Banner Portal
A flexão de terceira pessoa nas línguas Jê
PDF

Palavras-chave

Língua mebengokre. Língua panará. Língua timbira. Família Jê. Prefixos relacionais.

Como Citar

SALANOVA, Andrés Pablo. A flexão de terceira pessoa nas línguas Jê. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 11, n. 1, p. 75–114, 2011. DOI: 10.20396/liames.v0i11.1497. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1497. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O propósito deste trabalho é descrever a expressão da terceira pessoa em algumas línguas da família Jê. Propomos uma análise, que supomos válida desde um ponto de vista diacrônico, que permite unificar uma série de fatos à primeira vista não relacionados, que ocorrem em várias línguas da família. Essa análise propõe-se como uma alternativa à análise mais difundida de alguns dos mesmos dados, baseada na noção de prefixos relacionais (Rodrigues 1990, 2010).

https://doi.org/10.20396/liames.v0i11.1497
PDF

Referências

AMADO, Rosane de Sá (2008). Uma alternativa à hipótese dos prefixos relacionais em Jê: o caso do Pykobjê. In Stella Telles e Aldir Santos de Paula (eds.). Topicalizando Macro-Jê, pp. 195-214. Recife: Néctar.

ALVES, Flávia de Castro (1999). Aspectos fonológicos do Apãnjekra (Jê). Dissertação de Mestrado em Linguística. São Paulo: FFLCH/Universidade de São Paulo.

ALVES, Flávia de Castro (2003). As subclasses de verbos intransitivos em Timbira-Apãniekra. Apresentação feita no III Encontro Internacional da ABRALIN, março 2003.

ALVES, Flávia de Castro (2004). O Timbira falado pelos Canela Apãnjekra. Tese de Doutorado em Linguística. Campinas, SP.: IEL-UNICAMP.

BURGESS, Eunice; HAM, Patrícia (1968). Multilevel conditioning of phoneme variants in Apinayé. Linguistics 41:5-18.

CABRAL, Ana Suelly; COSTA, Lucivaldo (2004). Xikrin e línguas Tupi-Guarani: marcas relacionais. LIAMES 4:7-19.

CALLOW, John Campbell (1962). The Apinayé language: phonology and grammar. Ph. D. Dissertation in Linguistics. London: University of London.

CLEMENTS, G. N. (1990). The role of the sonority cycle in core syllabification. In John Kingston; Mary Beckman (eds.). Papers in Laboratory Phonology 1: Between the Grammar and Physics of Speech, pp. 283-333. Cambridge: Cambridge University Press.

DAVIS, Irviene (1966). Comparative Jê Phonology. Estudos Linguísticos. Revista Brasileira de Linguística Teórica e Aplicada 1(2): 10-24.

DOURADO, Luciana (1993). Fenômenos morfofonêmicos em Panará: uma proposta de análise. Boletim do Museu Paraense “Emílio Goeldi” 9(2): 199-208.

DOURADO, Luciana (2001). Aspectos morfossintáticos da língua Panará (Jê). Tese de Doutorado em Linguística. Campinas, SP: IEL-UNICAMP.

ESTEVAM, Adriana (2011). Morphosyntaxe du xavante. Tese de Doutorado em Linguística . Universidade Denis Dedirot - Paris 7.

FERREIRA, Marília (1995). Aspectos da morfossintaxe do sintagma nominal na língua Kayapó. Dissertação de Mestrado em Linguística. Brasília: Universidade de Brasília.

FRANCHETTO , Bruna (2009). Absolutivo e ergativo pensados a partir do Kuikuro. Amerindia 32: 37-56.

HARLEY, Heidi; NOYER, Rolf (1999). Distributed morphology. Glot International 4(4): 3-9.

HENRY, Jules (1948). The Kaingang language. International Journal of American Linguistics 14(3): 194-204.

KROTT, Andrea (1999). Sum: Linking elements in compounds. Linguist List 10.1477. Qui. Out. 7, 1999.

MEIRA, Sérgio; FRANCHETTO Bruna (2005). The Southern Cariban languages and the Cariban Family. International Journal of American Linguistics 71(2): 127-192.

OLIVEIRA, Christiane Cunha de (2005). The language of the Apinajé people of Central Brazil. Ph. D. Dissertation. Oregon: University of Oregon.

POPJES, Jack; POPJES, Jo (1986). Canela-Krahô. In Desmond C. Derbyshire; Geoffrey K. Pullum (eds.). Handbook of Amazonian Languages. vol 1, pp. 128-199. Berlin: Mouton de Gruyter.

