar próximas umas das outras, o que demonstra a presença de clusters espaciais no estado de São Paulo. O aglomerado de cidades com alta competitividade se estende da Região Metropolitana de São Paulo até a Região Metropolitana de Campinas, chegando a um cluster em torno de Ribeirão Preto. Verificou-se também que as cidades com os maiores índices de competitividade são, na sua maioria, de médio porte, em geral parte de áreas metropolitanas lideradas por uma ou mais cidades grandes. Quanto às cinco dimensões da competitividade, aquela referente à alta competitividade urbana/ambiental e sociodemográfica engloba, principalmente, cidades médias. Já as menores tendem a ter um melhor desempenho na dimensão fiscal/institucional, enquanto as grandes e médias tendem a se destacar na dimensão econômica. Na dimensão da inovação, observa-se um conjunto de cidades com alto desempenho que se espalham de São José dos Campos para São Paulo e para Campinas, além de um outro cluster em torno de Ribeirão Preto.
https://doi.org/10.20396/rbi.v16i4.8650853
PDF Acesso via SciELO (English)
PDF (English)

Referências

ALBUQUERQUE, F. Desenvolvimento Econômico Local: caminhos para a construção de uma nova agenda política. Rio de Janeiro: BNDES, 2001.

ALMEIDA, E. Econometria Espacial Aplicada. Campinas, SP: Átomo & Alínea, 2012.

ANNONI, P.; DIJKSTRA, L. EU Regional Competitiveness Index 2013. JRC Scientific and Technical Reports, European Comission (EC), 2013.

BEGG, I. Cities and competitiveness. Urban studies, v. 36. N. 5/6, pp 795–810, 1999.

BRASIL (2014). Portal Brasileiro de Dados Abertos – dados.gov.br. Available at: http://dados.gov.br/dataset/malha-geometrica-dos-municipios-brasileiros/resource/93e3e2f0-e9fd-4cc1-af06-0046af19736f. Last access: May 2015.

CAMAGNI, R.; CAPELLO, R.; CARAGLIÙ, A. The rise of second-rank cities: what role for agglomeration economies? European Planning Studies, v.22, n.6: pp. 1069–89, 2014.

CAMAGNI, R. On the Concept of Territorial Competitiveness: Sound or Misleading?. Urban Studies, v.39, n.13: pp. 2395–2411, 2002.

CANO, W. Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: 1930-1995. 2ª ed. Campinas: Instituto de Economia da UNICAMP, 1998.

CAPELLO, R.; FRATESI, U. Globalization and Endogenous Regional Growth. In CRESCENZI, R.; PERCOCO, M. (eds.), Geography, Institutions and Regional Economic Performance - Advances in Spatial Science. Berlin: Springer-Verlag, pp 15-37. 2013.

CENTRO DE LIDERANÇA PÚBLICA (CLP). Brazil State-Level Business Operating Environment. Economist Intelligence Unit (EIU), 2013.

DA MATA, D.; DEICHMANN, U.; HENDERSON, J. V.; LALL, S. V.; WANG, H. G. Determinants of city growth in Brazil. Journal of Urban Economics, v.62, n.2: pp. 252-272, 2007.

DIJKSTRA L.; GARCILAZO E.; McCANN P. The economic performance of European cities and city regions: myths and realities. European Planning Studies, v.21, n.3: pp. 334–354, 2013.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), 2014.

FLORIDA, R. The Rise of the Creative Class: And How It’s Transforming Work, Leisure, Community and Everyday Life. New York: Basic Books, 2002.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/PNUD/IPEA. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2013. Available at: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/consulta/. Last access: May 2015.

FUNDAÇÃO SEADE. Informações dos Municípios Paulistas (IMP) – 2011. Available at: ttp://produtos.seade.gov.br/produtos/imp/. Last access: May 2015.

GOIS SOBRINHO, E.M.; AZZONI, C.R. Potencial Inovativo da Indústria nas Regiões Brasileiras. Revista Brasileira de Inovação, v.15, n.2: pp. 275–304, 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Perfil dos Municípios Brasileiros 2013.

INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI). Números de Patentes por Município, 2011. Available at: http://www.inpi.gov.br/estatisticas. Last access: May 2015.

KOURTIT, K.; NIJKAMP, P.; SUZUKI, S. The rat race between world cities: In search of Exceptional Places by means of super-efficient data development analysis. Computers, Environment and Urban Systems. v. 38, pp. 67–77, 2013.

KITSON, M.; MARTIN, R.; TYLER, P. Regional Competitiveness: An Elusive yet Key Concept? Regional Studies, v.38, n.9: pp. 991–999, 2004.

LANDRY, C.; BIANCHINI, F. The Creative City. London: Demos, 1995.

MEINERS, W; ESTEVES, L.A.; LEITE, L.; RISSETE, C. Uma Análise Espacial do Índice de Desenvolvimento Municipal da Micro e Pequena Empresa (IDMPE) do Paraná. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 7, n.2, p. 68-82, 2013.

MEINERS, W; ESTEVES, L.A.; LEITE, L.; FELIPPE, E. O Índice de Desenvolvimento Municipal da Micro e Pequena Empresa. In: Anais do VII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, São Paulo, 2009.

MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO (MBC). Índice de Competitividade Estadual – Fatores (ICE-F). Brasília: MBC, 2006.

PARKINSON, M.; MEEGAN, R.; KARECHA, J. City size and economic performance: Is bigger better, small more beautiful or middling marvellous? European Planning Studies, v. 23, n.6, pp. 1054–1068, 2014.

PORTER, M. E. The Competitive Advantage of Nations. New York: Macmillan, 1990.

RELAÇÃO ANNUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS). Estatísticas – RAIS. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 2013. Available at: http://portal.mte.gov.br/geral/estatisticas.htm. Last access: May 2015.

THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT (EIU). Hot spots 2025 – Benchmarking the future competitiveness of cities. Economist Intelligence Unit, 2013.

WORLD ECONOMIC FORUM (WEF). The Global Competitiveness Report 2014 – 2015. Geneva: WEF, 2014.

ZHANG, M. Competitiveness and Growth in Brazilian Cities. Washington: World Bank, 2010.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Inovação

Downloads

Não há dados estatísticos.