Palabras clave
Escritoras
Estado Novo
Literatura
Resistência
Cómo citar
Resumen
Este artículo recorre diferentes aspectos relacionados a la censura de escritoras y el encarcelamiento de las mismas durante el Estado Novo de Getúlio Vargas (1937-1945), enfocándose en dos escritoras del período: Patricia Galvão y Haydée Nicolussi. Durante esta etapa histórica, la represión contra intelectuales se dio fundamentalmente a través de la policía política del Departamento de Ordem Política e Social. La censura a escritoras fue una respuesta del Estado Novo que tenía como fin ocupar el espacio público y difundir una cultura oficial. No obstante, el proyecto represor contra las mujeres intelectuales iba más allá de una persecución política, y se caracterizó por ser un proyecto moralizante y de represión hacia las mujeres que salían de las fronteras de las funciones tradicionales femeninas.
Citas
ANTUNES ANDREUCCI, Álvaro Gonçalves. Sonhos de fumaça. Operários, artistas e intelectuais no palco da metrópole (1900-1940). In: TUCCI CARNEIRO, Maria Luiza (Org.). São Paulo metrópole das utopias. Histórias de repressão e resistência no arquivo Deops. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2009, pp.19-47.
ANTUNES ANDREUCCI, Álvaro Gonçalves. O risco das ideias: Intelectuais e a Polícia Política (1930-1945). São Paulo, FAPESP, 2006.
AURELIO RIBEIRO, Francisco. Revolucionarias del siglo veinte: María Stella de Novaes y Haydée Nicolussi. In: LOBO, Luisa. Modernidad y modernización. Cultura y literatura en Latinoamérica. Quito, Ediciones Abya-Yala, 2000, p.107-117.
BONAUDO, Marta. Pero, ¿y las mujeres? ¿qué sabemos de ellas?. In: VASALLO, Jaqueline; DE PAZ-TRUEBA, Yolanda; CALDO, Paula (Coord.). Género y documentación. Relecturas sobre fuentes y archivos. Córdoba, Editorial Brujas, Colección Los mundos de Ayer, 2016, pp.79-96.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2010.
CAPDEVILA-ARGÜELLES, Nuria. Autoras inciertas. Madrid, Sílex, 2017.
CARVALHO DE OSTOS STEFANIA, Natascha. A questão feminina: importância estratégica das mulheres para a regulação da população brasileira (1930-1945). cadernos pagu (39), Campinas-SP, Nucleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, julho-dezembro de 2012, pp.313-343.
CHAUDHURI, Nupur et al. Contesting archives: Finding women in the sources. Illinois, University of Illinois, 2010.
DALY, Mary. Gyn/Ecology: he Metaethics of Radical Feminism. Boston, Beacon Press, 1978.
DARNTON, Robert. Historia de la lectura. In: BURKE, Peter (Org.). Formas de hacer historia. Madrid, Alianza, 1999, pp.177-208.
DUARTE, Regina Horta. A imagem rebelde: a trajetoria libertaria de Avelino Foscolo. Campinas, Pontes 1991.
FERREIRA, Antônio Celso. A fonte fecunda. In: PINSKY, Carla Bassanezi; DE LUCA, Tânia Regina (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo, EditoraContexto 2009, pp.61-92.
GAL, Susan. Language and the art of resistance.Cultural Anthropology, 10, 3, 1995, pp.407-424.
GALVÃO, Patricia. Parque Industrial. Rio de Janeiro, Editora José Olympio, 1933.
GERTZ, René. Estado Novo: Um inventário historiográfico. In: SILVA, José Luiz Werneck da (Org.). O feixe e o prisma. Uma revisão do Estado Novo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1991, pp.111-131.
GOMES, Ângela Maria de Castro. O redescobrimento do Brasil. In: OLIVEIRA, Lúcia Lippi; VELLOSO, Mônica Pimenta; GOMES, Ângela Maria de Castro. Estado Novo: ideologia e poder. Rio Janeiro, Zahar Ed., 1982, pp.109-150.
GOMES, Ângela Maria de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2005.
