Banner Portal
Fenômeno do bilingüismo na sociedade Karajá e no processo escolar
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Língua karajá. Bilinguismo. Perda linguística. Línguas brasileiras.

Cómo citar

SILVA, Maria do Socorro Pimentel da. Fenômeno do bilingüismo na sociedade Karajá e no processo escolar. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 123–130, 2012. DOI: 10.20396/liames.v4i1.1430. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1430. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Neste trabalho tratamos do bilingüismo na sociedade Karajá, bem como as causas e conseqüências geradas por esse fenômeno, em decorrência de uma relação discursiva assimétrica e diglóssica desses indígenas com a sociedade não-indígena. Os Karajá vivem hoje em 12 aldeias, cada uma apresentando uma situação sociolingüística distinta, mas todas elas têm experimentado, ao longo dos anos, a imposição de valores culturais externos, que tem contribuído com a desvalorização de sua língua materna e até mesmo a perda de espaços discursivos a ela reservada. Em muitas comunidades Karajá, a língua materna está ameaçada de extinção. Muitos de seus membros, principalmente os jovens, são hoje monolíngües em língua portuguesa, situação que compromete a sobrevivência dessa língua nesse contexto.
https://doi.org/10.20396/liames.v4i1.1430
PDF (Português (Brasil))

Citas

ADELAAR, W. F. H. (2000). La diversidad Lingüística y la extinción de las lenguas. In F. Queixalós & O. Renault-Lescure (Orgs). As Línguas Amazônicas Hoje. São Paulo: Instituto Sócio-ambiental / IRD/ MPEG, pp. 29-35.

BAKHTIN, M. (1929) Estética da criação verbal. São Paulo: Editora Martins Fontes.

BORGES, M. V. (1999). As Falas Feminina e Masculina no Karajá. Goiânia: UFG. Dissertação de Mestrado

HAMEL, R. E. (1984). Conflito sociocultural y educacional bilingüe: el caso de los indígenas otomies en Mexico. Revista Internacional de Ciencias Sociales - interación por medio del language. Paris: UNESCO, Vol. 36, n° 1, pp. 117-132.

FISHMAN, J. (1967). The relationship between micro- and macro- sociolinguistics in the study of speaks what language and to whom. Journal of Social Issues, Vol. 23, no. 3, pp. 15-31.

FISHMAN, J.(1980). Bilingualism and biculturalism as individual and as societal phenomena. Journal of Multilingual and Multicultural Development, Vol.1, no.1, pp. 3-15.

FERGUSON, C. A. (1959). Diglossia. Word, no 15, pp. 325-340.

GROSJEAN, F. (1982). Life with two languages: an introduction to bilingualism. Cambridge: Harvard University Press.

MARTINS-JONES, M. (1988). Language, power and lingüistic minorities: The need for an alternative approach to bilingualism, language maintenance and shift. R. Grillo (Org.) Social Antropology and the Policies of Language: London, pp. 106-125.

PIMENTEL DA SILVA, M. S. (2001). O papel do Mito na Revitalização Cultural da Língua Karajá. São Paulo: PUC-SP. Tese de Doutorado.

RODRIGUES, A.D. (2000). Panorama das Línguas Indígenas da Amazônia. In F. Queixalós & O. Renault-Lescure (Orgs). As Línguas Amazônicas Hoje. São Paulo: Instituto Sócio-ambiental / IRD/MPEG, pp. 29-35.

LIAMES: Lenguas Indígenas Americanas utiliza la licencia de Creative Commons (CC), preservando así la integridad de los artículos en ambiente de acceso abierto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.