Resumo
O presente texto analisa as distintas acepções de dramaturgia, contextualizando como o conceito sofreu modificações ao longo do tempo, tornando-se mais complexo e amplo. Além disso, discute de que forma a noção de dramaturgia expandida interferiu na compreensão e nas metodologias da historiografia teatral. A reflexão apoia-se em pensadores como Bernard Dort, Carlo Ginzburg, Stela Fischer, Patrice Pavis, entre outros.
Referências
ARTAUD, Antonin. Linguagem e vida. São Paulo: Perspectiva, 2006.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1997.
DORT, Bernard.“A representação emancipada”. Sala Preta, São Paulo, v. 13, n.1, p. 47-55, jun. 2013.
FISCHER, Stela. Processo colaborativo e experiências de companhias teatrais brasileiras. São Paulo: Hucitec, 2010.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008.
A revista Pitágoras 500 utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.