Banner Portal
The Knowledge-Base of the Firm in Biotechnology Based Sectors: Properties and Performance
PDF (English)

Palavras-chave

Setores baseados em conhecimento. Biotecnologia. Dinâmica.

Como Citar

SAVIOTTI, Pier Paolo. The Knowledge-Base of the Firm in Biotechnology Based Sectors: Properties and Performance. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 129–166, 2009. DOI: 10.20396/rbi.v3i1.8648894. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8648894. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

A questão do conhecimento está se tornando cada vez mais um importante determinante do desempenho das firmas. Este fato é especialmente importante no caso dos setores baseados em biotecnologia. Apesar da crescente importância do conhecimento, sabemos muito pouco sobre a natureza e as propriedades do conhecimento dentro das firmas. Neste artigo discute-se, em primeiro lugar, questões associadas à dinâmica da criação e utilização do conhecimento e, em seguida — usando-se algumas técnicas que serão apresentadas no decorrer no artigo — como se pode medir e mapear este conhecimento. A base tecnológica das firmas pode ser definida como o conhecimento que as firmas usam para atingir seus propósitos produtivos. Seu caráter agregado deriva do fato de que a base tecnológica resulta do conhecimento dos membros individuais de uma firma, bem como de suas interações, como determinado pela estrutura organizacional da firma. Desta forma, a base tecnológica da firma inclui todos os tipos de conhecimento que são requeridos para se obter os produtos finais. O método baseia-se no uso de patentes registradas pelas firmas. No entanto, este é um método apenas aproximativo no sentido que representa os componentes científicos e tecnológicos da sua base tecnológica. Esta parece ser uma boa aproximação para o caso de segmentos altamente dependentes em tecnologia, como é o caso dos setores baseados em biotecnologia. O método repousa essencialmente em dois grupos principais: o de que é importante obter uma representação gráfica do conhecimento de uma firma por meio de uma análise lexicográfica e o de que certas propriedades da base tecnológica podem ser definidas e mensuradas através de patentes. Por exemplo, pode-se medir o grau de especialização, o escopo da coerência da base tecnológica e estudar as influências destas propriedades na performance da firma. Os dois conjuntos de metodologias e alguns dos resultados obtidos serão descritos neste artigo. As técnicas descritas conduzem-nos a análise do impacto da base tecnológica sobre o número de aspectos do desempenho da firma. Por exemplo, espera-se que a base tecnológica tenha que mudar de forma a permitir que a firma mude a estratégia. Desta forma, outros aspectos do desempenho da firma tal como fusões e aquisições, e de formação de redes de inovação poderão ser afetadas pela base tecnológica das firmas participantes.
https://doi.org/10.20396/rbi.v3i1.8648894
PDF (English)

Referências

Brusoni S.; Prencipe A.; Pavitt K., “Knowledge Specialization and the Boundaries of the Firm: Why do Firms Know More Than They Do?” Presented at the conference Knowledge Management: Concepts and Controversies, Warwick University, Warwick, 10-11 February, 2000.

De Looze, M. A.; Roy, A.; Coronini, R.; Reinert, M.; Jouve, O., “Two Measures for Identifying the Perception of Risk Associated with the Introduction of Transgenics, in Scientometrics, v.44, p.401-426, 1999.

Grabowski H.; Vernon J., “Innovation and Structural Change in Pharmaceuticals and Biotechnology ”, in Industrial and Corporate Change, v.3, n.2, 1994.

Foray D., L’Economie de la Connaissance, Paris: Repères, 2000.

Freeman C.; Soete L., The Economics of Industrial Innovation, London: Pinter, 1997.

McKelvey M., Evolutionary Innovation, Oxford: Oxford University Press, 1996.

March, J. G., “Exploration and Exploitation in Organizational Learning”, in Organization Science, 2(1), p.71-87, 1991.

Nesta, L., “Cohérence des Bases de Connaissances et Changement Technique: une Analyse des Firmes de Biotechnologies de 1981 à 1997”, Thèse de Doctorat d’Economie Appliquée. Grenoble: Université Pierre Mendès-France, 328 p., 2001.

Orsenigo L.; Pammolli F. ; Riccaboni, M., “Technological Change and Network Dynamics. Lessons from the Pharmaceutical Industry”, in Research Policy, v.30, p.485-508, 2001.

Pavitt K., “Technologies, Products and Organization in the Innovating Firm: what Adam Smith tells us and Joseph Schumpeter doesn’t”, in Industrial and Corporate Change, v.7, n.3, p.433-452, 1998.

Pyka A.; Saviotti P. P., Networking in Biotechnology Industries — From Translators to Explorers’, working paper, University of Augsburg, January, 2002.

Saviotti P. P., Technological Evolution, Variety and the Economy, Cheltenham: Edward Elgar, 1996.

Saviotti P. P., “Knowledge, Information and Organizational Structures, in Robertson, P. L. (ed.) Authority and Control in Modern Industry, London: Routledge, 1999.

Saviotti P. P.; De Looze, M. A.; Michelland, S., “The Changing Marketplace of Bioinformatics, in Nature Biotechnology, v.18, p.1247-1249, 2000.

Saviotti P. P.; Nesta L., “Knowledge Dynamics and the Mergers of Firms in the Biotechnology-based Sectors, to be Published”, in International Journal of Technology Management, 2002a.

Saviotti P. P.; Maupertuis M. A., “Knowledge Dynamics, Mergers and Acquisitions in the Biotechnology Based Sectors”, submitted to Economics of Innovation and New Technology, 2002b.

Teece, D. J.; Rumelt, R.; Dosi, G.; Winter, S. G., “Understanding Corporate Coherence: Theory and Evidence”, in Journal of Economic Behavior and Organization, v.22, p.1-30, 1994.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.