Banner Portal
As diferentes situações sociolinguísticas e os tipos dos empréstimos na adição Português ao Xerente Akwén: fatores positivos e negativos
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Línguas em cotato. Bilinguismo. Empréstimos linguísticos. Sociolinguística ameríndia.

Cómo citar

BRAGGIO, Silvia Lucia Bigonjal. As diferentes situações sociolinguísticas e os tipos dos empréstimos na adição Português ao Xerente Akwén: fatores positivos e negativos. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 12, n. 1, p. 157–177, 2012. DOI: 10.20396/liames.v0i12.1487. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1487. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Pesquisas sobre bilinguismo vêm recebendo uma significativa atenção nas várias áreas da linguística, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, trazendo à luz resultados importantes sobre o tema. Embora o Brasil seja um dos países com mais diversidade linguística, essas pesquisas ainda são poucas, principalmente em se tratando de línguas indígenas em contato com o português. Meu objetivo geral nesse artigo é tratar do contato entre o português e a língua xerente akwén, do povo do mesmo nome e das influências que ambas se exercem. Para tanto, fundamento-me nas pesquisas mais recentes da sociolinguística e da semântica da gramática. Os dados foram coletados por meio de observação contínua, entrevistas e questionários semi-estruturados, com diferentes gerações de falantes, ao longo de 20 anos de trabalho dessa autora com o povo akwén com ênfase nos diferentes tipos de empréstimos feitos nas situações sociolinguísticas. Os resultados apontam que as influências mútuas podem ser positivas ou negativas. Meu objetivo específico é contribuir para essa área de estudos, e para políticas de língua e educacionais do povo xerente akwén.

https://doi.org/10.20396/liames.v0i12.1487
PDF (Português (Brasil))

Citas

BLOUNT, Ben G. (ed.) (1974). Language, Culture and Society. Cambridge: Winthrop Publishers.

BOAS, Franz (1974). Introduction to the handbook of American Indian languages. In Ben G. Blount (ed.). Language, Culture and Society, pp. 12-31. Cambridge: Winthrop Publishers.

BRAGGIO, Silvia L. B. (1995). The sociolinguistic situation of native peoples of Central Brasil: from trilingualism to language loss. Inter-ação 1(1): 122-136.

BRAGGIO, Silvia L. B. (1997). Aquisição e uso de duas línguas: variedades, mudança de código e empréstimo. Revista da Abralin 1(20): 139-172.

BRAGGIO, Silvia L. B. (1998). Variedade dialetal do português em contato com uma língua indígena. Estudios de Lenguas y Culturas Amerindias II-Lenguas, Literaturas, Médios, pp. 124-145. València, Espanha: Universitàt de València.

BRAGGIO, Silvia L. B. (2000). Línguas indígenas brasileiras ameaçadas de extinção. Revista do Museu Antropológico, 5/6 (1): 9-54.

BRAGGIO, Silvia L. B. (2001). La instauración de la escritura entre los Xerente: conflictos y resistencias. In Julio Calvo (ed.). Contacto Interlingüístico e Intercultural en el Mundo Hispano. Vol. 1, pp. 65-81. València, Espanha: Universitàt de València.

BRAGGIO, Silvia L. B. (2005). Um estudo tipológico sociolinguístico dos Xerente Akwén: questões de vitalização. In Ofir Bergemann de Aguiar (org.). Região, Nação, Identidade, pp. 165-183. Goiânia: AGEPEL, Agência Goiânia de Cultura.

BRAGGIO, Silvia L. B. (2006). Revisitando a fonética/fonologia da língua Xerente Akwe ) uma visão comparativa dos dados de Martius (1866) a Maybury-Lewis(1966) com os de Braggio (2004). Signótica 16:251-274.

BRAGGIO, Silvia L. B. (2010). Reflexões sobre os empréstimos do tipo loanblend e direto na lingual xerente akwén. Revista de Estudos da Linguagem 18(1): 87-100.

