Resumo
Neste artigo, temos por objetivo demonstar que língua Tenetehára (Tupí-Guaraní) projeta propriedades verbais em estruturas nominalizadas. Tal fato demonstra que há um paralelismo formal entre verbos e nomes. Com base nesta hipótese, mostraremos que as codificações associadas tipicamente a verbos ocorrem em sintagmas nominais. Mais precisamente, propomos que os sintagmas nominais recebem morfologias funcionais capazes de codificar categorias de tempo e de aspecto. Para isso, focalizamos principalmente em processos de nominalizações que se dão por meio dos morfemas {-haw}, {-har}, {-ma’e}, {-pyr} e {emi-}.
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