GONZAGA, Sergius. Curso de literatura brasileira. Porto Alegre, Leitura XXI, 2007.
GRECCO, Gabriela de Lima. Levemos a mulher à Academia Brasileira de Letras! Tetrá de Teffé, a primeira romancista premiada pelos imortais. Revista Travessias, v. 12, n. 1, Cascavel, PR, jan./abr. 2018a, p.177-192.
GRECCO, Gabriela de Lima. Los libros de la Nación: Premios Literarios en Brasil durante la dictadura de Getúlio Vargas (1937-1945). Revista de Estudios Brasileños (España/Brasil), Universidad de Salamanca/Universidade de São Paulo, 2018b, pp.116-128.
JAIME DE PABLOS, María Elena. Remaking the literary canon in English: women writers, 1880-1920. Granada, Editorial Comares, 2018.
KILOMBA, Grada. Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism. Münster,Unrast Verlag, 2012.
LEFEVERE, André. Traducción, reescritura y la manipulación del canon literario. Salamanca, Ediciones Colegio de España, 1997.
LOBO, Luisa. Modernidad y modernización. Cultura y literatura en Latinoamérica. Quito, Ediciones Abya-Yala, 2000.
LOTMAN, Mijaíl Luri. El arte canónico como paradoja informacional. Criterios, 30, 1993, pp.23-29.
MICELI, Sergio. Intelectuais à brasileira. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
NAHES, Semiramis. A imagem da mulher no Estado Novo (1937-1945). São Paulo, Arte e Ciência Editora, 2007.
NEPOMUCENO, Bebel. Protagonismo ignorado. In: PINSKY, Carla; PEDRO, Joana Maria (Org.). Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo, Editora Contexto, 2018, pp.382-409.
NICOLUSSI, Haydée. Festa na sombra. Rio de Janeiro, Pongetti, 1943.
OLIVEIRA MORENTE, Marcela Cristina. Invadindo o mundo público. Movimentos de mulheres (1945-1964). Dissertação (Mestrado em Historia Social), Universidade de São Paulo, 2015.
PANDOLFI, Dulce (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999.
REIS, Roberto. Cânon. In: JOBIM, J.L. (Org). Palavras da crítica. Tendências e conceitos no estudo da Literatura. Rio de Janeiro, Imago, 1992, pp.65-92.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte, Letramento, 2017.
RIBEIRO HIGA, Larissa Satico. Estética e política. Leituras de “Parque Industrial” e “A Famosa Revista”. Tese (Doutorado em Teoria e História Literaria), Universidade Estadual de Campinas, 2011.
RODRIGUES, Simele Soares. Poetas rebeldes na Pauliceia Desvairada. In: TUCCI CARNEIRO, Maria Luiza (Org.). São Paulo metrópole das utopias. Histórias de repressão e resistência no arquivo Deops. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2009, pp.49-80.
ROSEMBERG, Fúlvia. Mulheres educadas e a educação de mulheres. In: PINSKY, Carla; PEDRO, Joana Maria (org.). Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo, Editora Contexto, 2018, pp.333-359.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo, Companhia das Letras, 2005.
SANTOS RIBEIRO, Maria Cardoso dos. Venha o decreto de expulsão: a legitimação da ordem autoritária no governo Vargas (1930-1945). Dissertação (Mestrado em Historia), Universidade de São Paulo, 2001.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. Tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo, Companhia das Letras, 2003.
STANFORD FRIEDMAN, Susan.The return of the repressed in women’s narrative. The Journal of Narrative Technique, 19, 1,1989, pp.141-156.
SPENDER, Dale. Man made language. Londres, Routledge, 1982.
TUCCI CARNEIRO, Maria Luiza. Livros Proibidos, idéias Malditas: O Deops e as Minorias Silenciadas. São Paulo, Estação Liberdade, 2002.
TUCCI CARNEIRO, Maria Luiza. O Estado Novo, o Dops e a ideologia da segurança nacional. In: PANDOLFI, Dulce (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999, pp.327-340.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2021 Gabriela de Lima Grecco
Descargas
