¿Cómo nace un santo en el cementerio?
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Palabras clave

Cementerio
Santidad
Memoria

Cómo citar

Freitas, E. T. (2007). ¿Cómo nace un santo en el cementerio? muerte, memoria e historia en el noreste de Brasil. Ciencias Sociales Y Religión, 9(9), 59–90. https://doi.org/10.22456/1982-2650.2512

Resumen

Este artículo analiza las condiciones de surgimiento y reproducción social de la canonización popular, esto es, de un proceso de santificación espontáneo, no institucionalizado ni formalmente organizado, que emerge típicamente en los cementerios. Enfoca dos casos en el Noreste brasileño: Jararaca, un cangaceiro, en Mossoró y Baracho, un asesino, en Natal, ciudades situadas en el estado de Rio Grande do Norte. Se trata de entender qué criterios estarían en la base del reclutamiento de estos santos entre los muertos del cemnterio: ¿por qué un ex bandido se vuelve santo, pero no el ex intendente, que lideró la resistencia victoriosa a la invasión de esos mismos bandidos? Para ello, analizo las representaciones de la vida del bandido, tal como es recordada y contada principalmente por la vía de la transmisión oral y ritual, y las representaciones en torno de su destino póstumo y su posible santidad. Este análisis tiene como objeto principal las prácticas rituales alrededor de la tumba, sobre todo en su dimensión discursiva, y sus efectos, tanto en el sentido de la producción de la eficacia del culto (los milagros) como en el de la elaboración de una memoria de la historia de la vida del bandido, que conduce a otra visión de la historia de los acontecimientos que llevaron a su muerte; luego, también de la historia de la comunidad local y de la propia ciudad.

https://doi.org/10.22456/1982-2650.2512
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