Intercrossing between the African-brazilian religions and graffiti
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Graffiti
Art
African-Brazilian Religions
Maria Padilha
Agency

How to Cite

Freitas, T. T. (2020). Intercrossing between the African-brazilian religions and graffiti: the decision of the deity in terreiro de Mina Nagô Deus Esteja Contigo. Ciencias Sociales Y Religión, 22(00), e020012. https://doi.org/10.20396/csr.v22i00.13530

Abstract

In this article I present through ethnographic experience the entanglement between graffiti and afro-brazilian religions. I had acesse to the graffiti culture during my research with a group of organized artist women in the city of Belém do Pará, north of Brazil. As part of the group I become a graffiti artist and it was through this practice that I approached the universe of afro-brazilian religion when I received an invitation from a religious leader to paint the walls of a “sacred place. After the sketch was approved by the clergyman and when I was ready to paint I was informed that it was cancelled by one of the entities of the house (terreiro), called Maria Padilha. So, the publicization of the art image was interrupted in this dialogue. Finally the art was realized in the house of a filha de santo. This episode conducted an anthropological reflection about sensibilities and forms of visibility an invisibility.

https://doi.org/10.20396/csr.v22i00.13530
PDF (Português (Brasil))

References

AZEVEDO, Aina. Um convite à antropologia desenhada. METAgraphias, 1(1), pp. 194-208, 2016.

CAMPOS, Ricardo. Pintando a cidade: uma abordagem antropológica ao graffiti urbano. Tese de Doutorado em Antropologia/ Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Aberta, Lisboa, 2007.

CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.

CASTLEMAN, Craig. Getting up: subway graffiti in New York. Cambridge: The MIT Press, 1982.

CORTEZ, Flavia. Lugar de Mulher. Outros 400 [Online], 8 abril. 2016.

DIÓGENES, Glória. A arte urbana entre ambientes: “dobras” entre a cidade “material” e o ciberespaço. Etnográfica [Online], 19(3), pp. 537-556, 2015.

ELLIS, Carolyn; ADMS, Tony; BOCHNER, Arthur. Una historia resumida de la metodologia. In: CALVA, Silvia (Org.). Autoetnografia. Una metodología cualitativa. Aguascalientes: Universidad Autónoma de Aguascalientes, 2019. pp. 17-41.

FELIZ, Marcely. Cely feliz: nem todo risco no muro é masculino. Monografia de Bacharelado. Faculdade de Artes Visuais, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014.

FERRETTI, Mundicarmo. Desceu na guma: o caboclo no tambor de mina em um terreiro de São Luís: a Casa Fanti-Ashanti. São Luís: EDUFMA, 2000.

FIGUEIREDO, Aldrin. A cidade dos encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia. Belém: EDUFPA, 2008.

FRAGOSO, Tiago. Convivialidade e performance na experiência estética dos jovens hip hoppers da Força Hip Hop em Fortaleza. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011.

FREITAS, Thayanne. Pintando com elas: uma etnografia a partir do coletivo de graffiti Freedas Crew/ Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2017.

GANZ, Nicholas. Graffiti world: street art from the five continents. London: Thames & Hudson, 2004.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência. São Paulo, Rio de Janeiro: 34/Universidade Cândido Mendes – Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.

GITAHY, Celso. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.

HERZFELD, Michael. Antropologia - Prática Teórica na Cultura e na Sociedade. Petrópolis: Vozes, 2017.

INGOLD, Tim. Pare, Olhe, Escute! Visão, Audição e Movimento Humano. Ponto Urbe [Online], 3, pp. 1-52, 2008.

INGOLD, Tim. Making. Anthropology, archeology, art and architecture. London and New York: Routledge, 2013.

MACDONALD, Nancy. The Feminine Touch: The highs and lows of the female graffiti experience. In: GANZ, Nicolas. Graffiti Woman. London: Thames & Hudson, 2006. pp. 12-13.

MAGRO, Viviane. Meninas do graffiti: educação, adolescência, identidade e gênero nas culturas juvenis contemporâneas. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de Campinas, Campinas, 2003.

MAUSS, Marcel. As Técnicas do Corpo. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003. pp. 399-422.

MEYER, Birgit. Picturing the Invisible. Visual Culture and the Study of Religion. Method & Theory in the Study of Religion, 27, pp. 333-360, 2015.

MEYER, Birgit. Como as coisas importam: uma abordagem material da religião. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2019.

MORENO, Margarida. Mulheres no muro: grafites e grafiteiras em Salvador. Dissertação de Mestrado. Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011.

MORGAN, David. The Embodied Eye. Religious visual culture and the social life of feeling. Berkeley: University of California Press, 2012.

MOURA, Beatriz. “Aqui a gente tem folha”. Terreiros de religião de matriz africana como espaços de articulação de saberes. Brasília, Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

NASCIMENTO, Silvana. A cidade no corpo. Ponto Urbe [Online], 19 | 2016.

PELLINI, José. Arqueologia com Sentidos: Uma Introdução à Arqueologia Sensorial. Revista Arqueologia Pública, 9, (4 [14]), pp. 1-12, 2016.

PEREIRA, Anderson. A Cabocla Mariana e sua corte Ajuremada: modos de pensar e fazer festa em um Terreiro de Umbanda em Santarém, Pará. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

RANCIÈRE, Jacques. A Partilha do Sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org./Editora 34, 2005.

SACKS, Oliver. O Olhar da mente. In: SACKS, Oliver. O Olhar da Mente. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. pp. 179-210.

SILVA, Vagner. O Terreiro e a Cidade nas Etnografias Afro-Brasileiras. Revista de Antropologia, 36, pp. 33-79, 1993.

SILVA, Jerônimo da Silva. Cartografia de afetos na encantaria: narrativas de mestres da Amazônia Bragantina. Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014.

SILVA, Paula. Break em Recife: hierarquias e sociabilidades. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.

VERAS, Hermes de Sousa. O sacerdote e o aprendiz: etnografia, experiência e ritual em um terreiro de Mina Nagô na Amazônia. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015.

WACQUANT, Loïc. Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Thayanne Tavares Freitas

Downloads

Download data is not yet available.