Banner Portal
Xikrín e Línguas Tupí-Guarani: marcas relacionais
PDF

Palavras-chave

Prefixos relacionais. Posse indireta. Afinidades Jê e Tupi-Guarani.

Como Citar

CABRAL, Ana Suelly; COSTA, Lucivaldo da. Xikrín e Línguas Tupí-Guarani: marcas relacionais. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 7–19, 2012. DOI: 10.20396/liames.v4i1.1419. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1419. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Neste estudo são mostrados alguns paralelismos gramaticais entre a língua Xikrín (família Jê) e línguas Tupí-Guaraní, tais como a expressão de posse indireta e o sistema de relacionais, inclusive o morfema me)-, que no Xikrín sinaliza um determinante genérico e humano. Esses paralelismos podem constituir evidências adicionais para a proposta de existência de afinidades entre Jê e Tupí, aventada por Rodrigues (1985, 1992).
https://doi.org/10.20396/liames.v4i1.1419
PDF

Referências

ANCHIETA, Joseph de. (1595). Arte de grammatica da lingua mais usada na costa do Brasil. Coimbra. Reproduções facsimilares: Leipzig: Teubner, 1876; Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1933; São Paulo: Anchietana, 1946; Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1980; Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1981; São Paulo: Loyola, 1990.

CABRAL, A.S.A.C.; RODRIGUES, A.D. & COSTA, L.S. (2004) Notas sobre ergatividade em Xikrín, comunicação apresentada durante o II Encontro Macro-Jê. Campinas, 2002. [ver neste volume]

COSTA, L.S. Prefixos relacionais no Xikrín. In CABRAL, A. S. A. C. e RODRIGUES, A. D. (orgs.) (2002). Línguas Indígenas Brasileiras: Fonologia, Gramática e História, Atas do I Encontro Internacional do Grupo de Trabalho sobre Línguas Indígenas da ANPOLL, t. I, pp.81-85. Belém: EDUFPA.

BORGES, Marília (2001). Aspectos da morfossintaxe do sintagma nominal na língua Kayapó. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília. Brasília, 1995.

DOURADO, L.G. (2001). Aspectos morfossintáticos da língua Panará (Jê). Tese de Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

DOURADO, L.G. (2002). A expressão de posse em Panará. In CABRAL, A. S. A. C. e RODRIGUES, A. D. (orgs.) Línguas Indígenas Brasileiras: Fonologia, Gramática e História, Atas do I Encontro Internacional do Grupo de Trabalho sobre Línguas Indígenas da ANPOLL, t. I, pp. 98-103. Belém: EDUFPA.

RODRIGUES, A.D. (1952). Análise morfológica de um texto Tupí. Logos, ano VII, n. 15, pp. 56-77, Curitiba.

RODRIGUES, A.D. (1953). Morfologia do verbo tupí. Letras 1, p. 121-152. Curitiba.

RODRIGUES, A.D.(1981). Estrutura do Tupinambá (ms).

RODRIGUES, A.D. (1985). Evidence for Tupí-Karíb relationships, in: Klein, H. E. M., Stark, L. R. (orgs.) South American Indian Languages: Retrospect and prospect. Austin: University of Texas Press, pp. 371-404.

RODRIGUES, A.D. (1992). Grammatical affinities among Tupí, Carib and Macro-Jê (ms).

RODRIGUES, A.D. (1999).Macro-Jê. In Dixon, R. M. W., e Aikhenvald, A. Y. (orgs), The Amazonian Languages, p. 162-206. Cambridge: Cambridge University Press,

RODRIGUES, A.D. (2001). Flexão relacional no tronco lingüístico Macro-Jê, in Boletim da ABRALIN, no 25, pp. 219-231, Fortaleza: Imprensa Universitária.

SILVA, M.A.R. & SALANOVA, A.P. (1997). Verbo y ergatividad escindida en Me)bêngôkre. Ensayos sobre lenguas indígenas de las tierras bajas de Sudamérica, contribuiciones al 49 Congresso Internacional de Americanistas en Quito, p. 225-242.

A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.