Aphrodiasporic worldviews in Latin America
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Ancestral practices
Female protagonists
Afro-diasporic lands
Parque peruche neighborhood

How to Cite

Garcia, B. (2018). Aphrodiasporic worldviews in Latin America: female protagonisms marked by ancestral practices in the northern area of São Paulo, Brazil. Ciencias Sociales Y Religión Ciências Sociais E Religião, 20(28), 142–157. https://doi.org/10.20396/csr.v20i28.12464

Abstract

Latin American countries have as heritage the ancestral practices constituting the sociocultural structure, the history, and the memory of African groups and the African Diaspora. In this perspective, our article is part of a set of initiatives that seek to praise the importance of preserving Afro-diasporic memories in Brazil, focusing on a black territory in São Paulo – Parque Peruche Neighborhood, situated in the Northern Zone of the city of São Paulo (SP). Our main objectives are: a) participate in the production of memories and narratives concerning the diversity of Afro-diasporic groups and b) suggest possible interpretations on the presence and permanence of Black-African ancestry in such territory. Based on oral history and on fieldwork, we may indicate the presence of black women’s protagonisms as ancestral practices marked by inherited cosmovisions. Such conceptions create stated identities that particularize black experiences in the metropolis of São Paulo.

https://doi.org/10.20396/csr.v20i28.12464
PDF (Português (Brasil))

References

ALTUNA, R. R. de A. Cultura Tradicional Bantu. Luanda: Paulinas, 2014.

ANTONACCI, M. A. Memórias ancoradas em corpos negros. São Paulo: EDUC, 2014.

AZEVEDO, A. M. A memória musical de Geraldo Filme: os sambas e as micro-áfricas em São Paulo. 224 f. Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Departamento de História, São Paulo, 2006.

BAIRROS, L. Nossos feminismos revisitados. In: Revista Estudos Feministas, Dossiê Mulheres Negras, ano 03, 2o semestre 1995.

BOSI, E. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Cia das letras, 1994.

BUENAVENTURA, N. Viaje à la tierra de los griots (Costa de Marfin, Mali, Burkina Faso). In: América Negra, n. 10, p. 175-190, deciembre 1995.

CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.

DOMINGUES, P. Uma cultura de Matriz Africana em São Paulo: o terreiro de candomblé Ile Iya Mi Osun Muiywa. In: Projeto História, São Paulo, v. 28, p. 283-302, jun. 2004.

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FERNANDES, A. P. da S. Candomblé de São Paulo: fundamentos e tensões de uma comunidade terreiro na metrópole. 2017. 129 f. Dissertação (Mestrado em História) –Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Departamento de História, São Paulo, 2017.

GLISSANT, E. Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005.

HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, Revista dos Tribunais, 1990.

HALL, S. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

HAMPATÉ BÂ, A. A Tradição Viva. In: Ki-Zerbo, Joseph (Ed.) História Geral da África. v. 1. São Paulo: Ática; [Paris]: UNESCO, 2010.

LE GOFF, J. História e Memória. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1996.

LEITE, F. A questão ancestral: África negra. São Paulo: Palas Athena; Casa das Áfricas, 2008.

LOPES, N. Enciclopédia da Diáspora Africana. São Paulo, Selo Negro: 2004.

NASCIMENTO, A. O genocídio do Negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectiva, 2017.

NOBRE, C. Gomeia João, a arte de tecer o invisível. Rio de Janeiro: Centro Portal Cultural, 2017.

NYE, A. Teoria Feminista e as filosofias do homem. Rio de Janeiro: Record; Rosa dos Ventos, 1995.

POLLAK, M. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n 3, 1989.

PORTELLI, A. A filosofia e os fatos. Narração, interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais. Tempo, Rio de Janeiro, p. 59-72, v. 1, n. 2, 1996.

PORTELLI, A. O que faz a história oral diferente. Projeto História 14. São Paulo, fev. 1997.

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.

RIBEIRO, R. I.; SÁLÀMÌ Síkírù (King). Exu e a ordem do Universo. São Paulo: Oduduwa, 2015.

RODRIGUES, H. de B. C. A história oral como intercessor – em favor de uma dessujeição metodológica. In: Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, ano 10, n. 1, p. 190-203, 1o Quadrimestre de 2010.

ROLNIK, R. Política urbana no Brasil. Esperança em meio ao caos?. Revista da ANTP, São Paulo, 2003.

SÀLÁMÌ, S. Cânticos dos orixás na África. São Paulo: Editora Oduduwa, 1991.

SILVA JÚNIOR, H. A intolerância religiosa e os meandros da lei. In NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Guerreiras de natureza: Mulher negra, religiosidade e ambiente. São Paulo: Selo Negro, 2008.

SODRÉ, M. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis: Vozes, 1988.

THOMPSON, R. F. Flash of the spirit: arte e filosofia africana e afro-americana. São Paulo: Museu Afro Brasil, 2011.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Bruno Garcia

Downloads

Download data is not yet available.