Resumo
Este artigo apresenta um método quantitativo binário para a comparação histórica de línguas, baseado em uma análise léxico- statística. O método mostra uma solução viável para os problemas ue foram encontrados em trabalhos de características semelhantes realizados previamente. Como aplicação ilustrativa do método, realizou-se uma análise comparativa de línguas das famílias Pano e Tacana, considerando listas de palavras definidas como Proto- ormas. A aplicação do método resultou num fortalecimento da hipótese de relacionamento genético entre as ínguas dessas duas amílias.Referências
CARR, P. (1994). Phonology. London: The MacMillan Press LTD.
CHAVARRIA M.M.C. (1973). Esbozo fonológico del Ese-éxa o “Huarayo” (Tacana) Tesis de Bachiller en Lingüística. Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
CRÉQUI-MONTFORT, G. de & RIVET P. (1921). La famille linguistique Takana. Journal de la Société des Americanistes, Part I, vol.13: 281-301
d’ANS, A.; CHAVARRIA M.C.; GUILLÉN F.N. & SOLIS F.G. (1973). Problemas de Clasificación de lenguas No-Andinas en el Sur-este Peruano. Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
GIRARD, V. (1970). Resenha de KEY (1968). International Journal of American Linguistics 35(1):73-78.
GREENBERG, J.H. (1956). The General classification of Central and South American Languages. In Anthony Wallace (ed.). Men and cultures: Selected Papers of the Fifth International Congress of Anthropological and Ethnological Sciences, p. 791-94. Philadelphia: university of Pennsylvania Press.
GREENBERG, J.H. (1990). The American Indian Language Controversy. The Review of Archaeology. Reimpresso in: California Linguistic Newsletter, 22 (3): 16-18
GROETEKEN, A.P. (1907). Bishop Armentia O.F.M. und die Erforschung des Rio Madre de Dios. Anthropos 2: 730-734.
KEY, M.R. (1968). Comparative Tacanan Phonology with Caviñena Phonology and notes on Pano-Tacanan Relatioship. Janua Linguarum. Series Práctica, 50. La Haya-Paris: Mouton.
LANES E.J. (2000). Mudança Fonológica em línguas da Família Pano. Dissertação de Mestrado em Lingüística. Rio de Janeiro: UFRJ.
LOOS, E.E. (1973). Estudios Pano II. Lima: Instituto Lingüístico de Verano.
MASON, J.A. (1963). The Languages of South American Indians. In: Julian H. Steward (ed.). Handbook of South American Indians. Vol. 6, p. 157-317. New York: Cooper Square Publishers, Inc.
McMAHON, A. (2002)-. Snap! What count as a match. In Second Conference on the Archeology and Linguistics of Australia. Canberra.
POSER J.P. (2002). Sir Tomas Young and Statistical evidence of Historical Relationship. Historiographia Linguistica 29(1/2): 262-268.
RINGE, D.A. (1992). On calculating the factor of chance. Transactions of the American Philosophical Society 82, part 1:1-110.
RIVET, P. & LOUKOTKA, È. (1952). Langues de l‘Amerique du Sud et des Antilles. In: Les Langues du Monde, Nouvelle édition, p. 1099-1169. Paris: Champion.
ROSENFELDER, M. (2002). How likely are chances resemblances between languages? Disponível em http://www.zompist.com/chance.htm
SCHULLER, R. (1933). The Language of Tacana Indians (Bolivia). Anthropos: 28: 99-116, 463-484.
SHELL, O.A. (1975). Estudios Pano III: Las Lenguas Pano y su reconstrucción. Lima: Instituto Lingüístico de Verano.
SUAREZ, J.A. (1973). Macro-Pano-Tacanan. International Journal of American.Linguistics 39:137-154.
SWADESH, M. (1959). Mapas de Clasificación lingüística de México y las Américas. Cuadernos del Instituto de Historia. Serie Antropológica 8. México: UNAM.
VILLAREJO, R.P.A. (1959). La Selva y el hombre. Estudio antropocosmológico del aborigen amazónico. Lima: Editorial Ausonia.
WARNOW, T. (1997). Mathematical Approaches to comparative linguistics. USA: Proceedings of the Nautical Academy of Sciences 9: 6585-6590.
WISTRAND-ROBINSON, L. (1989). Uto-Aztekan affinities with Panoan of Peru I: Correpondences. In Mary R. Key (ed.) Studies in South American Indian Languages, p. 243-276. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.