Banner Portal
História da Pesquisa e Desenvolvimento na Bahia: vicissitudes e conquistas
PDF

Palavras-chave

Memória

Como Citar

BAIARDI, Amilcar. História da Pesquisa e Desenvolvimento na Bahia: vicissitudes e conquistas. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 11, n. 1, p. 219–232, 2012. DOI: 10.20396/rbi.v11i1.8649032. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649032. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

O início das atividades técnico-científicas do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura − IIBA se deu em 1875, mas a abertura oficial do ensino das ciências agrárias só veio a acontecer em 15 de fevereiro de 1877, com o início dos cursos de engenharia agronômica e medicina veterinária. O IIBA foi pioneiro como arranjo de sustentação, pois contava com recursos da “Coroa” por meio de doações regulares de D. Pedro II, com financiamento da Província da Bahia via recursos orçamentários e com contribuições do setor produtivo, no caso os produtores de açúcar, proprietários de engenhos. Nesta primeira fase, o IIBA possuía 17 professores, a maioria constituída por brasileiros. A instituição oferecia, ainda, cursos técnicos, inclusive o de gerente florestal. Para conclusão dos cursos superiores era exigida a defesa de tese. O IIBA encerrou suas atividades de ensino superior em 1904, já com o nome de Instituto Bahiano de Agricultura − IBA, em virtude do advento da República, havendo formado 273 engenheiros agrônomos, uma vez que o curso de veterinária não se consolidou.

https://doi.org/10.20396/rbi.v11i1.8649032
PDF

Referências

BAIARDI, A. Contribuições para a reorganização institucional do sistema estadual de C&T. In: 15º ENANPAD. Anais... Salvador, 1991.

BAIARDI, A. A competência na gestão de C&T: o crescimento da Fundação Instituto Tecnológico de Pernambuco, ITEP, em plena crise. In: 16º ENANPAD. Anais... Canela-RS, 1992.

BAIARDI, A. Sociedade e estado no apoio à ciência e à tecnologia: uma análise histórica. São Paulo: Hucitec, 1996.

BAIARDI, A. Ciência, tecnologia e a competitividade da agricultura e da agroindústria regionais. Cruz das Almas: Embrapa, Documentos CNPMF 83, 1998.

BAIARDI, A. O papel do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura na formação da comunidade de ciências agrárias do Brasil. Primeiro Congresso Luso-Brasileiro de História da Ciência e da Técnica, 2000. Évora: Editora da Universidade de Évora, 2001.

BAIARDI, A. O Imperial Instituto Bahiano de Agricultura e as mudanças na agricultura e na agroindústria da Bahia na segunda metade do séc. XIX. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA ECONÔMICA, 1999. Anais... Curitiba, 1999.

BAIARDI, A.; CHIAPETTI, J. O ambiente como fator de diferenciação em incubadoras de empresa de base tecnológica. Recitec, v. 3, n. 2, p. 190-294, 1999.

BAIARDI, A.; BASTOS, C. A propensão a inovar como manifestação cultural do empresariado regional. In: X SEMINÁRIO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E PERIFÉRICA, 2007. Anais... Recife: Fundação Joaquim Nabuco, v. 1, 2007, p. 87-103.

BAIARDI, A.; VIEIRA dos SANTOS, A. A ciência e sua institucionalização na Bahia. Salvador: Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos, 2010.

CASSIOLATO, J. E. et al. Experiência e perspectivas da política brasileira de ciência e tecnologia. In: HERRERA, A. et al. Ciência, tecnologia e desenvolvimento 2. Brasília: Uneco/CNPq, 1983.

DONADIO, L. Ciência e tecnologia: políticas institucionais. In: MARCOVITCH, J. (Org). Administração em Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro: Finep/ Edgard Blücher, 1983.

FERRARI, A. F.; VITAL BRASIL, E. A experiência brasileira de valorização da pesquisa: a propriedade industrial no Brasil. In: GOVERNO DO ESTADDO DE SÃO PAULO. Seminário internacional da invenção à inovação tecnológica: mecanismos de ação. São Paulo: Sedai, 1978.

FIÚZA, S. Apontamentos históricos sobre a Escola Agrícola da Bahia. In: FIÚZA, S. (Org.). A Escola Agrícola da Bahia. Salvador: Typographia do Commercio, 1934.

LUNDWALL, B. A. Innovation as an interactive process: from user-producer interaction to the national system of innovation. In: DOSI, G. et al. Technical change and economic theory. London: Pinter Publishers, 1988.

MOTOYAMA S. et al. Novas tecnologias e desenvolvimento industrial brasileiro. In: MOTOYAMA S. Tecnologia e industrialização no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 1994.

NUNES, J. A. C. Os centros de P&D e sua inserção no Programa Nacional de Capacitação Tecnológica. Rio de Janeiro: Coppe/UFRJ, 1990. Mimeo.

NUNES, J. A. C. A descentralização das políticas públicas de C&T: o caso da Bahia, 1983-1992. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: Coppe/UFRJ, 1993.

OCDE. Science, croissance et société: une perspective nouvelle. Brooks (coord.) Paris: Publications de l’ OCDE, 1971.

RIBEIRO, M. T. F. Bases para a construção de políticas de ciência, tecnologia e inovações: uma proposta para o Estado da Bahia. In: XXIII SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Curitiba: PGT/USP, 2004a.

RIBEIRO, M. T. F. O papel dos centros de pesquisa do Senai/BA na consolidação do sistema regional de inovação. In: XXIII SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Curitiba: PGT/USP, 2004b.

SCHMOOKLER, J. Invention and economic growth. Cambridge: Harvard University Press, 1966.

SCHMOOKLER, J. Fuentes económicas de la actividad inventiva. In: ROSENBERG, N. Economia del cambio tecnológico. México: Fondo de Cultura Económica, 1979.

SCHWARTZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro: Cia Editora Nacional/Finep, 1979.

SCHWARTZMAN, S. (Coord.). Science and technology in Brazil: a new policy for a global world. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1995.

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. The underestimated role of universities for development: notes on historical roots of brazilian system of innovation. In: XVth WORLD ECONOMIC HISTORY CONGRESS, Utrecht, The Netherlands. August 3-7, 2009.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.