Banner Portal
Orality spreading in Pirahã
PDF

Palavras-chave

Nasalização. Oralização. Articulação neutra. Língua pirahã. Sistemas fonológicos.

Como Citar

SANDALO, Filomena; ABAURRE, Maria Bernadete. Orality spreading in Pirahã. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 7–19, 2010. DOI: 10.20396/liames.v10i1.1506. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1506. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Neste trabalho, discutimos oralidade e nasalidade em algumas línguas indígenas brasileiras. Tomando por base dados principalmente do pirahã, questionamos o caráter universal da posição elevada do véu palatino, conforme proposto por Chomsky & Halle (1968), para a posição neutra de articulação. Propomos que as línguas podem ser tipologicamente diferenciadas pelo número de obstruintes que têm em seus inventários: aquelas com um número grande de obstruintes exibem processos de nasalização, enquanto outras, como o pirahã, com um grande número de sonorantes exibem processos de oralização.

https://doi.org/10.20396/liames.v10i1.1506
PDF

Referências

ANDERSON, S. (1976).The Description of Nasal Consonants and the Internal Structure of Segments. Language 52:326-344.

ARCHANGELI, Diana (1988). Aspects of Underspecification Theory. Phonology 5(2):183-207.

CALABRESE, A. (1988). Towards a theory of phonological alphabets. MIT Ph.D. Dissertation.

CHOMSKY, N. & HALLE, M. (1968). The Sound Pattern of English. New York: Harper & Row.

D’ANGELIS, Wilmar (1998). Traços de modo e modos de traçar geometrias: línguas Macro-Jê & teoria fonológica. Tese de Doutorado em Linguística. Campinas, SP.: Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas.

EVERETT, Daniel L. (1983). A Língua Pirahã e a Teoria da Sintaxe. Tese de Doutorado em Linguística. Campinas, SP: Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas.

EVERETT, Daniel L. (1988). On metrical constituent structure in Pirahã. Natural Language and Linguistic Theory 6: 207-346.

EVERETT, Daniel L. (2003). Documenting languages: a view from the Brazilian Amazon. In Peter K. Austin (ed.). Language Documentation and Description, vol. 1: 140-158.

HALLE, M. (1995). Feature Geometry and Feature Spreading. Linguistic Inquiry 26:1-46.

HEINRICHS, A. (1964). Os Fonemas de Mura-Pirahã. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 21:1-9.

ITÔ, J.; MESTER, A.; PADGETT, J. (1995). NC: Licensing and Underspecification in Optimality Theory. Linguistic Inquiry 26:571-613.

KENSTOWICZ, Michael (1994). Phonology in Generative grammar. Cambridge, MA: Basil Blackwell

KIPARSKY, Paul (1985). Some consequences of lexical phonology. Phonology Yearbook 2:85-138.

LADEFOGED, Peter (1973). The Features of the Larynx. Journal of Phonetics 1: 23-33.

MATISOFF, James (1975). Rhinoglottophilia: The Mysterious Connection between Nasality and Glottality. In Charles Ferguson; Larry M. Hyman; John Ohala (eds.). Nasalfest: Papers from a Symposium on Nasal and Nasalization, pp. 265-287. Satnford, California: University Language Universals Project.

MESTER, A.; ITÔ, J. (1989). Feature predictability and underspecification: palatal prosody in Japanese mimetics. Language 78: 81-110.

NIMUENDAJÚ, Curt (1925). As Tribus do Alto Madeira. Journal de La Societe de Americanistes de Paris. Nouvelle Serie, TX VII: 137-172.

NIMUENDAJÚ, Curt (1948). The Mura and Pirahã. In J. Steward (ed.). Handbook of South American Indians, vol. 3:255-269. Washington: USA Government Printing Office.

OHALA, John (1972). How to represent natural sound patterns. Project on Linguistic Analysis (Berkeley) 16:40-57.

OHALA, John (1983). The origin of sound patterns in vocal tract constraints. In P. F MacNeilage (ed.). The production of speech, pp. 189-216. New York: Springer-Verlag.

OHALA, John (1990).The phonetics and phonology of aspects of assimilation. [And: A response to Pierrehumbert’s commentary] In J. Kingston; M. Beckman (eds.). Papers in Laboratory Phonology I: Between the grammar and the physics of speech, pp. 258-273.Cambridge: Cambridge University Press.

PIGGOTT, Glyne L. (1992). Variability in feature dependency: the case of nasality. Natural Language and Linguistic Theory 10: 33-77.

PRINCE, Alan; SMOLENSKY, Paul (1993). Optimality Theory. Ms. RODRIGUES, Aryon D. (1986). Silêncio, Pausa e Nasalização. Anais do Encontro Nacional de Linguística 8:153-159. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica.

PRINCE, Alan (2003). Silêncio, nasalidade e laringalidade em línguas indígenas brasileiras. Letras de Hoje 38(4):11-24.

SALANOVA, Andrés (2001). A nasalidade em Mebengokrê e Apinayé: o limite do vozeamento soante. Dissertação de Mestrado em Linguística. Campinas, SP: Instituto de Estudos da Linguagem,Universidade Estadual de Campinas.

SALANOVA, Andrés (2003). Nasality in Mebengokre and Apinayé. Colloque International Des Répresentations aux Contraintes / International Conference From Representations to Constraints. Université de Toulouse-Le Mirail. 7-11 juillet.

SANDALO, Filomena (1987). Glides e Nasalização. Revista Letras 6: 13-21. PUCCAMP.

SANDALO, Filomena (1989). Aspectos da língua pirahã. Dissertação de Mestrado em Linguística. Campinas, SP: Instituto de Estudos da Linguagem,Universidade Estadual de Campinas.

SHELDON, L. (1977). A Pedagogical Grammar of Pirahã. Ms.

SHELDON, Steven N. (1974). Some Morphophonemic and Tone Pertubation Rules in Mura-Pirahã. International Journal of American Linguistics, vol. 40(3): 279-282.

STERIADE, Donca (1987). Redundant Values. In A. Bosch, B. Need and E. Schiller (eds.). Papers from the Parasession on Autosegmental and Metrical Phonology, pp. 339-362. Chicago: Chicago Linguistics Society.

STERIADE, Donca (1993) Closure, Release and Nasal Contours. In M. Huffman; R.Krakow (eds.). Nasals, Nasalization and the Velum: Nasalization Velopharyngeal, vol. 5: 401-470. Series Phonetics and Phonology. San Diego: Academic Press.

STERIADE, Donca (1995). Underspecification and Markedness. In John A. Goldsmith (ed.). The Handbook of Phonological Theory, pp. 114-174. Cambridge, Ma: Basil Blackwell.

STORTO, Luciana (1999). Aspects of a Karitiana Grammar. MIT Ph. D. Dissertation.

ZOLL, Cheryl C. (1998). Parsing below the segment in a constraint-based framework. Stanford: CSLI Publications.

A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.