Resumo
A partir do livro Bom dia Espírito Santo, do autor líder evangélico Benny Hinn, neste artigo construímos uma leitura estrutural da sua autobiografia, partindo de sua narrativa heroica a partir dos conflitos que se opuseram a sua ascendência como líder religioso. Inspirando-se na metodologia estruturalista de interpretação dos mitos conforme desenvolvida por Lévi-Strauss, delineamos os conflitos inerentes à narrativa e suas soluções. As rupturas com o mundo antecipam aprofundamentos pessoais do Espírito, enquanto as visões espirituais antecipam conflitos familiares no mundo.
Referências
CORTEN, A. O pentecostalismo transnacionalizado no contexto teológico-político. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 7, v. 15, p. 149-160, 2001.
ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
HINN, Benny. Bom dia, Espírito Santo. São Paulo: Bompastor, 1995.
LÉVI-STRAUSS, C. A estrutura dos mitos. In: LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac e Naify, 2012a. p. 293-331.
LÉVI-STRAUSS, C. A eficácia simbólica. In: LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac e Naify, 2012b. p. 265-291.
LÉVI-STRAUSS, C. Finale. In: LÉVI-STRAUSS, C. O homem nu (Mitológicas v. 4). São Paulo: Cosac e Naify, 2011. p. 603-670.
WUNENBURGER, J.-J. O imaginário. São Paulo: Loyola, 2007.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Daniel Alves, Fábio Costa