BRAGGIO, Silvia L. B. (No prelo). Os Xerente Akwén, os animais e as plantas: revisitando os inalienáveis pela semântica da gramática.

CALVO, Julio Pérez; GODENZZI, Juan Carlos (eds.) (1997). Multilingüismo y educación bilingüe en América y España. Cuzco, Perú: CBC-Centro de Estudios Regionales Andinos Bartolomé de las Casas.

COOK, Vivian; BIASSET, Benedetta (eds.) (2011). Language and bilingual cognition. Great Britain: Psychology Press.

CRYSTAL, David (2000). Language Death. Cambridge: Cambridge University Press.

DE GROOT, Annette M. B. (2011). Language and Cognition in bilinguals and multilinguals. Great Britain: Psychology Press.

DORIAN, Nancy. C (ed.) (1989). Investigating obsolescence. Studies in language contraction and death. Cambridge: Cambridge University Press.

EDWARDS, John (1992). Sociopolitical aspects of language maintenance and loss: towards a typology of minority language situations. In Willem Fase; Koen Jaspaert; Sjaak Kroon (eds.). Maintenance and loss of minority languages, pp. 37-54. Amsterdam: John Benjamins.

ENFIELD, N. J. (2004). Introduction. In ____ (ed.). Ethnosyntax. Explorations in Grammar & Culture, p. 5. Oxford: Oxford University Press.

FISHMAN, Joshua A. (1972). The sociology of language. In Pier Paolo Giglioli (ed.). Language and Social Context, pp. 45-58. New York: Penguin Books.

FISHMAN, Joshua A. (ed.) (1977). Language Death. International Journal of the Sociology of Language 12. (Número especial organizado por Wolfgang Dressler e Ruth Wodak-Leodolter)7

FISHMAN, Joshua A. (1991). Reversing language shift. Clevedon: Multilingual Matters Ltd.

FISHMAN, Joshua A. (ed). (2000) Can threatened languages be saved? Clevedon: Multilingual Matters Ltd.

GARDNER-CHLOROS, Penelope (2011). Code-switching. Cambridge: Cambridge University Press.

GIGLIOLI, Pier Paolo (ed.) (1972). Language and Social Context. New York: Penguin Books.

GNERRE, Maurizio (1985). Linguagem, escrita e poder. São Paulo. Martins Fontes.

GOMEZ-IMBERT, Elsa (1999).When animals become “rounded” and “feminine”: conceptual categories and linguistic classification in a multilingual setting. John J. Gumperz; Stephen C. Levinson (eds.). Rethinking Linguistic Relativity, pp. 438-469 Cambridge: Cambridge University Press.

GRENOBLE, Leonore A.; Lindsay J. Whaley (eds.) (1998). Endangered languages. Cambridge: Cambridge University Press.

GRINEVALD, Colette (1998). Language endangerment in South America: a programmatic approach. Leonore A. Grenoble; Lindsay J. Whaley (eds.), pp. 124-160. Cambridge: Cambridge University Press.

GROSJEAN, François (1982). Life with two languages: an introduction to bilingualism. Cambridge: Harvard University Press.

GROSJEAN, François (1994). Individual bilingualism. In R. E. Asher; J.M.Y. Simpson (eds.). The Encyclopedia of Language and Linguistics, pp. 1656-1660. Oxford: Pergamon Press.

GUMPERZ, John (1972). The Speech Community. In Pier Paolo Giglioli (ed.). Language and social context, vol. 3: 219-231. New York: Penguin Books.

HALE, Ken (1992a). On endangered languages and the safeguarding of diversity. Language 68(1): 1-3.

HALE, Ken (1992b). Language endangerment and the human value of linguistic diversity. Language 68(1):35-42.

HALE, Ken (1998). On endangered languages and the importance of linguistic diversity. In Leonore A. Grenoble, Lindsay J. Whaley (eds.). Endangered Languages, pp. 192-216. Cambridge: Cambridge University Press.

