Banner Portal
Construções adjetivais e participais em Caxinauá (PANO)
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Família pano. Lingua kaxinawa. Categorias gramaticais. Sintagma nominal. Sintagma adjetivo.

Cómo citar

CAMARGO, Eliane. Construções adjetivais e participais em Caxinauá (PANO). LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 39–51, 2012. DOI: 10.20396/liames.v3i1.1412. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1412. Acesso em: 23 jul. 2024.

Resumen

O objeto deste estudo são as construções adjetivas, marcadas ou não por modificadores (adjetivizadores, morfema de valor participial). Nesta língua, a classe dos adjetivos apresenta lexemas plenos que mostram um valor adjetival extrínseco. Muitos desses lexemas plenos recorrem, com freqüência, ao adjetivizador {-ta}pa, com o qual atribui uma propriedade ao elemento determinado. Um outro processo derivacional bastante produtivo na língua é o uso do sufixo -ja. Este morfema, associado a um nome, expressa um valor participial, atribuindo um estado ao elemento determinado: ain ‘esposa’ > ain-ja ‘estar casado’. Com este sufixo, constroem-se ainda nomes de agente, ao quais atribuem-se propriedades ao elemento determinado: huni bin-ja (homem / seringa-particípio) ‘seringueiro’ (lit. aquele que é caracterizado por possuir a propriedade de conhecer a ‘seringa’). O elemento determinado ocupa a posição inicial do sintagma nominal (bimi bata //fruta / doce// ‘fruta doce’), porém este sintagma pode ocupar a posição de predicado, quando valores aspecto-temporais  ssociam ao elemento determinante modificado ou não por um adjetivizador ou particípio, como ilustra a construção marcada por - ja: ain-ja-mis (esposarparticípio-evento) ‘ele continua casado’. Este texto apresenta diferentes processos derivacionais construidores desses / predicados adjetivais e participais, levando em conta a situação enunciativa.
https://doi.org/10.20396/liames.v3i1.1412
PDF (Português (Brasil))

Citas

AGUIAR, M. S. (1988). Elementos de descrição sintática para uma gramática do Katukina. Dissertação de Mestrado em Lingüística. Campinas: UNICAMP.

CAMARGO, E. (2003). Classes lexicales: frontière peu tranchée en caxinauá. Faits de Langues 2: 25-39. Méso-Amérique, Caraïbes, Amazonie. Paris: Ophrys. Recebido: 01/10/2003 Aceito: 17/12/2003

COSTA, R. (1992). Padrões Rítmicos e Marcação de Caso em Marubo (Pano). Dissertação de Mestrado em Lingüística. Rio de Janeiro: UFRJ.

COSTA, R. (1994). Manifestaciones de la ergatividad en marubo (Pano). Actas de las II Jornadas Lingüísticas Aborigen, p. 205-223. Buenos Aires: UBA.

CARVALHO, C. (1992). A decodificação da estrutura frasal em matsés (pano). Dissertação de Mestrado em Lingüística. Rio de Janeiro: UFRJ.

d’ANS, A.- M. & MONDRAGÓN, M. C. (1973). Términos de colores Cashinahua (Pano). Documento de Trabalho 16. Lima: Centro de Investigación de Lingüística Aplicada, Universidad Nacional Mayor de San Marcos.

FLECK, D. W. (2003). A Grammar of Matses. Ph.D. Dissertation in Linguistics. Houston: Rice University.

ITIER, C. (1997). Parlons Quechua. Paris:L’Harmattan.

POTTIER, B. (1974). Linguistique générale. Théorie et description. Paris: Klincksieck.

SHELL, O. (1985) [1975]. Las lenguas pano y su reconstrucción. Série Lingüística Peruana 12. Estudios Panos III. Yarinacocha, Peru: ILV.

TAYLOR, G. (1981). Énoncé exprimant la possession et l’obligation en quechua, Amerindia 6: 85-94. Paris: AEA.

TAYLOR, G. (1996). Les particules modales en quéchua. In Zlatka Guentchéva (ed.). Énonciation médiatisée. Bibliothèque de l’Information Grammaticale, p. 259-269. Louvain/Paris: Peeters.

LIAMES: Lenguas Indígenas Americanas utiliza la licencia de Creative Commons (CC), preservando así la integridad de los artículos en ambiente de acceso abierto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.