Resumo
Este artigo reconstitui na escrita de dois pensadores políticos florentinos da época as guerras da Itália, Maquiavel e Francesco Guicciardini, os usos da memória. A análise mostra como a vontade utilitária da historiografia florentina, que pretende ser útil a cidade e a comunidade de cidadãos, é afetada pelas guerras, sendo conduzida a pensar abertamente a história como história política do presente, a politizar a memória, a compreender que há na sua própria definição uma questão importante. O que é digno de memoria é então o que permite pensar a "qualidade do tempo", isto é, fornecer ferramentas de pensamento adaptadas aos problemas do presente.
Referências
Francesco Guicciardini, Storia d'Italia, I, 1 ("potra ciascuno prendere molti salutiferi documenti...)
Jean-Louis Fournel et Jean_ Claude Zancarini, La politique de l'experience, Savonarole, Guiciardini et le republicanisme floretin, Alessandria, Edizioni dell'Orso, 2002.
Ricordi, B 35: "Ces avertissements sont des regles qu'on peut ecrie gouvernes autrement, peuvent difficilement s'ecrite ailleurs que dans le livre du discernement."Sur cette question, if faut considerer egalement les formulations des ricordi.
Ricordi, C 9: " Lisez souvent et considerez bien ces avertissements parce qu'il est plus facile de les connaire et des les compreendre que de les observer: et cela sera plus facile si vous prenez I'habitude de les garder toujours frais dans votre memoire".
Ricardi, C 143: " II me semble que tours les historiens, sans exception aucune, ont fait une erreur: ils on neglige d'ecrire bien des choses qui, en leur temps, etaient connues, parce qu'ils les presupposaient conues".
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