Banner Portal
Numerals in Juruna
PDF

Palavras-chave

Sistemas numéricos. Juruna. Línguas indígenas brasileiras.

Como Citar

FARGETTI, Cristina Martins; SUMAIO, Priscilla Alyne. Numerals in Juruna. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 15, n. 2, p. 375–392, 2015. DOI: 10.20396/liames.v15i2.8642307. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8642307. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Apresentamos uma reanálise dos numerais da língua juruna, trazendo dados novos em relação ao trabalho anterior (Fargetti 2007), também comparados a dados de registros escritos anteriores da língua. Discutimos brevemente o conhecimento atual sobre sistemas numéricos de línguas indígenas brasileiras, os fatores que levariam a sua grande diferenciação, e as possibilidades conhecidas de expansões.

https://doi.org/10.20396/liames.v15i2.8642307
PDF

Referências

Collins, I. Vaughn (1962). Formulário dos vocabulários padrões para estudos comparativos preliminares nas línguas indígenas brasileiras – Juruna. Rio de Janeiro: Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Comrie, Bernard (2013). Numeral bases. In Matthew Dryer S.; Martin Haspelmath (eds.). The world atlas of language structures online. Leipzig: Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology (Available online at http://wals.info/chapter/131. Accessed on 10/6/2014).

Coudreau, Henri (1977 [1896]). Viagem ao Xingu. Belo Horizonte: Editora Itatiaia.

D’ambrosio, Ubiratan (2010). Volta ao mundo em 80 matemáticas. Scientific American Brasil, Edição Especial Etnomatemática 35: 6-9. 2ª edição.

Everett, Daniel L. (2005). Cultural constraints on grammar and cognition in Pirahã: another look at the design features of human language. Current Anthropology 46(4): 621-646.

Fargetti, Cristina Martins (1992). Análise fonológica da língua jurúna. Campinas: IEL-UNICAMP (Dissertação de mestrado).

Fargetti, Cristina Martins (2007). Estudo fonológico e morfossintático da língua juruna. Muenchen: LINCOMEUROPA.

Fargetti, Cristina Martins (2010). Para um inventário da língua juruna – Relatório Final. Araraquara: UNESP; Brasília: IPHAN.

Fargetti, Cristina Martins (2011). Política linguística entre os juruna. In Ana María Cestero Mancera; Isabel Molina Martos; Florentino Paredes García (eds.). Actas del XVI Congreso Internacional de la ALFAL, pp. 3265-3272. (Alcalá de Henares 6-9 de junio de 2011).

Ferreira, Mariana Kawal Leal (org.) (2002). Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Editora Global.

Frank, Michael C.; Everett, Daniel; Fedorenko, Evelina; Gibson, Edward (2008). Number as a cognitive technology: Evidence from Pirahã language and cognition. Cognition 108: 819-824. doi:10.1016/j.cognition.2008.04.007.http://lchc.ucsd.edu/mca/Mail/xmcmail.2014-12.dir/pdf2Yb7JAO0ZG.pdf. Accessed on 15/7/2014.

Green, Diane (1997). Diferenças entre termos numéricos em algumas línguas indígenas do Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi-CNPq. Série Antropologia 13(2): 179-207. Available at: http://www.sil.org/americas/brasil/publcns/ling/NumBrasi.pdf. Accessed on 15/7/2014.

Huford, James (2010 [1975]). The linguistic theory of numerals. Nova York: Cambridge University Press.

ISA (2008). Projeto político pedagógico da escola estadual indígena de educação básica central Kamadu Povo Yudja. Aldeia Tuba tuba/Parque Indígena do Xingu.

Lima, Suzi de Oliveira (2014). The grammar of individuation in counting. Amherst: University of Massachusets. (Ph.D. dissertation).

Lima, Tania Stolze (1996). O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia Tupi. Mana 2(2): 21-47. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93131996000200002

Lima, Tania Stolze (1995). A parte do Cauim – etnografia juruna. Rio de Janeiro: UFRJ. (Tese de doutorado).

Louro, Ronaldo Leme (1979). Formulário dos vocabulários padrões para estudos comparativos preliminares nas línguas indígenas brasileiras – Juruna. Rio de Janeiro: Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Medeiros, Nádia Maria Jorge; Miranda, Maxwell Gomes (2009). Análise preliminar dos quantificadores numéricos e não-numéricos em Krenak (Família Botocudo) In Dermeval da Hora (org.). Anais do VI Congresso Internacional da ABRALIN, pp. 3944-3949. João Pessoa: Idea Editora. Available at: http://etnolinguistica.wdfiles.com/localfiles/site:abralin2009/medeiros.pdf Accessed on 5/11/2011.

Nimuendaju, Curt (1932). Idiomas indígenas del Brasil. Revista del Instituto de Etnología de la Universidad Nacional de Tucumán, tomo II: 543-618. Tucumán.

Nimuendaju, Curt (1928). Wortliste der Šipáia-Sprache. Anthropos 23: 821-850.

Nimuendaju, Curt (1929). Wortliste der Šipáia-Sprache. Anthropos 24: 863-896.

Owens, Kay (2001). The work of Glendon Lean on the counting systems of Papua New Guinea and Oceania. Mathematics Education Research Journal 13: 47-71.

Passes, Alan (2006). Do um à metáfora. Para um entendimento da matemática pa’ikwené (palikur). Revista de Antropologia 49(1): 245-281. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.phppid=S003477012006000100008&script=sci_arttext Accessed on 5/11/2011.

Rodrigues, Aryon Dall’Igna (1986). Línguas Brasileiras. Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola.

Scandiuzzi, Pedro Paulo (2009). Educação indígena x educação escolar indígena: Uma relação etnocida em uma pesquisa etnomatemática. São Paulo: Editora UNESP.

Steinen, Karl von den (1942) O Brasil Central – expedição em 1884 para a exploração do Rio Xingu. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Villas Boas, Cláudio; Villas Boas, Orlando (1989). Xingu – o velho Káia (conta a história do seu povo). Porto Alegre: Kuarup.

Winter, Werner (1999). When numeral systems are expanded. In Jadranka Gvozdanović (ed.). Numeral types and changes worldwide (Trends in Linguistics: Studies and monographs), pp. 43-53. Berlin; New York: Mouton de Gruyter.

A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.