Banner Portal
Capacidades endógenas, trajetórias tecnológicas e planos corporativos
PDF (Português (Brasil))
PDF Acesso via SciELO (Português (Brasil))

Palabras clave

Amazônia
Desenvolvimento e inovação
Desenvolvimento regional
Geografia da inovação

Cómo citar

MONTEIRO, Maurilio. Capacidades endógenas, trajetórias tecnológicas e planos corporativos: limites a estratégias de desenvolvimento para a Amazônia. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 21, n. 00, p. e022013, 2022. DOI: 10.20396/rbi.v21i00.8666824. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8666824. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumen

O artigo analisa o Plano Amazônia Sustentável e o Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal, estratégias de desenvolvimento que priorizam a interação entre inovação e arranjos institucionais territoriais. A aplicação de técnicas de análise espacial explicitou gaps entre os padrões espaciais subnacionais de interação entre agentes, capacidades e fontes de inovação sustentadas pela racionalidade industrialista, evidenciando limites na pretensão estratégica de impulsar, em territórios amazônicos, arranjos institucionais que embasem formas mais qualificadas de utilização dos recursos naturais. Demonstra-se aqui a desconsideração de conexões extrarregionais que influem na determinação do potencial endógeno de inovação dos territórios; além disso, trajetórias tecnológicas e padrões de reprodução de agentes relevantes não foram devidamente aquilatados na construção das estratégias. Essas incongruências fragilizam, sobremaneira, o dimensionamento, a abrangência, a extensão e as reorientações de arranjos institucionais necessárias para incorporar ciência, tecnologia e inovação a dinâmicas produtivas capazes de conformar um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia brasileira.

https://doi.org/10.20396/rbi.v21i00.8666824
PDF (Português (Brasil))
PDF Acesso via SciELO (Português (Brasil))

Citas

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Edusp, 2012.

ANDERBERG, M. R. Cluster analysis for applications: probability and mathematical statistics: a series of monographs and textbooks.

Cambridge: Academic Press, 2014.

ARTHUR, W. B.; ARROW, K. J. Path dependence, self-reinforcement, and human learning. In: ARTHUR, W. B. (Org.). Increasing returns and path dependence in the economy. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1994. p. 133-158.

ASSUNÇÃO, R. M.; NEVES, M. C.; CÂMARA, G. Efficient regionalization techniques for socio‐economic geographical units using minimum spanning trees. International Journal of Geographical Information Science, London, v. 20, n. 7, p. 797-811, 2006.

BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 53, p. 71-86, 2005.

BRASIL. Presidência da República. Plano Amazônia Sustentável: diretrizes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. Brasília: MMA, 2008.

BRASIL. Presidência da República. MacroZEE da Amazônia Legal: estratégias de transição para a sustentabilidade. Brasília: MMA, 2010.

BRASIL. Ministério da Economia. Relatório anual de informações sociais. Brasília: Secretaria de Trabalho, 2021.

CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V. Conceitos básicos em Ciência da Geoinformação. In: CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (Org.). Introdução à ciência da geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2001. cap. 2.

CANTWELL, J. Technological innovation, and multinational corporations. Cambridge: Blackwell, 1989.

CHAVES, D. A. A criação de parque tecnológico e seu contexto na inovação e tecnologia no estado do Pará. Latin American Journal of Business Management, Taubaté, v. 12, n. 1, p. 144-155, 2021.

COMISION ECONOMICA PARA AMERICA LATINA Y EL CARIBE – CEPAL. Transformación productiva con equidad: la tarea prioritaria del desarrollo de América Latina y el Caribe en los años noventa. Santiago de Chile: CEPAL, 1990.

COSTA, F. A. Elementos para uma economia política da Amazônia: historicidade, territorialidade, diversidade, sustentabilidade. Belém: NAEA, 2012.

COSTA, F. A. Structural diversity and change in rural Amazonia: a comparative assessment of the technological trajectories based on agricultural censuses (1995, 2006 and 2017). Nova Economia, Belo Horizonte, v. 31, n. 2, p. 415-453, 2021.

DOSI, G. Technological paradigms and technological trajectories: A suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy, Amsterdam, v. 11, n. 3, p. 147-162, 1982.

DOSI, G.; PAVITT, K.; SOETE, L. The economics of technical change and international trade. London: Harvester Wheatsheaf, 1990.

ENSERINK, M. et al. The pesticide paradox. Science, Washington, v. 341, n. 6147, p. 729-765, 2013.

FORBES, N.; WIELD, D. Managing R&D in technology-followers. Research Policy, Amsterdam, v. 29, n. 9, p. 1095-1109, 2000.

FREEMAN, C. The economics of technical change. Cambridge Journal of Economics, Oxford, v. 18, n. 5, p. 463-514, 1994.

HAIG, R. M. Toward an understanding of the metropolis: I. Some speculations regarding the economic basis of urban concentration. The Quarterly Journal of Economics, Cambridge, v. 40, n. 3, p. 421-433, 1926.

HAIR, J. F. et al. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HARVEY, D. The limits to capital. Oxford: Blackwell, 1982.

HODGSON, G. Economics and evolution: bringing life back into economics. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1996.

HYDRO. Annual report 2010. Oslo: Norsk Hydro ASA, 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias: 2017. Rio de Janeiro: IBGE, 2017.

LAWSON, C. et al. Inter-firm links between regionally clustered high-technology SMEs: a comparison of Cambridge and Oxford innovation networks. Cambridge: ESRC Centre for Business Research, 1997.

