Banner Portal
A contribuição do esforço inovativo para o desempenho exportador
PDF (English)
PDF Acesso via SciELO (English)

Palavras-chave

Exportação
Inovação
Produtividade
Mercosul

Como Citar

PELLA, Antônio Fernando Costa; MONTE, Edson Zambon; FERREIRA, Mariana Fialho. A contribuição do esforço inovativo para o desempenho exportador: uma análise para países do mercosul. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 20, n. 00, p. e021019, 2021. DOI: 10.20396/rbi.v20i00.8657149. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8657149. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo verificar se o esforço inovativo afeta positivamente a probabilidade de exportar de empresas manufatureiras dos países do Mercosul, quais sejam, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Com este fim, foram estimados três modelos econométricos de resposta dicotômica em dados de corte transversal: o Probit; o Probit bivariado, para correção do problema de endogeneidade; e o modelo de seleção de Heckman, para correção de viés de seleção da amostra. Os microdados utilizados foram coletados da Enterprise Surveys, do Banco Mundial. Os resultados revelaram que a inovação afeta positivamente a probabilidade de as empresas da Argentina, do Brasil e do Uruguai tornarem-se exportadoras. As estimativas do modelo de seleção de Heckman revelaram-se inadequadas (sem viés de seleção) para a maioria dos países pesquisados.

https://doi.org/10.20396/rbi.v20i00.8657149
PDF (English)
PDF Acesso via SciELO (English)

Referências

ARCE, L.D. Mercosur a prueba: “upgrading” e innovación en las empresas exportadoras paraguayas. 93 f. (Masters dissertation) – Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales – Universidad San Adrés en cooperacíon com la Universidad de Barcelona, 2010.

AVELLAR, A.P.; CARVALHO, L. Esforço inovativo e desempenho exportador: evidências para Brasil, Índia e China. Estudos Econômicos, v. 43, n. 3, p. 499-524, 2013.

AW, B.Y.; ROBERTS, M.; WINSTON, T. Export market participation, investments in R&D and worker training, and the evolution of firm productivity. The world economy, v. 14, p. 83-104, 2007.

BALLI, E.; SIGEZE, Ç. The nexus between research and development and export decision: the case of Turkey. International Journal of Business and Economic Sciences Applied Research, v. 11, n. 1, p. 34-41, 2017.

BARBONI, J.; FERRARI, N.; MELGAREJO, H.; PELUFFO, A. Exports and Productivity: Does Destination Matter? Revista de Economía y Estadística, v. 0, n. 1, p. 25-58, 2012.

BERNARD, A.; JENSEN, J.B. Exporter, jobs and wages in US manufacturing: 1976-1987. Brookings Papers on Economic Activity: Microeconomics, v. 1995, p. 67-119, 1995.

BERNARD, A.; JENSEN, J.B. Exceptional exporter performance: cause, effect, or both? Journal of International Economics, v. 47, n. 1, p. 1-25, 1999.

BIANCHI, C.; LEZAMA, G.; PELUFFO, A. Determinantes de la innovación en la industria uruguaya 1998-2009. Instituto de Economia – IECON, 2015. (Documentos de Trabajo, n. 07-15).

BLYDE, J.; IBERTI, G.; MUSSINI, M. When does Innovation Matter for Exporting? Empirical Economics, v. 54, n. 4, p. 1653 1671, 2018.

BUSTOS, P. Trade Liberalization, Exports, and Technology Upgrading: Evidence on the Impact of MERCOSUR on Argentinian Firms. American Economic Review, v. 101, n. 1, p. 304-340, 2011.

CAMERON, A.C; TRIVEDI, P.K. Microeconometrics using Stata. USA: Stata Press Publication, 2010.

CASSIMAN, B.; MARTÍNEZ-ROS, E. Product innovation and exports: evidence from Spanish manufacturing. Review of World Economics/Weltwirtschaftliches Archiv, v. 146, p. 657-689, 2010.

CLERIDES, S.; LACH, S.; TYBOUT, J. Is learning-by-exporting important? Microdynamic evidence from Colombia, Mexico and Morocco. The Quarterly Journal of Economics, v. 113, n. 3, p. 903-947, 1998.

