Banner Portal
O ecletismo inovador: Bresser-Pereira e o desenvolvimento brasileiro1
PDF

Palavras-chave

Brasil – Política econômica. Brasil – Política e Governo

Como Citar

FONSECA, Pedro Cezar Dutra. O ecletismo inovador: Bresser-Pereira e o desenvolvimento brasileiro1. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 16, n. 1, p. 1–43, 2007. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8642829. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho analisa a obra Desenvolvimento e crise no Brasil, de Luiz Carlos Bresser-Pereira. Seu objetivo é detectar suas contribuições à literatura e ao entendimento do processo histórico brasileiro do século XX, desde sua primeira edição, de 1968, até passar por inúmeras revisões e acréscimos e chegar a sua quinta e última edição, de 2003. Tem-se como hipótese que o autor, ao recorrer a fontes teóricas e metodológicas distintas, e ao delas selecionar os elementos que considerava relevantes para a reconstrução de um processo histórico concreto, constrói uma análise marcada por organicidade e coerência, mantida ao longo de suas várias edições, responsável por incorporar novos elementos à interpretação do desenvolvimento econômico, social e político do Brasil.

Abstract

The innovative eclecticism: Bresser Pereira and the Brazilian development Brazilian development development This paper studies the book Development and crisis in Brazil by Luiz Carlos Bresser-Pereira. It aims at checking the author’s contribution to the literature and the understanding of the Brazilian historical process in the 20th Century, beginning with the first issue in 1968 and going through countless reviews until it reached its fifth and final issue in 2003. We hipothesize that as the author considers distinctive theoretical and methodological sources, choosing the elements he considered relevant to the reconstruction of a concrete historical process, he builds an analysis that is organic and coherent, one that is kept along the many issues and is responsible for incorporating new elements to the interpretation of the economic, social and political development of the country.

Key words: Brazilian economy. Development. Nationalism

PDF

Referências

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Desenvolvimento e crise no Brasil: história, economia e política de Getúlio Vargas a Lula. 5. ed. São Paulo: Editora 34, 2003.

________. Origens étnicas e sociais dos empresários paulistas. Revista de Administração de Empresas. n. 11, p. 83-106, jun. 1964.

________. Dividir ou multiplicar: a distribuição de renda e a recuperação da economia brasileira. Visão, p. 114-123, dez. 1970.

________. A inflação no capitalismo de Estado (e a experiência brasileira recente).

Revista de Economia Política, v. 1, n. 2, p. 3-42, 1981.

________. Seis interpretações do Brasil. Dados, Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p. 269-306, 1982.

________. A crise da América Latina: Consenso de Washington ou crise fiscal? Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 21, n. 1, p. 3-23, abr. 1991. Aula Magna no XVIII Congresso da ANPEC, Brasília, 4 dez. 1990. p. 3-23.

________. Do ISEB e da Cepal à Teoria da Dependência. In: TOLEDO, Caio Navarro (Org.). Intelectuais e política no Brasil: a experiência do ISEB. São Paulo: Revan, 2005.

p. 201-232.

________. O novo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional. 2006. Disponível em: . Acesso em: 26 mar. 2006.

________. Política administrativa de controle da inflação. Revista de Economia Política, S BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; NAKANO, Yoshiaki. Fatores aceleradores, mantenedores e sancionadores da inflação. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 10, Belém, ANPEC, dez. 1983. Anais...

CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

________. As idéias e seu lugar; Ensaios sobre as teorias do desenvolvimento.

Petrópolis: Vozes, 1980.

CASTRO, Antônio Barros de; SOUZA, F. E. Pires de. A economia brasileira em marcha forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Zahar, 1981.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder; Formação do patronato político brasileiro.

ed. Porto Alegre: Globo, 1979. 2 v.

FONSECA, Pedro Cezar Dutra. As origens e as vertentes formadoras do pensamento cepalino. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 3, n. 54, p. 333-358, jul./set.

________. Sobre a intencionalidade da política industrializante na década de 1930.

Revista de Economia Política, São Paulo, v. 1, n. 89, p. 133-148, jan./mar. 2003.

________. Gênese e precursores do desenvolvimentismo no Brasil. Pesquisa & Debate, São Paulo, v.2, n. 26, p. 225-256, 2004.

FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. [s.l.: s. ed.], 1961.

________. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1971.

________. Dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.

________. Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural 1983. (Coleção Os Economistas).

HIRANO, Sedi. Castas, estamentos e ciências sociais. São Paulo: Alfa-Omega, 1974.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 13.ed. Rio de Janeiro: José Olympio.

OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista. São Paulo: Boitempo, 2003.

PRADO JR., Caio. Evolução política do Brasil. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1969.

________. História econômica do Brasil. 12. ed. São Paulo: Brasiliense, 1970.

________. A revolução brasileira. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

ROBINSON, Joan. Contribuições à economia moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

RANGEL, Ignácio. A história da dualidade brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 1, n. 4, p. 5-34, out./dez. 1981.

SCHWARTZ, Roberto. As idéias fora do lugar. Estudos Cebrap, n. 3, p. 151-161, 1973.

TAVARES, Maria da Conceição. Auge e declínio do processo de substituição de importações no Brasil. In: ________. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.ão Paulo, v. 4, n. 3, p. 83-107, jul./set. 1984.

A Economia e Sociedade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.