Comunidades eletrônicas de consolo
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Pentecostalismo
Género
Midia
Televisión

Cómo citar

Gouveia, E. H. (1999). Comunidades eletrônicas de consolo. Ciencias Sociales Y Religión, 1(1), 115–129. https://doi.org/10.22456/1982-2650.2154

Resumen

Objetivo deste artigo é discutir o fenômeno de reengenharia do feminino que as Igrejas Pentecostais, Universal do Reino de Deus e Renascer em Cristo, estão desenvolvendo no Brasil. Tais Igrejas foram escolhidas para serem pioneiras na utilização de televisão como veículo difusor de modelos de formação da identidade do crente. Elas produzem e estruturam “comunidades eletrônicas de consolo”, que difundem e estimulam novos modelos de viver o feminino, diferenciando-se de outras denominações pentecostais tradicionais. Essas comunidades eletrônicas de consolo procuram homogeneizar o mundo reequacionando as diferenças entre “gêneros”, por meio, do discurso da fé. Este artigo resume algumas reflexões desenvolvidas a partir da investigação que realizei para elaboração de meu doutorado.

https://doi.org/10.22456/1982-2650.2154
PDF (Português (Brasil))

Citas

ASSMAN, Hugo. 1986. A Igreja Eletrônica e seu Impacto na America Latina. Petrópolis: Vozes.

AUGÉ, Marc. 1994. Não-lugares: Introdução a uma Antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus.

BARBERO, Jesús-Martim. 1990. “La ciudad: entre medios y miedos”. In: Imágenes y relexiones de la cultura en Colombia. Bogota: Colcultura.

BARBERO, Jesús-Martim.1998. “A cidade virtual-Transformações da sensibilidade e Novos Cenários da Comunicação”. Margem 6 : 205-221.

BENJAMIN, Walter. 1993. “O narrador”. In: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense. Pp. 197-221.

BERGER, Peter. 1995. Dossel sagrado. São Paulo: Paulinas.

BEYLOT, Pierre. 1997. “O pseudo ao vivo no reality show”. Cadernos de Antropologia e Imagem 5(2).

FERNANDES, Florestan (Org.). Comunidade sociedade: leituras sobre problemas conceituais, metodológicos e de aplicação. São Paulo: Nacional/ Edusp.

GEERTZ, Clifford. 1978. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar.

GOUVEIA, Eliane, Hojaij. 1986. O Silêncio que deve ser ouvido: Mulheres pentecostais em São Paulo. Tese de mestrado. PUC-SP.

MAFRA, Clara. 1996. “Construção de genêro e estilo eclesial entre os evangelicos”. Universidade Rural 18(1/2).

MAFFESOLI, Michel. 1987. O tempo das tribos: o declínio da individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

MARIANO, Ricardo. 1994. NeoPentecostalismo: os pentecostais estão mudando. Metrado em Sociologia/USP.

MARIANO, Ricardo. 1996. “Os Neopentecostais e a teologia da prosperidade”. Novos Estudos Cebrap 44:24-46.

MARIZ, Cecília. 1994. Libertação e ética. Uma análise de discurso de pentecostais que se recuperam do alcoolismo. In: ANTONIAZZI, Alberto (Org). Nem Anjos nem Demônios: Interpretações Sociológicas do Pentecostalismo. Petrópolis: Vozes.

MARIZ, Cecilia & MACHADO, Maria das Dores Campos. 1996 “Pentecostalismo e a redefinição do feminino”. Religião e Sociedade 17 (1/2).

MORIN, Edgar, 1987. Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo, 1 Neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

MORIN, Edgar & ADORNO, Theodoro. 1967. La industria cultural. Buenos Aires: Galerna.

ORLANDI, Eni. 1997. Linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas: Pontes.

PRANDI, Reginaldo. 1996. “Religião paga, conversão e serviço”. Novos Estudos Cebrap 45:65-77.

SEGATO, Rita. 1991. “Cambio Religioso y Desetnificacion: La expansion evangelica en los Andes centrales de Argentina”. Religiones Latinoamericanas 1.

SIMMEL, G. 1967. “A metrópole e a vida mental”. In: VELHO, Otávio Guilherme (Org.). O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro: Zahar.

THOMPSON, John B. 1995. Ideologia e cultura moderna. Petrópolis: Vozes.

TODOROV, Tezevetan. 1970. Estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva.

TÖNNIES, Ferdinand. 1979. “Comunidade e sociedade como entidades típico-ideais”. In: F. Tonnies.. Comunidad y asociación. Barcelona: Ediciones Península.

VERAS, Maura Pardini. 1997. “Novos olhares sobre São Paulo: notas introdutórias sobre territórios, espaços e sujeitos da cidade mundial”. Margem 6: 129-154.

WEBER, Max. 1991. “Sociología da Religião”. In : Economia e sociedade. Brasília: Editora UNB.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2020 Eliane Hojaij Gouveia

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.