HALE, Ken (2001). Linguistic aspects of language teaching and learning in immersioncontexts. In Leanne Hinton; Ken Hale (eds.), pp. 227-235. New York: Academic Press

HALLIDAY, Michael A. K. (1964). Language in a social perspective. Paper presented at the Linguistic Society of Oxford. UK. ms.

HAMEL, Rainer Enrique (1988). La política del lenguaje y el conflicto interétnico - Problemas de investigación sociolingüística. In Eni Orlandi (ed.). Política Linguística na América Latina, p. 41-74. Campinas, SP: Pontes.

HERZFELD, Anita; LASTRA, Yolanda (eds.) (1999). Las causas sociales de la desaparición y de mantenimiento de las lenguas en las naciones de América. Sonora, México: Universidad de Sonora.

HINTON, Leanne (2001). Language revitalization: an overview. In ____; Ken Hale (eds.). The green book of language revitalization in practice, pp. 3-18. New York: Academic Press.

HINTON, Leanne; Ken Hale (eds.) (2001). The green book of language revitalization in practice. New York: Academic Press.

HYMES, Dell (1967). On communicative competence. In Renira Huxley; Elizabeth Igram (eds.) (1972). Language Acquisition: Models and Methods, pp. 48-57. London: Academic Press.

HYMES, Dell (1974). Toward ethnographies of communication: the analysis of communicative events. In Pier Paolo Giglioli (org.). Language and Social Context, pp. 21-44. New York: Penguin Books.

ISA. (2001-2006). Povos Indígenas do Brasil. São Paulo: Instituto Socioambiental.

KRAUSS, Michael (1992). The world’s languages in crisis. Language 68 (1): 4-10.

LYONS, John (1986). Lingua(gem) e Linguística. São Paulo: Ed. Guanabara.

MAHER, Tereza. M. (1998). Sendo índio em Português. In Inês Signorini. (org.). Lingua(gem) e identidade, pp. 115-138. São Paulo: Mercado de Letras.

MESQUITA, Rodrigo; Silvia L B Braggio (No prelo). Obsolescência linguística em Xerente Akwén: diglossia, empréstimo e codeswitching.

MORI, Angel Corbera (1997). Conteúdos linguísticos e políticos na definição de ortografias das línguas indígenas. In Wilmar R. D’Angelis e Juracilda Veiga (eds.). Leitura e escrita em escolas indígenas, 23-33. Campinas, SP: Mercado de Letras/ALB.

NETTLE, Daniel; Suzane Romaine (2000). Vanishing Voices. The extinction of the world’s languages. Oxford: Oxford University Press.

RODRIGUES, Aryon. D. (1986). Línguas Brasileiras. Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Edições Loyola.

SAPIR, Edward (1921 [1949]). Language. An Introduction to the Study of Speech. New York: Harcourt, Braze & Jovanovitch, Inc. (Copyright [1949] por Jean V. Sapir)8

SCHUMAN, Otto. G. (1997). El bilingüismo maya-mopán y qéqchi. In Julio Calvo; Juan Carlos Godenzzi (eds.). Multilingüismo y educación bilingüe en América y España, pp. 339-346. Cuzco, Perú: CBC-Centro de Estudios Regionales Andinos Bartolomé de las Casas.

UNESCO (2000). Informe sobre las lenguas del mundo. ms.

WHORF, Benjamin Lee (1941 [1974]). The relation of habitual thought and behavior to language. In Ben G. Blount (ed.). Language, Culture and Society, pp. 67-87. Cambridge: Wintrop Publishers.

WIERZBICKA, Anna (1997). Understanding cultures through their key words. Oxford: Oxford University Press.

LIAMES: Lenguas Indígenas Americanas utiliza la licencia de Creative Commons (CC), preservando así la integridad de los artículos en ambiente de acceso abierto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.