ENTERPRISE SURVEYS. Sampling methodology. 2009. Available in: https://www.enterprisesurveys.org/content/dam/enterprisesurveys/documents/methodology/Sampling_Note.pdf. Access in: 25 Sept. 2020.

FAGERBERG, J.; SRHOLEC, M.; KNELL, M. The competitiveness of nations: why some countries prosper while others fall behind. World Development, v. 35, n. 10, p. 1595-1620, 2007.

GANOTAKIS, P.; LOVE, J. R&D, product innovation and exporting: evidence from UK new technology firms. Oxford Economic Papers, v. 63, n. 2, p. 279-306, 2011.

HAQUE, I.U.; BELL, M.; DAHLMAN, C.; LALL, S.; PAVITT, K. Trade, Technology, and International Competitiveness. The World Bank, 1996. Available in: https://elibrary.worldbank.org/doi/abs/10.1596/0-8213-3418-2. Access in: 27 Mar. 2021.

HARRIS, R.; LI, Q.C. Exporting, R&D and absorptive capacity in UK establishments. Oxford Economic Papers, v. 61, n. 1, p. 74-103, 2009.

HECKMAN, J.J. Sample selection bias as a specification error. Econometrica, v. 47, n. 1, p. 153-161, 1979.

LACHENMAIER, S.; WOESSMANN, L. Does Innovation cause exports? Evidence from exogenous innovation impulses and obstacles using German micro data. Oxford Economic Papers, v. 58, n. 2, p. 317-350, 2006.

LALL, S. The technological structure and performance of developing country manufactured exports, 1985‐98. Oxford Development Studies, v. 28, n. 3, p. 337-369, 2000.

MARCEL, L.; LISERAS, N. Mejorar el desenpeño innovando y exportando: evidencia en empresas industriales argentinas. Tec Empresarial, v. 14, n. 3, p. 50-71, 2020.

NGUYEN, A.N.; PHAM, N.Q.; NGUYEN, C.D.; NGUYEN, N.D. Innovation and export of Vietnam’s SME sector. The European Journal of Development Research, v. 20, n. 2, p. 262-280, 2008.

NONNENBERG, M.J.B.; AVELLAR, A.P.M. Exportações e processos inovativos: um estudo para América Latina e Europa do Leste. Nova Economia, v. 27, n. 3, p. 577-607, 2017.

NONNENBERG, M.J.B.; MESENTIER, A. A criação do Mercosul para aumentar a intensidade tecnológica das exportações da região? Brasília: IPEA, 2011 (Texto para Discussão, n. 1644).

PELUFFO, A. Integración regional y difusión de tecnología: el caso uruguayo. Instituto de Economia – IECON, 2011. (Documentos de Trabajo, n. 10-11).

SILVA, J.C.; AVELLAR, A.P. Esforço inovativo e exportação: um estudo para o setor industrial brasileiro. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA INDUSTRIAL E INOVAÇÃO, 2., 2017, Porto de Galinhas. Proceedings. Available in:

https://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/esforo-inovativo-e-exportaoum-estudo-para-o-setor-industrial-brasileiro-26602. Access in: 18 July 2019.

SJOHOLM, F. Which Indonesian firms export? The importance of foreign networks. Paper in Regional Sciences, n. 82, n. 3, p. 333-350, 2003.

STERLACCHINI, A. Do innovative activities matter to small firms in non-R&D intensive industries? An application to export performance. Research Policy, v. 28, n. 8, p. 819-832, 1999.

UNESCO. Relevamiento de la Investigación y la Innovación en la República del Paraguay. Paris, Unesco, 2018. (Colección GO SPIN, v. 8).

WAGNER, J. The causal effects of exports on firm size and labor productivity: first evidence from a matching approach. Economics Letters, v. 77, n. 2, p. 287-292, 2002.

WAKELIN, K. The role of innovation in bilateral OECD performance. Applied Economics, v. 30, n. 10, p. 1335-1346, 1998.

WOOLDRIDGE, J. M. Econometric analysis of cross section and panel data. 2nd ed. The MIT Press, 2010.

WORLD BANK. Enterprise Surveys. Available in: https://www.enterprisesurveys. org. Access in: 20 Nov. 2018.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Inovação

Downloads

Não há dados estatísticos.