Banner Portal
Sobre a possível origem da diferença fonética entre a fala masculina e a feminina em Karajá
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Língua karajá. Fala masculina. Fala feminina.

Cómo citar

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Sobre a possível origem da diferença fonética entre a fala masculina e a feminina em Karajá. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 115–121, 2012. DOI: 10.20396/liames.v4i1.1429. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1429. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este trabalho discute a hipótese, aventada em trabalho anterior do mesmo autor (Rodrigues 1999), de que a origem da diferenciação entre fala masculina e fala feminina, no Karajá, deve-se a uma interferência de falantes da língua Xavante (família Jê). O exame da documentação mais antiga sobre as duas línguas em questão, nos registros da primeira metade do século XIX, trazem algum problema para a hipótese em questão, mas neste texto propõe-se uma explicação que mantém a hipótese da interferência, relacionando Karajá com o Xavante atual.
https://doi.org/10.20396/liames.v4i1.1429
PDF (Português (Brasil))

Citas

BORGES, M. V. (1997). As falas feminina e masculina no Karajá. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, Dissertação de Mestrado

BRETON, R. (1999) [1665]. Dictionnaire Caraïbe-Français. Nouvelle édition sous la responsabilité de Marina Besada Paisa. Paris: Karthala/IRD.

CHAIM, M. M. (1983). Aldeamentos indígenas (Goiás 1749-1811). 2a . edição. São Paulo: Nobel.

HALL, J., R. A. McLeod e V. Mitchell (1987). Pequeno dicionário Xavánte-Português, Português-Xavánte. Brasília: Summer Institute of Linguistics.

LACHNITT, G. (1987). Romnhitsi’ubumro A’uwe mreme-Waradzu mreme, dicionário Xavante-Português. Edição experimental. Campo Grande: Missão Salesiana de Mato Grosso.

LACHNITT, G. (1988). Damreme’uwaimramidzé: estudos sistemáticos e comparativos de gramática Xavante. Ed. experimental. Campo Grande: Missão Salesiana de Mato Grosso.

LOWIE, R.H. (1946). The Northwestern and Central Ge. Handbook of South American Indians (org. por J. H. Steward) 1:477-517. (Smithsonian Institution, Bureau of American Ethnology, Bulletin 143.) Washington: Government Printing Office.

MATOS, R. de. (1973). Fonêmica Xerente. Série Lingüística 1 (org. por L. I. Bridgeman). Brasília: Summer Institute of Linguistics.

MAYBURY-LEWIS, D. (1974) [1967]. Akwe)-Shavante Society. New York: Oxford University Press.

McLEOD, R. (1974). Fonemas Xavánte. Série Lingûística 3 (org. por L. I. Bridgeman). Brasília: Summer Institute of Linguistics.

NIMUENDAJÚ, C. (1980). Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

PETESCH, N. (1993). A trilogia Karajá: sua posição intermediária no continuum Jê-Tupi. Amazônia: Etnologia e História Indígena (org. por E. V. de Castro e M. C. da Cunha), pp. 365-382. São Paulo: NHII/USP e FAPESP.

POHL, J. E. (1951) [1832]. Viagem no interior do Brasil. Trad. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro.

RENAULT-LESCURE, O. (1999). Le caraïbe insulaire, langue arawak: un imbroglio linguistique. In: Breton 1999, pp. XLVII-LXVII.

RODRIGUES, A. D. (1999). Macro-Jê. The Amazonian languages (org. por R. M. W. Dixon e A. Y. Aikhenvald), pp. 162-206. Cambridge: Cambridge University Press.

LIAMES: Lenguas Indígenas Americanas utiliza la licencia de Creative Commons (CC), preservando así la integridad de los artículos en ambiente de acceso abierto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.