LAZONICK, W.; O’SULLIVAN, M. Maximizing shareholder value: a new ideology for corporate governance. Economy and Society, London, v. 29, n. 1, p. 13-35, 2000.

LUNDVALL, B.-Å. Innovation as an interactive process: from user-producer interaction to the national system of innovation. In: DOSI, G. et al. (Org.). Technical change and economic theory. Pisa: LEM, 1988. p. 349-369.

MACKINNON, D.; CUMBERS, A.; CHAPMAN, K. Learning, innovation and regional development: a critical appraisal of recent debates. Progress in Human Geography, London, v. 26, n. 3, p. 293-311, 2002.

MACLEOD, G. New regionalism reconsidered: globalization and the remaking of political economic space. International Journal of Urban and Regional Research, London, v. 25, n. 4, p. 804-829, 2001.

MARKUSEN, A. Mudança econômica regional segundo o enfoque centrado no ator. In: DINIZ, C. C.; LEMOS, M. B. (Org.). Economia e território. Belo Horizonte: UFMG, 2005. p. 57-75.

MASKELL, P. et al. Competitiveness, localised learning and regional development: specialisation and prosperity in small open economies. London: Routledge, 1998.

MASSEY, D. A global sense of place. Marxism Today, New Delhi, v. 38, p. 24-29, 1991.

MAZZUCATO, M. O valor de tudo: produção e apropriação na economia global. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2020.

MEENA, R. S. et al. Impact of agrochemicals on soil microbiota and management: a review. Land, Basel, v. 9, n. 2, p. 34, 2020.

MONTEIRO, M. A. et al. Formação de aglomerações empresariais e limitações à difusão tecnológica: o caso do distrito industrial de Barcarena, Pará. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 39, n. 2, p. 216-231, 2008.

MONTEIRO, M. A. Mineração industrial na Amazônia e suas implicações para o desenvolvimento regional. Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 8, n. 1, p. 141-187, 2005.

MONTEIRO, M. A.; SILVA, R. P.; CRUZ, A. G. Localização,

competitividade e tendências da indústria na Amazônia (1996-2010). Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 15, n. 2, p. 111-141, 2012.

NELSON, R.; WINTER, S. G. An evolutionary theory of economic change. Cambridge: Belknap Press, 1982.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT – OECD. Technology and the economy: the key relationships. Paris: OECD, 1992.

OSMAN, K. T. Soil degradation, conservation and remediation. Dordrecht: Springer, 2014.

PAASI, A. Deconstructing regions: notes on the scales of spatial life. Environment and Planning A, London, v. 23, n. 2, p. 239-256, 1991. http://dx.doi.org/10.1068/a230239.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, Amsterdam, v. 13, n. 6, p. 343-373,

PRASHAR, P.; SHAH, S. Impact of fertilizers and pesticides on soil microflora in agriculture. In: LICHTFOUSE, E. (Org.). Sustainable agriculture reviews. Cham: Springer, 2016. p. 331-361.

ROBINSON, C. et al. Industry structure and taxonomies. In: O’MAHONY, M.; VAN ARK, B. (Org.). EU productivity and competitiveness: an industry perspective. Can Europe resume the catching-up process? Luxembourg: Office for Official Publications of the European Communities, 2003. p. 37-71.

ROSENBERG, N. Inside the black box: technology and economics. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.

SAFDAR, M. T.; VAN GEVELT, T. Catching up with the ‘core’: the nature of the agricultural machinery sector and challenges for Chinese manufacturers. The Journal of Development Studies, London, v. 56, n. 7, p. 1349-1366, 2020.

SCHOLZ, I. Manejo de recursos naturais e capacidade de inovação empresarial: o caso da indústria madeireira do Pará (1960-1997). Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 3, n. 1, p. 63-99, 2000.

SPARKS, T. C.; LORSBACH, B. A. Perspectives on the agrochemical industry and agrochemical discovery. Pest Management Science, West Sussex, v. 73, n. 4, p. 672-677, 2017.

STOCKHAMMER, E. Shareholder value orientation and the investment-profit puzzle. Journal of Post Keynesian Economics, Armonk, v. 28, n. 2, p. 193-215, 2005.

THE AMAZON WE WANT. Amazon assessment report 2021. New York, 2021. Disponível em: https://www.theamazonwewant.org/amazon-assessment-report-2021/. Acesso em: 22 jul. 2021.

TSOLOMYTI, G.; MAGOUTAS, A.; TSOULFAS, G. T. Global corporate concentration in pesticides: agrochemicals industry. In: SAKAS,

D. P.; NASIOPOULOS, D. K.; TARATUHINA, Y. (Org.). Business intelligence and modelling. Cham: Springer, 2021. p. 289-297.

VALE. A year of extraordinary performance: annual report 2010. Washington: United States Securities and Exchange Commission, 2011.

VAN ARK, H. H.; BROERSMA, L.; DEN HERTOG, P. Services innovation, performance and policy: a review, synthesis report in the framework of the project Structural Information Provision on Innovation in Services. Den Haag: Strategy, Research & International Co-operation Department Directorate-General for Innovation, 2003.

VEIGA, J. E. Fundamentos do agro-reformismo. Lua Nova, São Paulo, v. 23, p. 39-65, 1991.

VOGEL, G. Where have all the insects gone? Science, Washington, v. 356, n. 6338, p. 576-579, 2017.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2022 Revista Brasileira de Inovação

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.