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Pelas vestes de Oxum
No lado direito da imagem vê-se uma mulher com cabelos trançados e blusa verde. A mulher é jovem e negra, e está olhando para o lado esquerdo da imagem, onde se vê um objeto circular esfumaçado. Uma luz vinda do canto direito ilumina o rosto da mulher.
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Palavras-chave

Candomblé
Ritual
Figurino

Como Citar

DIAS, Luciana da Costa; GARCIA, Thais Soares. Pelas vestes de Oxum: ancestralidade e memória em cena. Pitágoras 500, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 177–188, 2020. DOI: 10.20396/pita.v10i1.8658740. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/pit500/article/view/8658740. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Embora uma das mais importantes matrizes culturais brasileiras, a matriz africana é muitas vezes relegada à segundo plano, sobretudo na história do teatro, onde aparece marginalmente. Justamente por isso, escolhemos discutir aqui relações possíveis entre figurino, ancestralidade e memória, a partir do espetáculo Oxum (2018), do NATA, escolhido pelo caráter extremamente simbólico de seu figurino, que transita liminarmente entre o ritual e o teatral.

https://doi.org/10.20396/pita.v10i1.8658740
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Referências

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Copyright (c) 2020 Luciana da Costa Dias, Thais Soares Garcia

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