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Patrimônio ferroviário e SIG histórico
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Palavras-chave

Patrimônio cultural
Patrimônio ferroviário
Sistema de informação geográfica

Como Citar

Zeoti, G. N., Villela, A. T. C., & Manhas, A. C. B. da S. (2021). Patrimônio ferroviário e SIG histórico: para além das estações. Labor E Engenho, 15(00), e021012. https://doi.org/10.20396/labore.v15i00.8665804

Resumo

O objetivo é apresentar uma forma de uso de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para documentar e analisar redes ferroviárias, tomando como exemplo o caso de Ribeirão Preto (SP). Há quatro ferrovias de valor histórico relacionadas ao café: Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, Ramal Dumont, Ramal Santa Thereza e Estrada de Ferro São Paulo e Minas. Dentre elas, o artigo trata da Companhia Mogiana, especificamente da Linha do Rio Grande e do Ramal do Sertãozinho, no trecho interno ao antigo Núcleo Colonial Antônio Prado. O método é baseado em pesquisas bibliográfica, documental e de campo. Os dados foram sistematizados em SIG, que serviu como suporte para reconstituir a rede ferroviária do município ao longo dos anos, a partir de documentação cartográfica, bibliográfica, iconográfica e de vestígios materiais. Como resultados, tem-se um banco de dados espacializados, referentes a diferentes escalas e tempos, que viabilizam a compreensão sistêmica do patrimônio ferroviário. Como contribuição, o artigo evidencia a importância histórica de outros elementos do patrimônio ferroviário, para além das estações, trazendo reflexões acerca dos critérios empregados nas políticas de preservação dos bens culturais do município. A mesma sistemática pode ser empregada em outras localidades e conformar um SIG histórico-ferroviário em escala regional.

https://doi.org/10.20396/labore.v15i00.8665804
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