REIS SILVA, Maria Amélia (2001). Pronomes, ordem e ergatividade em Me)bengokre. Dissertação de Mestrado em Linguistica. Campinas, SP.: IEL-UNICAMP.

REIS SILVA, Maria Amélia; SALANOVA, Andrés Pablo (2000). Verbo y ergatividad escindida em Me)bengokre. In Hein van de Voort; Simon van der Kerke (eds.). Indigenous languages of Lowland South America, pp. 225-242. The Netherlands: Universiteit Leiden.

RIBEIRO, Eduardo Rivail (2002). O marcador de posse alienável em Karirí: um morfema macro-Jê. LIAMES 2:31-48.

RIBEIRO, Eduardo Rivail (2004) Prefixos relacionais em Jê e Karajá, um estudo histórico-comparativo. LIAMES 4:91-101.

RIBEIRO, Eduardo Rivail (2006). A reconstruction of Proto-Jê. Apresentado no 52º Congresso Internacional de Americanistas. Sevilla, España.

RODRIGUES, Aryon Dall’igna (1953). Morfologia do verbo Tupi. Letras 1: 121-152.

RODRIGUES, Aryon Dall’igna (1990). Comments on Greenberg’s Language in the Americas from a South American angle. Ms. Brasília: Universidade de Brasília.

RODRIGUES, Aryon Dall’igna (1999). Macro-Jê. In R.M. W. Dixon; Alexandra Y. Aikhenvald (eds.). The Amazonian Languages, pp.165-206. Cambridge: Cambridge University Press.

RODRIGUES, Aryon Dall’igna (2010). A Case of Affinity Among Tupí, Karíb, and Macro-Jê. Revista Brasileira de Linguística Antropológica 1(1):137-162.

SALANOVA, Andrés Pablo (2001). A nasalidade em Me)bengokre e Apinayé: o limite do vozeamento soante. Dissertação de Mestrado em Linguística. Campinas, SP.: IEL-UNICAMP.

SALANOVA, Andrés Pablo (2004). Subtractive truncation in Me)bengokre. Ms. Massachusetts Institute of Technology.

SALANOVA, Andrés Pablo (2007). Nominalizations and aspect. Tese de Doutorado em Linguística. Massachusetts Institute of Technology.

SALANOVA, Andrés Pablo (2008). Uma análise unificada das construções ergativas do Me)bengokre. Ameríndia 32:109-134.

SALANOVA, Andrés Pablo (2009). Não existem prefixos relacionais nas línguas Jê. In Silvia Lucia Bigonjal Braggio; Sinval Martins de Sousa Filho (orgs.). Línguas e Culturas Macro-Jê, pp. 259-271. Goiânia: Gráfica e Editora Vieira.

SALANOVA, Andrés Pablo (2011a). La subordinación y la estructura de los sintagmas nominales en Me)bengokre. Ms.

SALANOVA, Andrés Pablo (2011b). Reduplication and verbal number in Me)bengokre. In Hein van der Voort; Gale Goodwin Gómez (eds.). Reduplication in South American Indian Languages. Leiden: Brill (no prelo).

SALANOVA, Andrés Pablo (2011c). Relative clauses in Me)bengokre. In Pieter Muysken; Rik van Gijn; Katharina Haude (eds.). Subordination in Native South American Languages, pp. 45-78. Amsterdam: John Benjamins.

SANTOS, Ludoviko C. dos (1997). Descrição de Aspectos Morfossintáticos da língua Suyá/KIs) êdjê (Jê). Tese de Doutorado em Linguística. Florianópolis, Santa Catarina: UFSC.

STOUT, Mickey; THOMSON, Ruth (1974). Fonêmica Txukuhame)i (Kayapó). Série Linguística 3:153-176.

URBAN, Greg (1998). A história da cultura brasileira segundo as línguas nativas. In Manuela Carneiro de Cunha (org.). História dos índios no Brasil, pp. 87-102. Sâo Paulo: Companhia das Letras.

WETZELS, Leo (1995). Estrutura silábica e contornos nasais em Kaingáng. In WETZELS, Leo (ed.). Estudos fonológicos de línguas indígenas brasileiras, pp. 265-296. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.

WIESEMANN, Ursula (1986). The pronominal systems of some Jê and Macro-Jê languages. In WIESEMANN, Ursula (ed.). Pronominal systems, pp. 359-380. Tübingen: Gunter Narr Verlag.

A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.